GENIUS

22° CAPÍTULO DORMIR

NOAH

MERDA, MERDA, MERDA. Maldito lugar, maldita hora, maldito momento. Eu simplesmente me perdi em seus olhos esverdeados e estonteantes.

Noah:Me desculpa.

Falo saindo de cima da gênia. Meu rosto estava na coloração avermelhada, disso poderia ter certeza. A vergonha era tanta que desvencilhei meu olhar para o teto.

Escutei a loira sair de cima da cama. Ela deu meia volta e parou em minha frente, atraindo minha atenção.

Tinker:Pelo?

Noah:Pelo o que?

Indago confuso e ao mesmo tempo curioso.

Tinker:Se desculpar pelo o que? Tonto.

Noah:Por isso. Por te magoar e estar em cima de você.

Tinker:Não foi escolha sua. Na verdade, foi minha.

Noah:Como?

Acho que me perdi nessa parte.

Tinker:Eu escolhi da forma que poderíamos ter saído.

Noah:Ainda estou sem entender.

Tinker:Se eu quisesse, poderia te fazer sair em Paris, na África, ou até na Alemanha.

Noah:E resolveu sair comigo em cima de você? Por essa eu não esperava. Sina safada, acho que gostei.

Tinker:Que nojo Noah, foi apenas uma brincadeira para te atiçar.

Noah:Para me provocar, você quis dizer.

Tinker:Talvez.

Noah:Então você queria me deixar excitado?

Tinker:Você só pensa em bobagem.

Noah:E o nosso beijo, quando rola?

Percebi o olhar intrigante de Tinker sobre o meu corpo, ela jogou os cabelos para trás e deu um sorriso cínico. Em seguida, saiu do quarto sem ao menos responder.

Isso estava ficando divertido. Nunca pensei em dizer essas coisas, mas eu disse. Ela tinha efeito sobre mim, e a gênia sabia sobre isso. Agora a questão era...eu tinha efeito sobre ela?

Então essa era minha missão, descobrir o que a loira pensava sobre meu respeito. Não descansaria até descobrir.

Tirei minha camiseta e joguei em cima da cama, ficando apenas com a calça e meu tênis. Como previsto, tirei meus sapatos também.

Me olhei no espelho, vendo apenas o meu peitoral a mostra. Como será que Sina reagiria ao me ver assim?

Dei um sorriso ingênuo e saí do quarto a sua procura, a encontrei na sala, lendo um livro e tomando uma xícara de chá.

Fiquei constrangido quando Sina não reparou em minha presença.

Noah:Lendo o que?

Falo tentando atrair sua atenção.

Tinker:Um livro.

Falhei miseravelmente.

Noah:Livro? Como é o livro.

Tinker:O livro é sobre romance.

Noah:Posso ler também.

Ela abaixou o objeto sobre o seu peito e enfim me encarou.

Tinker:O que quer fazer com isso?

Soltou uma risada debochada e voltou a ler.

Noah:Isso o que?

Me faço de desentendido.

Tinker:Sem a sua camiseta. Quer mostrar a sua pança? Quando isso for atraente, me avisa.

Noah:Eu não tenho pança, isso se chama tanquinho.

Tinker:Isso se chama barriga. Todo mundo tem.

Noah:Mas que raiva, eu não consigo te provocar.

Tinker:E queria?

Noah:Queria.

Tinker:Noah, você deveria ser mais esperto para saber que ficar sem camisa, não faz com que uma mulher se apaixone.

Ela se levantou do sofá, fechou o livro e o entregou em minhas mãos. Segui a gênia até a cozinha.

Noah:O que faria então?

Tinker:Ser você mesmo seria uma boa opção.

Noah:Quer sair comigo?

Tinker:Não!?

Noah:Por favor.

Tinker:O que deu em você? Por que está desde jeito?

Noah:Porque eu gosto de você.

Sua risada ecoou por toda a cozinha. Jogou sua cabeça para trás e continuou gargalhando, quando enfim parou, seu olhar se cruzou com o meu.

Noah:Qual é a graça?

Tinker:As suas palavras. Não acho que goste de mim.

Noah:E por que não?

Tinker:Isso se chama carência. Vá para uma festa que passa.

Noah:Vem comigo.

Dou um passo a frente. Sina deixou a xícara de chá sobre a pia e se virou em minha direção.

Tinker:Acho que vou dormir. Preciso descansar.

Noah:Você é muito difícil.

Tinker:Isso deixa as coisas bem mais divertidas.

Ela saiu pisando fundo e indo para o quarto dormir. Sorri assim que percebi sua ausência e me dirigi até a pia, para lavar sua xícara.

Eu também estava cansado, que mal faria se dormisse junto com ela? Provavelmente nenhum.

Subi as escadas lentamente, evitando qualquer tipo de barulho. A porta de meu quarto estava entre-aberta, assim que entrei, vi a loira deitada sobre minha cama.

Me aproximei e cautelosamente, me deitei ao seu lado. Fiquei no mínimo 10 minutos olhando para o teto, pensando em que rumo minha vida tomaria adiante.

Olhei para Tinker e a vi dormindo. Sua respiração estava leve, seus cabelos embaralhados pelo travesseiro branco e seu vestido roxo um pouco amarrotado.

Me virei de lado e passei meus braços por sua cintura, a trazendo mais perto a mim. O seu corpo estava colado ao meu peito nu. Isso me trouxe uma sensação prazerosa.

Estava dopado de sono, minutos depois, apaguei ao seu lado.

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, IGNOREM QUALQUER ERRO ORTOGRÁFICO E ATÉ O PRÓXIMO EPISÓDIO.

uma reflexão para vocês...

ME: SE NÃO PODE BEBER E DIRIGIR, POR QUE NOS BARES TEM ESTACIONAMENTO?

°CONTINUA?°

Xoxo Marilu