Ú N I C O ;;

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Peço desculpa desde já por qualquer erro.
Boa leitura:D
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Nuvens carregadas e os rugidos dos trovões anunciavam que uma chuva forte e longa estava prestes a começar. Sair de casa estava fora de cogitação, mas Donghyuck estava lá, no meio da rua, procurando alguma loja que vendesse materiais para pintores. Apenas um longo sobretudo o protegia do frio — além das roupas finas que usava — e do chuvisco.

Donghyuck não era pintor nem nada, mas seu namorado era. As tintas do namorado haviam acabado, ele não poderia ver as pinturas que tanto amava. Sair antes de uma chuva forte cair para comprar tintas foi uma decisão muito pensada... Talvez não... Donghyuck saiu por impulso, queria pelo menos uma pintura simples.

Andava para lá e para cá em busca de uma lojinha de tintas. Tudo parecia estar fechado, nenhuma alma viva andava pelas calçadas daquele bairro, só carros passavam calmamente. A maioria das lojas estavam de portas fechadas, apenas uma afastada estava aberta. Donghyuck correu até a loja, lá vendia de tudo então consequentemente ele achou uma caixinha de tintas laváveis. Sem pensar duas vezes pegou a caixinha e se direcionou até o caixa e lá pagou pelas tintas. Na porta do estabelecimento tinha alguns guarda-chuva, pensou se iria comprar um, mas ignorou e voltou para casa. Uma chuvinha não vai me fazer mal pensou e apressou o passo quando escutou mais um trovão soar pelo lugar quase deserto.

O celular em seu bolso vibrava, alguém estava ligando pra ele. Parou em baixo de uma coberta de uma loja qualquer e atendeu a ligação.

“Alô?”

Hyuk! Onde você 'tá?”

Em baixo de uma coberta, por quê?

“Donghyuck o céu 'tá desmoronando! Olha essa chuva!”

“Deixa de exagero, Mark! Estou chegando em casa, e com sua tinta comigo... É infantil, mas não tem problema né?”

“Não importa, Donghyuck. Só quero que você volte para casa logo.”

“Pode deixar! Tchau, a chuva pode aumentar a qualquer momento, te amo muito.”

“Tchau, também te amo”

Desligou o celular e o colocou dentro da bolsa plástica em que veio a caixa de tintas logo em seguida. Seguiu o caminho para casa, não estava tão distante mas não estava tão perto, teria de andar um pouquinho. A chuva não deu trégua, continuou a cair e ainda mais forte a cada minuto encharcando a roupa de Donghyuck. A bolsa plástica das tintas, estava protegendo de certa forma o celular dele, isso deixava o Lee menos preocupado.

Ele via sua casa próxima dali, então apressou o passo mais ainda, estava quase correndo. O asfalto do lugar estava liso, por causa da água, fazendo com que o Lee escorregasse e caísse ralando os joelhos e os cotovelos. Por que eu fui comprar tinta mesmo? Que merda! Pensou e se levantou voltando a "correr".

Já em frente a porta da própria casa, tocou a campainha. Não demorou muito para que Mark abrisse a porta e puxasse o menor para dentro. Estava preocupado, seu olhar transparecia o quão preocupado estava.

— Donghyuck! Você está bem? Se machucou? Por que seu joelho está sangrando? — encheu o menor com perguntas sem dar uma pausa para que o outro respondesse.

— Eu 'tô bem sim. E quanto ao meu joelho... Eu meio que caí.

— Meu Deus! Eu disse 'pra você não sair! Vai tomar banho, de preferência quente, é capaz de você pegar algum resfriado. — levou o outro até o banheiro. — Eu vou checar se a água 'tá boa, não sai daí! — ligou o chuveiro na temperatura quente, e colocou a mão embaixo da água. — Perfeito. Agora vá tomar banho. — saiu do banheiro fechando a porta em seguida.

Você é Minha Arte⋆˚.markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora