11h25

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  Já passavam das 11h da noite e ela ainda não havia chegado. Não mandara uma mensagem, uma ligação, não havia tido notícias suas além da mensagem deixada sobre a mesa, numa pequena carta selada com cera e seu nome no brasão "Lavado, penteado, arrumado, nu e de joelhos a porta. É assim que o quero quando adentrar a casa espero ter sido clara o suficiente.". Ao ler, suspirei e mordi os lábios de tesão sussurrando por impulso "Sim, senhora." em sequência. Com a semana era a minha semana de cãozinho, fiz o que deveria.
  Arrumei minha casinha, uma gaiola de tamanho mediano com travesseiros, almofadas, lençois e mais alguns objetos que me ajudavam a dormir. Limpei meus potes de água e ração, separei a coleira e a guia no nosso quarto de brincar, arrumei a casa, e as horas que me restavam eu cumpria as tarefas da faculdade, até anoitecer, como ela geralmente encerrava o expediente as 9h30 da noite, o percurso durava 40 minutos, neste momento fui fazer tudo que me foi ordenado. Banho tomado, sem um único pelinho, cabelo bem escovado e arrumado, meu plug de cãozinho colocado, orelhinhas no lugar e.....bem....não me julguem por desobeder a ordem de "nu" mas a minha mais nova aquisição era de uma renda tão macia e me caia tão bem..que não resisti. Coloquei a calcinha de renda preta, delineador, máscara e passei o batom vermelho, não me importava se sairia fácil ou não, ela adorava borrar, principalmente quando as lágrimas desciam.

  Logo após minha última olhada no rélogio de badalar para conferir as horas, 11h53, escuto a maçaneta girar. Eu deveria estar de joelhos, eu deveria estar nu, eu deveria estar comportado....mas....algo gritava em meu peito tão mais alto que só esperei pela sua reação.

  A mulher alta de cabelos longos e negros parou a porta, me analisando, observei sua sobrancelha erguer, seu peito inflar e sua respiração ser solta devagar. Ela passou reto e foi direto para o banheiro no andar de cima, seu banho foi longo, quase uma hora dentro daquela banheira, do hall de entrada eu escutava seus gemidos, não era justo, mas era minha primeira punição. Como já era um jogo perdido...ignorei a regra de esperar por sua ordem para me mover e subi para o seu quarto. Caminhei à cama e fiquei de quatro quando subi. Ao lado da cama, sobre o criado mudo, ficava um consolo com uma estrelinha em sua ponta. Mordi os lábios pensando se deveri....bem..."dever" definitivamente não constava ali, pois obviamente eu sequer deveria me encontrar naquele quarto, mas de toda forma, tirei o plug, coloquei um pouco do lubrificante que acompanhava o brinquedo sobre a peça e comecei a me foder, oh...Oh céus...era tão...tão bom...tentei conter os sons que saíam da minha boca. Gemidos manhosos, meu pau sendo apertado pelo tecido delicado me fazia arfar ainda mais. Entretanto parei quando a vi pelo reflexo do espelho. Ela estava contida, trajando apenas o robe de seda em um preto noite, ela estava atôtina, eu nunca havia ido tão longe.....mas estava sedento pelo castigo.

  Ela veio até mim, tocou meu rosto, o erguendo e proferiu a seguinte frase:

  -Acho que sabe o que acontece com vadiazinhas como você. Certo, mocinho?

  Engolindo seco, sentindo meu pau gotejar respirei fundo e respondi:

  -Eu... eu gosto de provocá-la, minha senhora... M-mas garotos que provocam.. - comecei a falar, entretando a cada palavra eu voltava e me foder e tentava não gemer - recebem o nome de garotos malvados... e... - cada vez mais rápido...cada vez mais forte..  garotos... malvados... - um sorriso se formou em meus lábios completando a frase - merecem ser... - uma ultima estocada forte e senti a porra jorrar contra o tecido preto da calcinha - punidos. - mordi os lábios observando a minha dona. -

  A mulher estava vermelha. Não sabia dizer ao certo se era de raiva, tesão... Em segundos ela enrolou meu cabelo em seus dedos e o puxou, me obrigando a retirar o brinquedo e ficar de pé. Me guiou até o nosso quarto, pegou a coleira na prateleira onde eu deixara, junto a guia e, colocou em meu pescoço com certa violência o que me fez gemer. Com duas fitas amarrou meus braços atrás das costas, unidos e puxou a guia me levando à quina da cama de dossel, onde existia uma bancada de madeira a altura da minha cintura, me deitou sobre ela, amarrou a coleira na grade para que me mantesse curvado e esperei. Ouvi o pouco do som dos saltos pelo encarpetado vermelho do chão, logo depois um "ziiiip" segundos depois outro "ziiiip", nunca havia engolindo tão seco em toda a minha vida. Pouco depois, senti suas mãos em meu cabelo, erguendo minha cabeça o quanto fosse possível e ouvi as palavras enquanto sentia o pau de material macio roçar a minha entrada, ainda melada pelo gozo da minha deliciosa desobediência

  -Se quer desobedecer ordens como uma putinha barata, vai ser fodida como uma verdadeira putinha. - ela sussurrou ao meu ouvido e senti o tapa estalado em meu rosto, respirei fundo. Ouvi o som do lubrificante sendo derramado, o frio leve ao tocar o lugar sensível, e o som do pau sendo lubrificado, para então, sem aviso previo eu me senti invadido e então, aberto -

  A cada nova estocada eu gritava, gemia, e me contorcia o quanto dava. Suas unhas em minha pele, a rasgando me tiravam lágrimas, tanto de prazer quanto de dor, meus olhos ardiam pela maquiagem que se derretia, o batom já estava borrado com suas tentativas de me fazer calar a boca. Os tapas desferidos contra a minha bunda ardiam e queimavam como fogo. A cada sensação e ação eu sentia meu pau pulsar. Mas eu sabia, naquela noite, eu não gozaria.

  Assim que notou meu limite, se retirou de mim e deu a volta indo a cama, se ajoelhou, limpou com lenços o brinquedo e então, limpinho, puxou-me pelo cabelo, fazendo com que minha boca fosse de encontro a ele, o senti ir fundo em minha garganta várias vezes, me fazendo engasgar, as lágrimas escorriam mais rápido desta vez, o sorriso em seu rosto me fazia arrepiar por completo

  -Exatamente, cachorra. Deve chupar tudo, engolir até onde não der mais. Não era isso que queria? Ser tratado como uma puta? Agora chupe, vadia.

  Ela dizia enquanto puxava e empurrava minha cabeça, rápido, o bom daquele brinquedo, é que vinha com um em outra ponta, enquanto os micro sensores sentissem os movimentos e fossem aquecidos com algo, moviam a outra ponta o fazendo vibrar, então logo ela gemeu alto ao gozar e o retirou de minha boca, por pouco não aconteceu uma tragédia, mas cospi até a ultima gota para poupar o acidente.

  Ela saiu da cama, foi ao banheiro, retirou a peça deixou sobre a pia em um gesto de "Limpe tudo isso" e foi para o quarto se deitar. Ela geralmente dormia no meio da cama, mas naquela noite, quando fui me deitar após terminar de limpar absolutamente tudo, inclusive lavar a calcinha nova... havia um espaço na cama, ouvi dois tapinhas e entendi, fui até lá com cautela e me deitei, de frente para ela. Ela abriu os olhos sorrio para mim, para em seguida desferir um tapa em meu rosto e erguê-lo com o indicador

  -Isso jamais se repetirá, eu fui clara? -ela perguntou olhando-me nos olhos-

  -Sim, minha senhora..... - mordi o lábio mas ela me trouxe para perto, me virando, deixando-me de costas para si. Me encaixou em seu corpo e dormi com sua mão em minha bunda e a outra acariciando os fios do meu cabelo -

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𝕋𝕙𝕖 𝕃𝕚𝕥𝕥𝕝𝕖 𝔻𝕖𝕤𝕠𝕓𝕖𝕕𝕚𝕖𝕟𝕔𝕖Onde histórias criam vida. Descubra agora