Chapter one

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— Droga, droga, DROGA! — Baekhyun repetia a mesma palavra, caminhando de um lado para o outro naquele pequeno apartamento.

Só poderia ser brincadeira de mau gosto que haviam feito consigo, era a resposta mais viável. Com certeza o resultado estava errado, sim, havia chances dele está errado e ser um alarme falso! Se prendia aquela crença, pois não podia, em hipótese alguma, está grávido. Ainda era novo, estava no quarto mês de trabalho em uma empresa de jogos virtuais e com sua vida entrando nos eixos. Não, ele não poderia carregar um ser dentro de si.

Jogou o objeto contra a parede, furioso com o resultado que ele havia lhe dado. Mas então, outros sentimentos ruins lhe preencheram. Os sentimentos de dor e culpa. Sentou-se no chão e abraçou os joelhos contra seu peito, um pranto baixo sendo iniciado.

— Por favor, diga que isso é um pesadelo. — O Byun dizia para si mesmo, o choro aumentando gradativamente.

Sabia quem era o pai do feto, mas não poderia, de forma alguma, procurar a pessoa ou até mesmo revelar para seu melhor amigo quem era. E era essa a parte mais complicada de seu dilema: não poder contar para Kim Minseok, seu melhor amigo, sobre sua gestação. Ele, com certeza, notaria as mudanças em seu corpo e não tardaria a associar elas a gravidez. Mas tinha que escondê-la, não somente por ela em si, mas por quem ajudou a ocasioná-la.

Kim Minseok e Byun Baekhyun moravam juntos em um pequeno apartamento em Seul. O Kim era um alfa de 25 anos e o Byun era um ômega de 23. Nenhum dos dois tinham companheiros, então ajudavam um ao outro em época de cio. O alfa trabalhava em uma famosa revista na coreana e nas horas vagas, era fotógrafo. A revista era de entretenimento, contando fofocas das vidas de famosos e políticos. E era por isso que o mais novo não poderia dizer quem era o dono do sêmen que havia ocasionado sua gravidez.

Tinha medo da reação das pessoas e da reação do amigo. Contudo, não recorreria ao aborto, por mas que estivesse assustado e confuso. Mas se não fosse aquele maldito cio ter vindo na hora errada, nada daquilo teria acontecido.

Algumas semanas atrás

O ômega estava encarando o micro-ondas com um olhar desafiador, contando os segundos para sua fatia de pizza terminar de esquentar.

— Yaaah!. — Gritou contente por algo banal – pelo aquecimento de sua fatia de pizza. Pegou a fatia e a abocanhou até chegar a sala de estar, se jogando no sofá e ligando a TV. Todavia, teve sua atenção interrompida com o ataque de uma súbita dor. — Ah! — Gemeu rouco ao sentir pontadas de dor em seu baixo-ventre.

Não, não poderia ser, está cedo demais. O jovem pensou consigo mesmo. Quando enfiou a mão dentro de sua calça, sentiu o líquido pegajoso escorrendo entre suas pernas, lhe arrancando um gemido quando seu indicador tocou próximo a sua entrada. Havia entrado no cio. Correu em direção ao seu quarto, apanhando seu celular e ligando para a pessoa que, com certeza, saberia lhe dar conselhos em uma hora daquelas. Precisou esperar alguns segundos até a pessoa atender.

"Baek?"

"Min, veio cedo."

"O que veio cedo?"

"Ah, Min...me-meu cio."

"Seu cio? Como assim? Ele não viria daqui a 3 semanas?!"

"Uhum, mas eu não sei porque veio tão cedo. Min, vem logo, quero sentir seu...Ah, Min."

Baekhyun gemeu arrastado entre a ligação, sentindo um formigamento em seu corpo, que se contorcia sedento por alguém que pudesse lhe saciar.

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⏰ Última atualização: Apr 19, 2020 ⏰

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O filho do prefeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora