Capítulo 3

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SETOR NULO
Capitulo 3

Hana narrando

Saio do quarto do Ikki e vou em direção aos outros quartos continuar com o meu trabalho só dei uma pausa pro lanche. Quando terminei tudo fui pro meu quarto tomar uma ducha quente e me joguei na cama.

Eu tô exausta

Eles realmente exageraram no castigo... Na maioria das vezes eles mandam lavar os pratos ou se não limpar o salão, eles nunca deram um serviço tão pesado. E pior que não é a primeira vez que sou castigada algumas vezes eu quebro as regras sem querer e são raras as que eu consigo me livrar.

Não lembro de nada da minha vida desde que cheguei no setor. Esse é um dia que eu nunca vou esquecer.

~flashback on~

Abro meu olhos e sinto uma forte dor de cabeça me forçando a fecha-los de novo, tento novamente dessa vez mais devagar pra me acostumar com a claridade mas minha cabeça continua doendo. Escuto algumas vozes ao meu redor

--- Olha Ymir, parece que a bela adormecida está acordando -- olho para o lado e percebo que estou com a cabeça escorada em uma moça muito bonita, eu sinto que ja vi ela em algum lugar... Ela tem seus cabelos brancos e os olhos são tão azuis quanto o céu. Levanto minha cabeça bem rapidamente fazendo com que ela doa mais.

--- Como você está querida? -- ela pergunta com a voz bem calminha

--- Minha cabeça ta doendo... Quem é você? -- Seus olhos arregalam levemente como se estivesse surpresa pelo que disse mas logo se recuperou.

--- Meu nome é Sasha, e o seu querida?

Meu nome? Qual o meu nome? Eu não lembro.

--- E-Eu não lembro -- gaguejo. Minha cabeça começa a doer novamente. Por que? Por que não consigo me lembrar de nada?

A encaro e ela está com um sorrisinho triste no rosto

--- Seu nome é Hana...

--- Como você sabe? E se você sabe por que perguntou? -- Eu nunca vi essa mulher na minha vida, como ela sabe meu nome? Se é que esse é meu nome... Sinto um frio na barriga. Eu estou com medo... -- Pra onde está me levando? -- Só agora reparo que estamos dentro de um carro.

--- Calma querida -- Ela responde rindo -- eu não vou lhe fazer nenhum mal, e já estamos chegando.

--- Presidente nós chegamos -- o motorista responde enquanto estaciona o carro

--- Viu? Olhe só, nós ja chegamos -- ela diz com um sorriso no rosto.

Quando saímos do carro percebo que tem mais 4 crianças em frente a uma casa enorme. O motorista estende a mão pra mim e mesmo com medo eu aceito, ele me leva até a frente da casa.

As crianças que estavam ali estavam bem acabadas, não que eu não esteja. Meu corpo está com vários arranhões mas eles não doem. Uma das crianças estava pálida e coçando o nariz direto, parecia gripada, outra tinha seus olhos vermelhos e suas mãos estavam enfaixadas, cada criança tinha alguma coisa estranha.

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