Capítulo 4 - Primeira Conversa

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Chego no outro dia e na minha carteira sentado está a criatura, esperando parecendo um cachorrinho perdido. 

Eu - Pois não?

José -Bom dia, não fale como se não me conhecesse, porque me ignorou a noite toda ontem, nem nos falamos.

Eu - "Como se eu não te conhecesse"? Mas eu não conheço você menino, mal acabo de chegar e você me chama.

José - Não deveria ter feito? Você nem me respondeu cara

Eu -Cara digo eu mano, não estou falando disso, achei super legal você te me chamado para mostrar simpatia, mas você me esconde o jogo, não nos falamos pessoalmente, você não tem a ternura de me falar um oi decente pessoalmente.

José - Quando eu fui falar com você, me ignorou.

Eu - Ignorei nada, eu disse "oi" não disse, sai do meu lugar, não te conheço.

José - Porque fala isso?

Eu - Porque? Como assim porque? Deveria saber o que as pessoas falam de você, nunca viu jornal? As noticias nunca param.

José - Mas você nem me conhece, não tire conclusões.

Eu -Exatamente, não te conheço, então antes de eu a tira-las me faça te conhecer, porque os boatos estão feios para você meu amigo. 

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Saio andando para o intervalo e escuto ele brigando com os amigos.

José - Tinha que chegar nos ouvidos dela isso?

Pessoa - Cara a gente não fez nada, não da pra esconder a realidade.

José - Mas mano, eu quero o bagulho, não dava pra calar a boca da porra dessa gente?.

Me sinto confusa - Mas que bagulho é esse que ele fala?

Não converso com ele o resto da manhã e vou embora, ele tenta se comunicar com gestos e olhares e fingo demência. 

Chego em casa e meu pai está para me ver....

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