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n o t a s   i n i c i a i s

Olá, xuxus! Como estão? Espero que estejam todos bem e se cuidando direitinho! Promessa é dívida, né? Cá estou eu com a segunda e última parte. Boa leitura!

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Sasuke e Hinata chegaram à conclusão de que transar não seria um problema durante a gravidez. E era por isso, e somente por isso, é claro, que ela estava sentada sobre a cômoda do quarto do Uchiha e o mantinha entre suas pernas.

Não era pelo tremendo desejo que os assolavam, não. Desejo esse transmitido, naquele momento, dos longos e calejados dedos de Sasuke aos fios azulados em um leve puxar. O ato foi delicado, apenas o necessário para inclinar a cabeça dela e expor o pescoço de pele clara.

Sasuke mordeu a curva do ombro com o pescoço e Hinata gemeu, chegando ao ápice enquanto ele continuava a penetrá-la até chegar ao próprio. Em um gemido rouco, o Uchiha investiu uma última vez, permanecendo parado e enchendo-a de beijos.

Segurando Hinata pelo quadril, Sasuke certificou-se de que ela estava firme e caminhou até a cama. Deitou a Hyuuga entre os travesseiros e engatinhou para aninhar-se junto a ela.

— Será que devemos pensar em um nome agora? — ele perguntou, apoiando a cabeça entre os seios desnudos e acariciando o ventre ainda liso da Hyuuga.

— Você não prefere esperar que eu faça a ultrassonografia? — ela rebateu, fazendo um cafuné nele. — Se bem que eu acho que não estamos com tempo suficiente pra saber o sexo... — Ela brincava com os fios negros, imaginando se o bebê seria mais parecido consigo ou com Sasuke.

Hinata esperava que puxasse mais o pai.

— Ah, pra mim tanto faz... — ele pareceu refletir por alguns segundos. — Na verdade, eu quero pensar no nome sim. — Sasuke fez um bico que Hinata não podia ver. Ela riu, achando fofo como o Uchiha estava se comportando com tudo aquilo.

— Uhm... — Ela mordeu o lábio inferior. — Então o que você acha de Hikari, se for menina? — indagou; observando a cabeça dele subir e descer conforme a própria respiração.

— Eu gosto. — Hinata conseguiu sentir a animação na voz do namorado, e aquilo fazia com que se sentisse aquecida. — Em homenagem a sua mãe, não é, meu amor?

Ela gostava da vibração da voz dele em contato com a pele de sua barriga. Aquela fala trouxera lembranças antigas, de quando sua mãe ainda estava viva. Hinata perdera-a muito nova, decorrente de um câncer de mama. Mesmo após tantos anos, seu coração hora ou outra voltava a doer com a falta que sentia daquela mulher que lhe fora tão importante.

Por isso, limitou-se a concordar com Sasuke fazendo um som gutural.

— E Fugaku, se for menino... — ela deixou a frase no ar. Aquele momento se mostrou repentinamente importante e tenso demais. Hinata não podia ver, mas Sasuke mordia o lábio inferior e inflava as narinas.

— Sim, Hina.... — a voz dele falhou. — Seria perfeito.

Ambos ficaram alguns minutos em silêncio, apenas aproveitando o momento juntos. Hinata acariciando os fios lisos do namorado e ele escutando os batimentos cardíacos dela – assim todos os outros sons estranhos que o corpo humano é capaz de fazer, mas, é claro, nenhum desses vinha ao caso no momento.

— Sasu... — Ele murmurou algo inaudível em resposta, como se estivesse quase pegando no sono. — Precisamos contar ao papai e à sua mãe... — disse, o coração acelerando de repente.

Em todo o tempo que passara aceitando a própria realidade, esquecera-se de que a gravidez não afetaria apenas a ela ou a Sasuke, afetaria a vida de Hiashi, Hanabi, Mikoto, Itachi... Até mesmo Neji, o primo que estava passando férias da faculdade com eles, havia chegado há apenas alguns dias e de forma totalmente inesperada, a Hyuuga lembrara naquele segundo. O garoto estudava engenharia eletrônica no Japão, e voltava à cidade natal para passar os recessos mais longos e as férias.

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