O princípio derradeiro

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       Existência.
       Certas pessoas crêem que todos somos apenas figuras criadas com fins pré-determinados, onde não se pode desfrutar da rasoabilidade mínima da existência humana, quais sejam: as faculdades individuais. Provêm desse pensamento diferentes centros de dominação da ordem de existência, uns crêem que seres de outra espécie nos observam, já outros acreditam que os humanos chegaram a um apse da evolução que acabaram se tornando seus própios criadores do passado no futuro; por fim há também a crença de que há um Deus que já pré-determinou tudo oque vai acontecer, e as faculdades individuais não vão interferir no grande plano do Altíssimo (Particularmente a última sempre me pareceu muito cruel, pensar Deus dessa forma).
        Apesar das inúmeras formas de negar a existência, cosiderar-se-a esta, contextualizando o senso comum e o pensamento crítico mais consolidado da atualidade e, acredito eu, em todo o passado também.
        Existência, não há dúvida de sua veridicidade. Todos os indivíduos existem, toda a natureza existe, e toda forma da relidade existe; em tudo existe equilibrio, e fora desse tende a se estabilizar novamente para retornar ao marco inicial. Um atomo radioativo só é radioativo por conta da instabildade que ali contém, e a radioaividade nada mais é do que o átomo lançando fora oque o torna instável. E ao pensar no exemplo da radioatividade reflete-se aos inumeros casos que se assemelham ao do átomo para retornar a estabilidade como oque ocorre comportamento humano.
        Os seres humanos são deveras complexos, porém a única coisa que se encontra em comum nestes, seguindo o pensamento do grande pensador Stuart Mill em Utilitarismo, é que o ser humano está desesperado em busca da felicidade; essa felicidade é a estabilidade e a busca dela simboliza a radioatividade no comportamento humano. No livro Claro Enigma de Carlos Drummond de Andrade no capítulo entitulado "Ingaia Ciência", assim como no livro de Eclesiastes no versículo 18 do capítulo 1 é exposto a forma com que o saber impacta na existênica do homem, e este só desenvolve o saber após a mocidade oque logicamente remete ao pensamento de que a fórmula para a felicidade é a infância perpétua; é claro que isso é impossível, e de fato isso é um problema para o contexto contratual de sociedade, geralmente a crianças não tem ciência da existência alheia oque dificultaria as relações. A felicidade então não pode vir de uma forma que venha a ignorar todos os outros preceitos minimamente determinados pela moral e os bons costumes, e nisso não prega-se contra a contra-cultura mas sim algo que seja em si mesmo destrutivo à propia existência.
       De fato existe o Caminho pra essa felicidade tão almejada, qual seja a existência da Verdade. O homem se perde na busca inconclusiva de algo que desconhece para encontrar o simples, mas no fim todos conhecerão a Verdade, afinal se todos já foram felizes no início e a Verdade é a única forma de atingir tal, todos já conheceram a Verdade. Então como buscar a felicidade? Primeiramente se busca a Verdade, de fato todos a conheceram mas assim como não se lembram da primeira vez que falaram também não se recordam da Verdade no início. De certa forma o Caminho para a Verdade é uno mas existem muitas verdades, porém só aquela contém o princípio final para a felicidade. Não existe uma fórmula para encontrar a Verdade, mas é fato, a mentira não deve ser encorajada, e aposto que se ainda em nenhum momento após o despertar da consciência foi-te apresentada a Verdade, busque-a, a felicidade vale a pena. E assim como o descanso após um longo dia de trabalho honesto, ao encontrar a Verdade terá prazer.
       

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