Adiel se encontra em uma cama que parecia ser feita de pele de animal junto de sua mãe, ele estava sendo segurado por uma linda mulher de aparentes 26 anos de idade, seus longos cabelos loiros chegavam até sua cintura sendo que as pontas mudavam para a cor preta, com no mínimo 1,76cm, seu corpo era atraente para qualquer homem que parasse para olhá-lo fazendo Adiel se sentir um pouco desconfortável perto dela mesmo que fosse sua mãe.
"Meu pequeno Adiel, espere até seu pai ver você." - Ela falou enquanto pegava a mão dele para segurá-la, neste momento Adiel percebeu um detalhe ao qual ele não havia percebido antes.
'Porque minhas mãos são azuis escuros? E por que ela é tão escamosa?!' - Perguntou-se enquanto olhava sua outra mão mais atentamente, sua mãe percebendo tal curiosidade mostrou a mão dela à Adiel também, sua mão era humana, até aquele momento, quando aproximou sua mão de seu filho ela parcialmente saiu de sua transformação mostrando para Adiel sua mão negra e escamosa.
'Então essa é a verdadeira mão dela.' - Adiel pegou com suas duas mãos a de sua mãe e abraçou seu braço que não estava transformado, fazendo sua mãe rir um pouco com as ações de seu filho.
Enquanto sua mãe o acariciava em seu rosto ele sentia partes que não deveriam estar em sua face, ele sentia uma boca que parecia ter três lábios ou era oque ele pensava, e uma espécie de máscara ao redor de seus olhos, a primeira coisa que ele notou era que ele parecia ter seis olhos, por ter seis pontos de visão diferentes, ele conseguia movê-los parcialmente ainda.
Mas o mais importante que estava passando pela sua cabeça agora. 'POR QUE DIABOS EU TO ABRAÇANDO A MÃO DELA?!' - Seus movimentos por hora pareciam ser inconscientes controlados pela intuição de querer estar mais perto de algo igual a si mesmo ou de seus pais, provavelmente algum tipo de mecanismo de defesa do cérebro não desenvolvido ainda?
'Mas porque eu consigo pensar e sentir meu corpo se ele está em um estado tão prematuro? Pode ser algum tipo de subconsciente onde eu me localizo agora?' Seus pensamentos borbulhando dentro de uma cabeça tão pequena só poderia levar à um estado de mente confusa sobre toda a situação ao seu redor mesmo que não expressa-se com seu corpo ou emoções faciais, se é que ele poderia demonstrar alguma. Mais perguntas sobre sua fisiologia e anatomia, o quão diferente seria ser um metamorfo?
'Por hora, tudo que me resta é esperar meu corpo se desenvolver, quem sabe se tiver sorte eu consiga absorver um pouco de informação sobre o mundo que vivo e sua cultura. Agora que paro para repensar, como eu consigo entender oque ela fala?' Soltando um suspiro mental sobre a pergunta ele decide apenas aceitar achando ser algum tipo de característica especial de sua raça.
- Um ano depois. -
Parece que demorou uma eternidade, mas finalmente eu consegui. Eu finalmente consigo me mover independentemente de meu cérebro não desenvolvido, meus primeiros sinais de que posso me mexer individualmente dos meus instintos estão aparecendo já posso controlar meus braços e pernas até certo ponto, minhas cordas vocais estão melhorando desde a primeira vez que tentei falar, ainda posso fazer apenas alguns grunhidos não distinguíveis mas estão melhorando, algumas palavras conseguem sair da minha boca por pratica mas outras ainda estão indisponíveis por agora, não é como se conseguisse conversar mas posso pelo menos agir como um bebê 'normal' e tentar falar palavras como 'mamãe' e 'papai'.
Isso quer dizer uma coisa. Eu estou entrando na 'Adolescência do bebê' ou pelo menos eu acho que era chamado assim, seria por volta dos dois anos de idade, mas parece que metamorfos têm um desenvolvimento um pouco mais rápido que o humano mesmo que não seja por muita coisa.
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Uma Metamorfose Profética
FantasyAdiel Montelurco, uma pessoa amável e adorado por muitas pessoas em sua cidade e escola, alguém em que você sempre podia confiar. Mas toda essa reputação vinha de uma máscara que ele colocara em seu rosto todo dia antes de sair de sua casa, ele pod...