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Amelia Montenegro
Seguro meus cabelos, afastado do rosto enquanto o vomito sai da minha boca, me sento no chão do banheiro, limpo minha boca com costas da mão, tentando lembrar onde estava, mas a dor de cabeça me faz fecha os olhos e para tentar racionar naquela manhã, que mau começou, mas já podia se considerar que estava uma merda das grandes.
Me levanto quase sem forças, vou para pia do banheiro lava o rosto e boca, olho meu reflexo no espelho, vendo meu estado deplorável, batom borrado, os olhos com olheiras escuras e roxeadas do uso dos óculos, talvez das noites em claro no Trabalho de Conclusão do Curso de contabilidade. Abro a torneira lavo o rosto tirando qualquer vestígio de maquiagem no meu rosto.
Nada que pouco de corretivo não resolva. - pensei olhando meus olhos que mostrava se cansados para meu reflexo, tento procura algum indício da garotinha de 15 anos que sonhava em se forma em medicina antes de tudo acontecer, afasto as lembranças, vou com passos vacilantes em direção para fora do banheiro, meus passos lentos passando pelos corpos inconscientes das pessoas alcoolizadas que dormia no chão em meio ao vomito e garrafas de bebida vazia, meu olhar procurar por um lugar para me sentar enquanto espero o motorista chegar com uma munda de roupa para mim.
Já posso escutar as palavras da minha mãe para minha noite de bebedeira, mas a única coisa que queria naquela manha era dormi ate outro dia sem precisa ir naquela maldita festa. Puta que pariu como doí minha cabeça! Passo as mãos tremulam nos meus cabelos negros, fecho os olhos sentindo ânsia de vomito vir com força, mas me controlo para não colocar meus órgãos para fora, mas uma vez naquela maldita manhã.
Encosto a cabeça na parede la fico meio encostada a parede, tentado me manter acordado esperado pelo motorista. Cheiro de vomito faz me estomago embrulhar, mas uma vez a ânsia de vomito ataca novamente. Indireto corpo vou, ate cozinha, no caminho encontro, mas bêbados dormido no chão gradualmente lembro onde estou, estava na casa de um aluno de engenharia que deu uma festa para comemora alguma besteira, mas era só desculpa para ingerir álcool. Entro na cozinha que estava uma zona, repleta de latas de cerveja, garrafas vazias, vomito para todo lado, aquilo era demais para mim, corro para pia solto vomito pelo ralo sentindo uma vertigem, me seguro na torneira, me recuperando, abro a torneira lavando pia que não tinha culpa de minha ressaca, depois meu rosto, tento me recupera, mais me sentia pele do meu rosto, mas fria como se cor dele fosse embora, passo língua pelos lábios ressecados. Vou à geladeira pego uma garrafa de água, bebo tentando me recupera da ressaca.
Quando foi que deixei minha vida toma este rumo? Se minha visse meu estado ela teria um ataque e depois arrancaria meus cabelos, talvez eu mereça já que me afundei nesta merda com meus próprios pés, ninguém me obrigou a vir nesta festa né nas outras desde que entrei na faculdade.Talvez eu queria me afundar no álcool deixar ele me matar ou aliviar pouco minhas feridas, mas o certo eu estava melhor assim do que rodeada do luxo da família Montenegro.Vou para fora da casa, fecho meus olhos, incomodada pela luz do sol, vou com passos arrastados pela calcada da casa, longo vejo ao longe o carro preto família Montenegro paro na calcada bebo pouco da água na minha garrafa tentando me manter uma parte de mim sombria para enfrentar minha família.Mas era inevitável não bebe besta data, hoje faço 23 anos e ela também. Minha irma gemia Teresa que morreu no nosso aniversário de 15 anos.
