04|LA NOTTE PRIMA

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Esta é a parte de mim
que você nunca vai tirar de mim, não.
Lance suas pedras e seus paus,
lance suas bombas e golpes,
mas você nunca destruirá a minha alma
— Katy Perry.

Era a noite antes da batalha, estavam todos reunidos na floresta próximo a casa dos Cullen.

Jacob quem estava montando a fogueira para os aquecerem na noite fria, Benjamin, com seu dom o ajudou a acendê-la.

— Isso é que é bom — sorriu Jacob, se sentando ao lado de Benjamin no tronco próximo a fogueira — A velha fogueira pré batalha... Contar histórias de guerras. Ou só ficar em pé parecendo uma estátua.

Benjamin riu do comentário de Jacob, olhando para os outros vampiros que estavam próximos as árvores.

— Diga o nome de qualquer batalha americana — falou Garrett, se juntando ao grupo em volta da fogueira — Eu estive lá.

Eleonora sorriu, se sentado ao lado de Garrett.

— Little Bighorn — falou Jacob, sem pensar duas vezes.

— Fiquei a um triz de morder Custer... — lamentou o homem — Os índios o pegaram primeiro.

— Tente a invasão de Oleg em Constantinopla — sorriu Kate, se sentando no colo de Garrett — Ele não ganhou sozinho.

— Estão falando de batalhas? Que tal a guerra dos onze anos? — questionou um dos irlandeses, se juntando ao grupo — Ninguém faz rebeliões como os irlandeses.

— Vocês perderam a guerra dos onze anos — comentou Eleonora, franzindo as sobrancelhas.

— Sim, mas foi uma rebelião do caramba!

Então Eleonora sorriu, se lembrando de uma batalha em que participara.

— Agosto de mil novecentos e quarenta e três... — começou a mulher, sorrindo ao olhar para a fogueira — Segunda Guerra Mundial... Eu fiz questão de ir até a Itália lutar... Estive a um passo de matar o capitão das forças britânicas, jamais deixaria a Itália ser conquistada por aqueles vermes...

— Uma mulher sedutora mata qualquer homem com apenas um olhar — sorriu Garrett, olhando nos olhos de Kate.

— Não foi assim tão simples... — suspirou a mulher.

Então Garrett começou a falar mais sobre batalhas e com o passar do tempo mais vampiros se juntavam em volta da fogueira.  Era a vez de Vladimir e Stefan contarem suas histórias de batalha, todos queriam ouvir.

— Quando governávamos, tudo vinha até nos... Presas, diplomatas, pedintes. Tamanho era nosso poder — começou Vladmir — Mas nunca usamos auréolas e nos chamávamos de santos.

— Éramos honestos sobre o que éramos — suspirou Stefan — E continuamos assim por muito tempo. Não sabíamos que estava começando a mudar. Talvez os Volturi tenham nos feito um favor... quando queimaram nossos castelos.

— Esperamos por mil e quinhentos anos... para devolver o favor — falou Vladmir, o ódio eminente na voz, seu olhar direcionado a Eleonora, que suspirou.

A mulher se levantou de onde estava e se juntou a Esme, Rosalie e Emmett. A mulher deitou a cabeça no ombro da mãe adotiva, que sorriu docemente.

PECCATOOnde histórias criam vida. Descubra agora