Prólogo

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Uma segunda feira de outono como outra qualquer, em que os ares esbarram-se sutilmente em folhas amareladas caídas da imensidão da biodiversidade estendida pelas ruas gélidas de Alicante capital de Costa Blanca, uma pequena cidade situada a sudeste da Espanha. Estava aos pulos de Alegria o recém graduado de apenas 21 anos de idade e 6 meses Juan Menezes, jubilando-se em clamores de euforia pelos 6 anos concluídos em tempo mais que recorde de noites sem dormir e refeições comidas às pressas durante o seu bacharelado em computer science e especialização na área de programação . Em norma o curso tem duração de 4 anos e meio mais devido a sua enorme paixão e entusiamo pelos computadores e pela inteligência artificial estes passaram-se-lhe como se de um mero piscar de que olhos se trata-se, razão está que o fez escolher fazer de imediato o mestrado em programação.

Não havia Algoritmo que não decifrasse, o rapaz era um estupendo gênio dos computadores, os professores e colegas o apelidaram de el compilador, pois antes mesmo de os exames serem explicados, ele já os tinha resolvido e estava a fazer pouco dos exercícios alegando que por engano o tinham dado exercícios do infantário. Eram incontáveis as vezes em que fora notificado por centenas de empresas com sugestões de estágio e com salários bem cativantes ainda no seu terceiro ano de faculdade, o rapaz era como que um computador vivo criado apenas com um fim, a programação, mais como todo supercomputador que alguma vez foi criado há sempre um minúsculo bug escondido nas milhares de linhas nas mais profundas entranhas da programação.
No seu caso eram dois, o seu enorme orgulho e o facto de se ter focado tanto nos computadores que esqueceu à parte humana que concerne as emoções.

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