cap 1 - piloto

40 1 0
                                    

Cap 1 - o incio - o piloto

Quando John entra no táxi assim que sai da porta principal do aeroporto, ele nem sabe por onde tenta começar a falar o endereço. As letras que estão escritas no papel são de letras japonesas que no máximo entende três. Acaba que John apenas opta em entregar o papel para o motorista e se encosta no banco, a espera do motorista entender que John não sabe falar sua língua.

O motorista segue caminhos a frente que o John não presta tanta atenção. Cerca de 20 minutos depois ele chega na frente de uma casa com um portão amassado de alumínio. Ele dar uma quantidade pro motorista que nem mesmo ele sabe se dar pra pagar pela viagem.

Ele desce do carro e percebe uma campainha ao lado da porta que ele aperta.

Pensamento do John

Meu tio demora mais ou menos um minuto para abrir a porta. Quando ele abre me deparo com o homem de 48 anos que não vejo a 10 anos. Agora ele está com cabelos grisalhos e uma barba rala.

--- John, pensei que ia chegar amanhã. - ele fala surpreso ao me ver.

--- você deve tá se confundido com o fuso horário

--- é, tem razão. - meu tio abre espaço e me ajuda com a mochila que tá na minhas costas.

Quando entro na casa minúscula o odor me envade os pulmões, o cheiro de arroz queimado está no ar. Garrafas de cervejas espalhadas pela pequena sala de apenas um sofá de dois lugares. Tem uma mancha enorme na parede, um amarelado que parece vômito.

--- vem vou te mostrar teu quarto - meu tio me tira das observações. E me leva por um corredor estreito.

Não sei porque ele mora aqui, eu sei que ele te uma condição finaceira que dar pra pagar um aluguel ou até pagar outra casa. Ele é militar, estava em combate até 11 anos atrás. Agora administra. Meu tio nunca casou, mas minha disse que no tempo de escola ele tinha uma namorada mas ela foi embora. Meu tio não  tem filhos e tão pouco netos de consideração.

Quando ele me guia por um corredor estreito mas grande, ele me leva pra última porta do corredor.

Um quarto diferente da casa, ele não tinha manchas na parede e muito menos sujeira no chão. O cheiro de arroz queimado não estava aqui, era de um cheiro de velas perfumadas, ele provavelmente acendeu umas. Ele ao menos estava se preparando para minha chegada.

Meu tio entra e coloca a mochila em cima da cama. E diz pra eu ficar a vontade.

Mas o assunto estava morrendo e ele cada vez mais ficando sem graça. Ele sai do quarto com a desculpa de que eu precisava descansar.

Tinha um banheiro no meu quarto, tomo um banho rápido e deito na cama. Pensei em ligar pra minha mãe, mas o que eu falar ? "Cheguei e a casa do seu irmão é nojenta" ou "cheguei e não gosto do lugar que você me mandou"

Então decido não ligar. Se ela quer saber se eu cheguei ela ligue pro meu tio. Durmo e nem pego no celular.

******

1 semana depois

Quando a segunda chega com o ar frio e o despertador toca, Meu primeiro dia de aula. Nessa semana tentei lembrar ao máximo sobre o que aprendi da Líguia japonesa. E meu tio tentou ensinar o máximo sobre o metrô.

Quando me levanto meu uniforme está pendurando no guarda roupa bem na porta. Meu tio deve ter colocado lá e ligado o alarme, porque tenho certeza que eu não programei.

Me arrumo e vejo as horas, 7:30, minha aulas só começam a daqui uma hora. Decido não tomar café da manhã. Meu tio parece está se esforçando, a partir do dia que cheguei as garrafas não estavam mais lá. O chão estava varrido mal porém varrido. A comida queimada agora estava cuidadosa. Todos os dias ele fazia café da manhã. A única coisa que se mantém é a mancha na parede.

Quando eu saio da casa e vou para estação de metrô, pego o metrô e percebo que estou no metrô errado Desço na próxima Estação e me perco nas linhas de trem.

Quando eu consigo chegar na Rua da minha escola já são 8:20, Com certeza estou atrasado para minha primeira aula. começa às 8:30 quando eu consigo entrar na escola aonde é Grande. não sei para onde ir, consigo achar um caminho para secretaria escolar e uma secretária baita de velhinha que tinha uma cara devagar. acaba me acompanhando até minha sala de aula eu com certeza já tava atrasado.

Por sorte a secretária Fala para minha língua e ela não explicou tudo que teria que fazer ao entrar na sala quando entro ela fala uma língua com a professora que estava escrevendo no quadro negro que não entendo a única coisa que ela faz é apontar uma banca vazia no fundo da sala quando sento a secretária vai embora.

Um garoto do meu lado fala em japonês tão rápido que não entendo nem sequer uma palavra e faço cara de desentendido.

--- desculpe... Eu não entendi. - o garoto rir em silêncio.

--- meu nome é Marcus. O seu é... ?

--- John Miller.

A chiado da professora pra calar a nossa boca chama atenção de toda a turma. Todos nos olham. Parecem que ele tem o mesmo rosto. Cabelos escuros, olhos puxados e pálidos, todos uniformizados.

Meus olhos rodeiam na sala quando param em uma garota completamente diferente de todos desta sala. A menina de feições meigas e cabelo loiro, os olhos chamam atenção pelo azul profundo. Um próprio anjo, ela é diferença completa de qualquer um aqui.

Todos param de nos olhar aos poucos mas ela continua a me olhar até que a cabeça do anjo da primeira fila vira o rosto a direção ao quarto.

*********

As quatro aulas se passam. Quando um monte de alunos no refeitório pegam suas comidas aonde parecem que não comem faz dias, conversam euforicamente com bocas cheias de comida. Pego apenas um prato de macarrão.

Quando coloco a primeira garfada de macarrão na boca uma postura senta na minha frente. era o mesmo garoto da minha primeira aula, era Marcos outra vez. Marcos está com um sorriso de orelha a orelha e botando vários tipos de bonés em cima da mesa apontando para todos eles de várias cores.

--- a marca que você quiser. É só escolher, tá mais barato do que camelô

Nego com a cabeça e ele guarda todos os bonés pra uma bolça debaixo da mesa.

--- você não é daqui, isto é fato. É de onde ?

--- EUA.

--- o que um americano faz aqui ? É algum tipo de intercâmbio?

--- não. Apenas me mudei a pouco tempo pra casa do meu tio.

--- sem causa ou circunstâncias?

--- apenas fiz coisa demais aonde eu morava.

--- o que? Matou o presidente ?

Rio sem esperar

--- não... Apenas me envolvi em corridas ilegais.

Ele para de rir e me olha sério

--- gosta de verdade ou é só um hobbie ?

--- gosto de verdade. Acho que isso.

--- tem um lugar que você gostaria de conhecer. - ele olha para os lados e fala mais baixo. - Vou passar na sua casa as 9. Esteja na frente da sua casa neste horário.

Apenas dou meu endereço a ele. Qualquer pessoa acharia loucura fazer isso com um desconhecido. Mas... idai.

Continua...

Helou... demorei pra postar o primeiro capítulo pelo fato da música. Eu sempre vou tentar manter músicas, vcs não são obrigados a escutar porém Deu um trabalhinho pra achar uma que goste.

princesa da máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora