Dating the Playgirl - Jenlisa

Obrigada

Lisa POV

"O que é esse barulho?". Eu gemi. Abri lentamente os olhos e vi pessoas de jalecos e roupas de hospitais caminhando por toda parte.

Tentei levantar a cabeça, mas parei assim que senti que doía como o inferno.

"Aaaaggh!". Eu amaldiçoei e levantei minhas mãos na minha cabeça. O que diabos é isso?

"Por favor, deite-se". A mulher de jaleco ordenou.

"O que está acontecendo?". Eu perguntei.

"Você veio da TC, querida. Eu sou a enfermeira Jackie. Por favor, tente descansar. Só vai piorar se você não conseguir". Ela me falou e saiu com pressa, provavelmente para atender outras pessoas.

"Espere... o que é uma TC? Onde...". Eu tentei chamar a enfermeira de volta, mas ela apenas fechou a cortina em mim. Eu podia ouvir pessoas gritando. Eu simplesmente as ignorei, deitei e olhei para o teto tentando lembrar o que aconteceu.

Ótimo. Apenas ótimo. Meu carro provavelmente deu perde total. A polícia provavelmente pensou que eu estava bêbada. Eu poderia muito bem morrer agora.

"Bom dia, senhora". Boris abriu a cortina do meu cubículo.

"Já é de manhã? Por favor, não me diga que estou dormindo há dois dias ou algo assim".

"Você ficou inconsciente por apenas duas horas. Você está no pronto-socorro, senhora". Boris respondeu calmamente.

"Essas são boas notícias". Eu me senti um pouco aliviada.

"Como está se sentindo, senhora?". Ele perguntou.

"Estou com fome. Ainda estou de ressaca. Estou presa aqui. Como acha que estou me sentindo?". Eu soltei, claramente frustrada.

"Muito bem. Só para que você saiba, eu cuidei do carro. O seguro vai dar uma olhada nesta manhã". Ele me informou.

"O que aconteceu com ele, afinal? E o idiota que quase me matou?".

"Não se preocupe. A polícia e eu chegamos a um entendimento mútuo". Ele disse diretamente.

"O que você fez, Boris?". Eu olhei para ele seriamente.

"Apenas descanse para que eu possa te levar para casa". Ele me garantiu.

"Espere... Você disse ao pai que eu estou aqui?". Agora estou preocupada.

"Eu tive muito tempo para pensar no que dizer para ele, mas a enfermeira Jackie disse que você estava acordada. De qualquer forma, eu vou apenas...". Boris pegou o telefone do bolso.

"Não. Nós não queremos que nós dois tenhamos problemas agora. De um jeito ou do outro, eu mesma direi a ele". Eu interrompi. "O que o médico disse, afinal?". Eu perguntei.

Ele se sentou em uma cadeira ao meu lado e disse: "Você tem um pequeno hematoma na testa. Portanto, o curativo que você não deve continuar tocando. E você acabou de escanear sua cabeça para ver se seu cérebro está bom".

"Quanto tempo temos que esperar?". Eu questionei, tentando não tocar no curativo irritante na minha testa.

"Os resultados serão divulgados em pouco tempo". Ele respondeu.

"Espere. Não me diga que está por toda parte essa notícia?". Eu entrei em pânico.

"Na verdade, não. Temos muita sorte, não temos, senhora?". Ele perguntou sorrindo.

"Sorte, tudo bem. Eu quase morri". Dei de ombros.

"Sorte que você sobreviveu, senhora. Poucas pessoas saem de acidentes com meras cicatrizes". Ele afirmou em tom prosaico.