A esperança

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Da primavera ao estio da vida,
dentre os sabores apreciados, o primordial é a esperança.
A voz que faz continuar e a luz que faz acreditar.

Não importa quanto pesa o esperar,
conquanto qualquer pesar é fútil diante
do pesar de tanto esperar.

E não tenho a mínima ideia do adver,
mas, a contingência não me coibe
esperar o almejado, me alimentando pelo
contínuo descobrir da magia do tempo.

Pelo sossegado e manso vento, sopram
brisas de desejos ardentes, e espalham em
mim a fé que em labirinto esconde a desdita "mixe crença" de triunfar.

A este andar, inspiro esperança e
otimismo que renovam-me o ânimo, e com coragem prossigo á luta, cuja única opção é "Crer para Ver".

Carestio a prepotência do destino,
porém, a esperança ilumina, encoraja e revigora-me a fé e a coragem.

É tão sublime este sentir, que apetece viver intensamente devagar, apreciando o sabor das poéticas leis do destino.

Eu, por bem me querer, petrifico o meu sentir ao sórdido mugido do medo e desespero, pois sei, que o temperador da justa condignidade, é nada mais, nem
menos que o próprio tempo.
         
         Por isso, haja paciência!


Autora:_Maitana Ferreira Sanches Vaz

Autora:_Maitana Ferreira Sanches Vaz

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