Dreams Come True 🌸 Michaeng 🌸

Cap III: Primeira Vez Para Tudo✨

******Jeongyeon ******

"Nunca pensei presenciar algo desse género. Foi irado!", penso enquanto saio do refeitório, enterrando as solas das sapatilhas no jardim do Campus.

Tenho nacos de comida no cabelo, o que me obriga a sacudir a cabeça, atirando o alimento por toda a parte.

Avisto Jhiyo sentada  no único banco com sombra disponível, terminando seu almoço.

Desde que aprendeu a cozinhar, ela jurou que nunca mais comeria na cantina.

Nayeon, que se encontra de pé à sua frente, gesticula com entusiasmo enquanto metralha a amiga com palavras.

Me aproximo delas, entusiasmada, porém de forma a que apenas Jhiyo se aperceba de minha presença.

– Está tudo saindo como planeei. – Nayeon afirma, distraída. – Em breve os novatos também me vão amar. Vai ser a festa do ano!

– Você fala isso todos os anos Nay. – Jhiyo responde, soltando um riso.

Levo o dedo indicador à boca, pedindo silêncio a Jhiyo, para que não me delatasse.

– Eu sei que todos os anos digo isso, mas esse ano vai o fundamental quase todo! Talvez exagerei, mas...

– OOH-AHH!! – grito, segurando Nayeon.

Ela pula como um coelho assustado, saltitando para longe. Eu e Jhiyo gargalhamos que nem crianças.

– Pára de fazer isso! Dessa vez me assustor real. – Nayeon reprime, me dando tapas no braço.

– Vocês nem vão adivinhar o que acabou de acontecer... – exclamo, animada.

– Brriiiimmm!!!

Nem acabo a frase e o celular de Nayeon emite sinais sonoros, me interrompendo.

– Tem estado assim o dia todo. – informa Jhiyo.

– Não tenho culpa de ser irresistível e a galera querer minha atenção. – Nay returque, jogando a mão ao bolso, para pegar o celular.

Eu reviro os olhos quase involuntariamente, não deixando de sentir uma pontada de curiosidade para saber quem lhe mandou mensagem.

– Vamo ver e é mensagem da companhia telefónica, pedindo para Nay mudar de tarifário. – respondo debochando.

– Você tá com ciúmes que eu sei. – Nayeon dispara. – Admite que me ama, e eu penso se te falo quem é.

– Eu literalmente venderia você por um pacote de batata frita expirada. – respondo, fingindo indiferença.

Nayeon me mostra sua língua rosada, como sinal de desdém. Ela vive me fazendo isso, desde criança.

Seu celular toca novamente, e ela atende dessa vez, prendendo o aparelho entre o ouvido e o ombro.

A dentuças se aproxima de mim, ao mesmo tempo que alguém fala do outro lado da linha.