BY CHANCE - Mabi

4°

POV's Bárbara

Acordo um pouco mais cedo que o normal. Tive um sonho estranho, mas bom. Foi com a menina que eu ainda não sei o nome, últimamente é uma das únicas coisas que eu consigo pensar.

Me levanto e me troco rápidamente, sabia que não estava atrasada mas não queria que envadissem minha casa novamente.

Saio de casa rumo a casa de Bruno.

— Bom dia! — digo quando ele abre a porta.

— Bom dia! — me responde sorrindo.

Fomos em direção a casa de Sol.

Ela já estava na porta nos esperando.

— Bom dia, chegaram cedo hoje. — diz se aproximando e nos abraça.

— Porque ninguém merece você reclamando dos nossos "atrasos". Vamos buscar a Mah. — Bruno diz.

Ele nos leva até a casa de Marina, chegando lá ele toca a campainha.

— Oii, o que estão fazendo aqui? — pergunta quando abre a porta.

— Viemos te buscar, pronta? — pergunto.

— Sim? — rimos e fomos para a escola.

Chegando lá novamente esbarro com a menina dos outros dias. Temos um ímã dentro de nós?

— Oii, desculpa, eu não te vi aqui. — diz rindo e eu acompanho.

— Tudo bem. — respondo e ficamos novamente nos encarando por segundos que pareciam séculos que podiam nunca acabar, mas eu ainda tenho amigos.

— Oi, bom dia, tudo bem? Então, será que poderíamos ir? Sabem que eu odeio me atrasar. — Sol diz tirando a atenção de todos que até então estavam focados em nós.

— Ah sim, é claro que sim, vamos, vamos. — digo um pouco rápido, saindo mas antes sorrio para a garota que retribui. Ela tem o sorriso mais lindo que eu já vi.

— Será que elas tem um ímã, ou será o destino? — diz Bruno brincando e eu só reviro os olhos.

— Isso daria uma ótima fanfic. — diz Sol pensativa e eu rio.

— Parem de graça. — digo.

— Isso não é graça, a Sol 'pra que fanfic? É bem melhor assim na vida real, parece um filme. — diz Marina e os três começam a rir.

(...)

POV's Éria

Estava saindo da sala de aula quando escuto alguém gritar.

— MOÇA, MOÇA QUE GOSTA DO SORVETE ESTRANHO!!! — grita a pessoa...espera, é a Flávia.

Começo a rir junto a meus amigos e Flávia para em nossa frente.

— Oi, Flávia, o que 'tá fazendo aqui? — pergunto.

— Oi, pessoas que eu não sei quem são. — diz sorrindo. — Eu estudo aqui. Então moça, eu acabei jogando o papel com seu número fora e meus pais pediram pra eu te procurar, sabe? Por causa do bolo. — responde Flávia.

— Ah sim, eu sou Éria, e esses são Saulo e Olívia. E tudo bem, eu posso ir na lanchonete mais tarde para resolvermos isso, que tal? — digo.

— Claro, tudo bem. Então até mais tarde. — diz saindo.

— Acham que isso vai... — antes de eu terminar minha fala, novamente, esbarro na bela menina. Dessa vez todos rimos. — Desculpa. — digo ainda rindo.