Algemas e vibrador

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          Eu estava ali, completamente nua e exposta em frente a ele, ainda vestido, enquanto era vendada. Uma vela com um cheiro doce e agradável preenchia meu olfato enquanto a visão me era tirada.

          Terminando de me vendar ele beijou minha nuca delicadamente, fazendo meu corpo se arrepiar. Me deitou de bruços na cama e eu senti o cheiro gostoso de um óleo de uvas que eu tinha no meu quarto e usava para hidratar meu corpo esporadicamente. Suas mãos besuntadas de óleo foram de encontro às minhas nádegas e as apertaram e massagearam com força para depois subir pelas minhas costas, próximas a coluna, com uma pressão agradável, relaxando o meu corpo até chegar nos ombros onde se demorou mais. Depois de terminar a breve massagem, sentou sobre minhas pernas e prendeu minhas mãos com algemas, uma na outra, atrás do meu corpo. Senti que na hora de prender ele colocou dois dedos dentro das algemas enquanto ajustava o tamanho para conferir se estavam confortáveis e fiquei feliz com seu cuidado.

          Após conferir se elas estavam bem presas e confortáveis ele se deitou sobre mim e beijou meu pescoço, dessa vez com vontade, mantendo sua boca por ali enquanto o volume dentro de suas calças era esfregado em meu corpo

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          Após conferir se elas estavam bem presas e confortáveis ele se deitou sobre mim e beijou meu pescoço, dessa vez com vontade, mantendo sua boca por ali enquanto o volume dentro de suas calças era esfregado em meu corpo. Eu sentia sua respiração próxima de meu ouvido e sua boca quente firme contra o meu pescoço enquanto o beijava, chupava e mordia. Eu era muito sensível no pescoço e, portanto, meu corpo inteiro se arrepiava e era como se ondas de prazer passassem por ele. Então ele parou de me baijar, tirou seu peso de cima de mim e, com as mãos em meu quadril, os puxou para cima, me deixando de quatro.
Nesse momento eu ouvi um zunido bem conhecido, ele estava ligando o vibrador e eu fiquei animada. Primeiro, ele encostou o vibrador no interior da minha coxa, me fazendo antecipar o que eu viria a sentir daqui a pouco, depois, foi subindo com ele pela minha perna, mas não chegou a encostar em minha vulva. Ao invés disso, fez um pequeno desvio e passou o vibrador levemente entre minhas nádegas. A essa altura, eu mexia meus quadris em antecipação sem nem perceber.
Ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou para mim em tom sacana:

          -Você quer o vibrador?
          Eu balancei a cabeça em afirmação e ele me respondeu:
          -Então pede.
          Mesmo tímida, pedi:
          -Eu quero o vibrador, mestre.
          Ao que ele respondeu "muito bem" antes de passar o vibrador por toda a extensão de minha vulva e depois posiciona-lo em cima do meu clitóris. Assim que o fez meu corpo começou a ter pequenos espasmos. -Boa menina. -Ele disse enquanto fazia movimentos circulares e constantes com o brinquedo.

          Novamente, eu estava me mexendo sem muito controle, meu corpo procurava o prazer de forma autônoma e eu rebolava no vibrador. Enquanto ele brincava, sua outra mão acariciava, apertava e, por vezes, dava tapinhas em minha bunda. Cada vez mais, esses tapinhas ficavam mais fortes, até que quando eles eram dados minha reação passou a ser me empinar e parar de rebolar:
          -Eu não disse pra você parar. -Ele respondeu e parou de mexer o vibrador. -Continua rebolando pra mim, vadia.

          E assim eu fiz, afinal de contas naquele momento eu era a vadia dele. Agora não era mais ele quem estava mexendo o brinquedo, mas eu que, mesmo com as mãos amarradas, estava mexendo meu corpo com a intenção de obter o maior prazer possível. As vezes eu encontrava uma posição perfeita e ficava parada, mas assim que ele percebia isso, mudava ligeiramente o brinquedo de lugar, me torturando aos poucos. Me mexer daquela forma desengonçada só pra ter um melhor contato com o vibrador, completamente nua, vendada e algemada enquanto ele estava vestido e sob controle era ligeiramente humilhante e essa ideia me excitava. Minha respiração estava ofegante e sempre que encontrava uma boa posição não conseguia conter um gemido. Senti então um de seus dedos passar pela entrada da minha vagina e depois escorregar para dentro dela, fazendo um movimento de vai e vem de vagar, depois, um segundo dedo que me fez gemer alto e o mesmo movimento devagar. Eu queria mais força, mais volume e mais velocidade. Minha respiração estava mais ofegante e meu pensamento já estava meio nublado:

          -Você quer que eu te foda?
          Ele me perguntou
          -Eu quero que você me foda, mestre. A -Disse sem pensar duas vezes.

          Ele então soltou as minhas mãos uma da outra e pediu para eu segurar o vibrador no lugar. Eu ouvi o barulho do zíper e houve uma pausa depois da qual senti seu pênis entrando em minha vagina, mas, para a minha surpresa, não era apenas o pênis dele, eu conhecia aquela sensação, ele estava usando uma capa texturizada.

 Eu ouvi o barulho do zíper e houve uma pausa depois da qual senti seu pênis entrando em minha vagina, mas, para a minha surpresa, não era apenas o pênis dele, eu conhecia aquela sensação, ele estava usando uma capa texturizada

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          Assim que ele entrou em mim eu gozei. Larguei o vibrador como reflexo, meu corpo todo tremeu e aquela sensação de êxtase tomou conta de mim. Foi um orgasmo longo e, enquanto eu estava nesse processo, ele começou a se mover devagar, o fazendo durar por mais tempo e ser mais intenso. Quando eu acabei estava com o corpo mole e sensível. Eu sentia as pequenas e flexíveis cerdas de silicone da capa acariciando o meu interior sempre que ele entrava e saia devagar, constante e forte. E continuou nesse ritmo por um tempo, segurando o meu quadril com força e por vezes apertando minha bunda ou minhas coxas.  A cada estocada eu soltava um pouco de ar e, com os dentes cerrados, inspirava pela boca esse ar que tinha acabado de soltar. Ele me mandou pegar o vibrador para usar novamente e eu obedeci. Depois me deu um tapa forte e falou:

          -Você gosta disso, né? Você gosta quando o seu mestre te fode enquanto você usa um vibrador.
          Ele tinha razão, eu amava.

          Aos poucos o ritmo lento e constante dele começou a ficar mais rápido, sua respiração passou a ficar ofegante. Ele pegou o meu cabelo e puxou com força. Eu sentia que talvez estivesse perto de ter outro orgasmo e então ele deu um gemido contido, parou de se mover e se debruçou sobre mim. Eu sabia que ele tinha gozado e subi minha mão direita até seu cabelo para fazer um breve cafuné. Eu ficava feliz quando ele gozava e caía assim, era sinal de que tinha sido bom para ele.

          Despois de respirar um pouco ele tirou com cuidado seu pênis de mim, beijou o meu rosto e tirou minha venda. Pegou o vibrador novamente e me fez sentar na borda da cama com as pernas abertas de frente para ele, que se ajoelhava no chão do meu quarto.

          Ele então beijou a parte interna da minha perna, na altura do joelho e foi subindo os beijos até chegar perto da minha vulva a qual ele lambeu inteira de uma só vez. Em seguida começou a massagear meu clitóris com a língua suavemente. Enquanto ele fazia isso meu corpo tinha espasmos involuntários e minhas mãos se prendiam ao seu cabelo, quando eu já estava visivelmente muito excitada de novo ele ligou o vibrador, o colocou fixo sobre meu clitóris fazendo os espasmos aumentarem e começou a me dedar com força e vigor em um ritmo constante. Eu fechei os olhos, dava pra ouvir o barulho de seus dedos entrando e saindo de minha vagina encharcada e eu podia sentir sua respiração próxima de mim. Meu corpo tinha cada vez mais espasmos, minha respiração ficava mais acelerada, eu botei meus dedos da mão direita dentro da minha boca e comecei a brincar com eles dentro dela enquanto levava a esquerda aos meus seios:

          -Me morde. -Eu pedi com uma voz engraçada e embriagada entre respirações profundas.
          E ele mordeu com força a parte interna da minha coxa enquanto eu tive meu segundo orgasmo daquele dia.

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