Chegando no meu ponto desci do ônibus calmamente como se eu tivesse tido um dia normal na escola, apenas pra n fazer ninguém perguntar oq aconteceu hoje afinal eu também n quero lembra. Esperei o ônibus sair andando para atravessar a rua pq o ponto onde eu desci passa bem na frente da minha casa, mas assim q o ônibus saiu eu senti alguém tocando no meu ombro, então me virei pra ver oq era antes de atravessar.
-Ei mocinha vc está bem? Vc esta meio pálida. -era apenas a vizinha, ela era uma senhora de idade muito generosa q me dava biscoitos e brigadeiro quando era mais jovem, então foi ai q eu me lembrei q era sexta-feira, pq toda sexta a vizinha ia no medico e chagava no mesmo horário q o meu. -estou bem senhora Valentina, apenas cansada o dia foi meio difícil na escola sabe...
-eu entendo, na década q eu era menina também achava a escola bem cansativa, conto nos dedos as vezes q era legal ir a escola, e por incrível q pareça essa senhora ainda tem uma boa memoria quando se trata de relembra os detalhes de uma época, q só falam de como tudo parecia ser as mil maravilhas- ela disse isso enquanto atravessávamos a rua juntas, era realmente sabe como puxar um assunto aposto q seria uma longa conversa bem legal. – bem eu já estou indo, eu realmente n quero importunar seu tempo de descanso pequena su.
-tchau dona Valentina.
-tchau pequena borboletinha.
Ela começou a caminhar para a casa dela lentamente e foi ai q vi a bolinha de energia dela flutuando ao redor da mesma, o sorriso simpático e simples acompanhados pela voz doce e serena q as duas tinham foram como um alivio momentâneo de realidade q me fez ficar um pouco menos assustada com oq aconteceu hoje, eu realmente me lembro disso como se fosse uma das coisa boa q aconteceu naquele dia comigo.Após isso eu entrei em minha casa, bem mais calma q antes, então eu vi meu irmão sentando na escada, q levava ao nosso quarto, segurando o star enquanto ele olhava para baixo, nesse momento eu já tinha uma ideia do que tinha acontecido.
-oi mana.
-olá maninho, aconteceu de novo n é?
-sim, aconteceu igual as outras vezes .
Ele parecia meio deprimido mas acho q eu também ficaria do mesmo jeito se todos os dias as pessoas dissesse coisas maldosas de mim na minha cara, as vezes é muito bom n saber tudo oq eles falam de vocês pelas costas, aposto q até meu irmão queria n saber tudo de mal q dizem sobre ele.
-vem desce dai, vamos fazer um lanche e jogar alguma coisa na tv enquanto a mamãe n chega.
-ok mana.
Ele desceu das escadas ainda meio triste e foi para a sala, eu deixei a minha mochila no canto da parede e foi ai q eu vi a mochila do meu irmão, ela estava toda rabiscada com caneta e parecia ter sido jogada na lama, nesse momento eu senti ódio, um ódio colossal mas ao mesmo tempo me perguntava o pq eles faziam isso com meu irmão... era pq ele é baixinho? pq ele tem um cabelo loiro natural tão claro q parece ser albino? Ou é pq ele tem olhos vermelhos igual a mim e ao papai?
Eu continuei pensando nisso em quanto fazia alguns hamburguês para mim e para o meu maninho, então assim q eu terminei os coloquei num prato e fui pra sala ver oq meu maninho tinha colocando para jogamos, eu entrei na sala deixei os hamburguês encima da mesa de café enquanto observava meu irmão sentando no tapete escolhendo o jogo dentre os vários q n tínhamos.
-então qual vai colocar?-eu disse isso já comendo um dos hamburguês, meu irmão mais calmo q antes virou pra mim e disse:
-vou colocar o da liga dos heróis com nomes constrangedores, q nós n terminamos ontem.
-aquele jogo onde os heróis são pessoas q n tem metades por isso tem poderes muito mais fortes q qualquer um?
-esse mesmo.
-parece interessante, se prepare pra ser o segundo lugar igual ontem.
-disse a pessoa q n conseguia usar o especial da mega mulher sônica.
-Em primeiro lugar o nome dela é tão ridículo q da pena só de ouvir e segundo ela q n sabe usar especial, eu apertei os mesmo botões dos especial dos outros e ela n fez nada.
-hahaha acredito muito na pessoa q deu combo no ajudante sem querer.
-aquilo foi um acidente e vc sabe.
-sei, acidente - nesse momento dava pra percebe o sarcasmos em suas palavras.
Logo depois dessa pequena conversa meu pai chegou na sala, ele estava enrolado em algumas cobertas com o cabelo todo bagunçado realmente parece q ele tinha acabado de acordar, ele pegou um dos hamburguês e diz:
-vão jogar oq essa hora?
- liga dos heróis com nomes constrangedores.- disse meu maninho enquanto ele dividia seu hamburguê com o star, logo em seguida o mesmo perguntou- vai querer jogar com a gente?
-n, eu vou só observar afinal minha mão ainda estão dormente.
Eu comecei a rir assim q ouvir isso, acho q meu pai nem percebeu já q com a cara de sono q ele estava indicando q ele ainda n tinha acordado totalmente, depois disso tivemos uma longa tarde jogando, conversando e rindo muito das cagadas q Fazíamos no jogos, foi uma tarde ótima q me fez esquecer do que aconteceu pela manhã. Foi ai assim q finalizamos o jogo minha mãe chegou carregando uma caixa de pizza enquanto dizia:
-cheguei!
-oi mãe!- meu maninho parecia ter combinado para falar ao mesmo tempo essas palavras ao mesmo em uma sincronia perfeita, meu pai q ainda estava com uma cara de sono mesmo depois de jogar umas 4 horas conosco apenas acenou para minha mãe e disse- oi meu pedaço de céu.
minha apenas nos respondeu com uma risada encantadora, enquanto isso as nossa metades pareciam estar circulando a luna, q é a metade de minha mãe, para dar boas vindas. Foi a assim q minha mãe viu o K e logo após isso ela disse com uma cara de surpresa misturando com orgulho.
- O k está aq n no porão q milagre, vcs se resolveram su?
-nope, ele n foi atrás da barra de chocolate q joguei de isca no porão por isso ele tá aq...
Acho q o orgulho q ela tinha acabou indo embora com a minha resposta, mas eu realmente n vou dizer pra ela q eu quero ficar um tempo com minha metade aberração, apenas n quero q ela ache q eu n odeio mais tanto o K como antes... nem mesmo eu saberia explica o pq disso, então vou manter essa explicação para quando eu intender oq aconteceu hoje.
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Mundo K
FantasyEm um mundo onde pessoas tem uma parte de sua vida se materializada em forma de uma bola de energia flutuantes com rostos, Suzane uma adolescente normal q "odeia" sua metade começa a tentar intender o lado mais sombrio do mundo depois de sofre um pe...