Capítulo 2

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Tinha esquecido de postar desculpa galerous!! KKKKKK mas como não tenho notebook fica complicado, vou postar pelo celular mesmo! Perdoem os errinhos se tiver, tá tudo sem revisar, eu revisava direto no Wattpad!

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Depois de Josh ir com Any para o armário, onde passaram três minutos se beijando – tarefa sorteada para eles – a rodada recomeçou, mais uma vez.

Dessa vez Sabina foi a primeira a sortear e meu coração quase falhou uma batida de ansiedade e nervosismo. Eu queria que ela me tirasse, mas tinha medo do que poderia sair a seguir e de eu querer fazer para ela qualquer tarefa que me fosse passada.

E quando o meu nome escapou pela sua boca, mais baixo do que o seu tom normal, tive que me conter para não abrir um sorriso.

— Beijo na boca — ela informou, lendo o papel rapidamente e logo o devolveu ao saquinho.

No segundo seguinte às suas palavras chegarem ao meu ouvido, eu já nos imaginava dentro daquele armário, minha boca cobrindo a sua, sentindo o sabor daqueles lábios que há apenas alguns minutos tinham sido os responsáveis por me deixar excitado.

Não sabia o que estava acontecendo comigo. Nunca tinha traído Sina antes, embora oportunidade não tenha faltado, com tantas enfermeiras, médicas e até algumas pacientes que viviam dando em cima de mim no hospital. Mas parecia haver algo em Sabina que me impedia de pensar de forma racional.

Levantei em silêncio, pegando a minha dose de vodca que Sofya me estendeu. Mas logo depois de virar o líquido, levei a garrafa de cerveja à boca, despejando nela toda a vodca antes que uma gota sequer descesse pela minha garganta. Talvez eu estivesse sendo idiota em não querer ficar bêbado aquela noite. Meu lado cego dizia que aquilo era a coisa mais sensata a se fazer, com tantos adolescentes na casa interessados apenas em se embriagar além do permitido. Outra parte de mim também dizia que se havia a mínima tentação me rodeando, tornando uma traição à Sina possível, então o melhor a fazer era mesmo ficar sóbrio, para ser mais forte e resistir. No entanto, eu sabia que isso era apenas a minha mente querendo me ludibriar. O que eu queria, na verdade, era estar totalmente consciente quando sentisse o sabor daqueles lábios, porque algo me dizia que seria algo que eu gostaria de lembrar para sempre.

Mais uma vez acompanhei Sbina até o armário, abrindo a porta para ela e a fechei depois de entrar também.

Vi quando ela se encostou na mesma mesinha de canto onde eu tinha ficado na rodada anterior e lentamente me aproximei, parando à sua frente. Seu olhar arregalou de leve de surpresa e seu corpo recuou um pouco, mas apenas o tanto que a mesa às suas costas permitia.

— O senhor não precisa fazer isso, Dr. Urrea — ela falou num sussurro, seu rosto voltando a corar.

— Mas eu quero — retruquei também num tom baixo, já começando a ficar rouco de ansiedade. Levei uma mão ao seu rosto, acariciando a pele macia, e então a levei para sua nuca, mantendo-a parada no lugar. — Posso?

— O senhor é casado.

— Eu sei, Sabina — falei, me sentindo meio impaciente, logo cobrindo sua boca com a minha.

Para minha surpresa, mesmo com seu aparente receio anterior, no segundo seguinte Sabina já correspondia ao beijo, brincando com meus lábios como eu fazia com o seu. E assim como tinha imaginado, aqueles lábios macios me levaram ao céu. Quase ri contra a sua boca ao lembrar o nome da brincadeira que estava participando. "Sete minutos no paraíso". Acho que aquele nome nunca fez tanto sentido para mim, porque era exatamente como me sentia. E quando pedi passagem com minha língua, recebendo sua resposta de imediato, tudo ficou ainda melhor.

7 Minutos no Paraíso 🔞 - {URRIDALGO version}Onde histórias criam vida. Descubra agora