Dia nublado e ruas cobertas de neve, em poucas palavras: clima perfeito para a jovem Son Chaeyoung, que estava caminhando ir para a loja de seu "avô" postiço.
-Se-Senhor Ki-Kim ... - digo com dificuldade ao entrar na loja.
- Chaeyoung, o que te traz aqui?
Ele para de arrumar alguns doces para olhar para a garotinha, e antes que ela diga uma palavra, continua. Deixe-me adivinhar, um saquinho de jujubas certo?A menina assentiu com um lindo sorriso, um lindo sorriso que nem todo mundo tem a oportunidade de ver.
- De Cereja, certo? - Ele foi pegar o doce e entregar para a menina, quando um barulho vindo de seu bolso interrompeu sua ação, seu celular.
- Deve ser meu médico ... - O Senhor Kim está um pouco doente, querida. Ele riu e, antes de atender o celular, disse para um de seus empregados atender Chaeyoung.
- Jung, vem aqui servir minha cliente favorita
- Com prazer, senhor. - Quando o adolescente entrou na sala, Chaeyoung começou a sentir-se sufocada e irritada, não queria saber nada sobre ele. Nunca o tinha visto antes, era um completo estranho.
Mesmo assim, o sexagenário foi para a rua, deixando os dois menores sozinhos.
O menino pegou o saco de jujubas que o maior o entregou e estendeu a outra mão para a menina dar-lhe o dinheiro.
Isso, sem olhar em seus olhos. balançou a cabeça em resposta que não tinha um centavo em seus bolsos.
Ela era acostumada com os presentes do senhor kim, todos os dias ele lhe dava um doce diverso, mas o seu preferido eram as jujubas, mas esse atendente não sabia sobre isso.
- Então eu não posso te dar o doce, me desculpe." Ele respondeu seriamente e manteve o doce em seu devido lugar.
Chaeyoung abaixou a cabeça e, tentando controlar sua raiva, abriu a porta para sair dali, mas sem prestar atenção colidiu com outro cliente regular da loja que estava prestes a entrar.
- Desculpe-me ... A estranha tirou os fones das orelhas. - Isso acontece comigo escutando música enquanto eu ando ...
Chaeyoung não respondeu, e nem prestava atenção nas palavras dela, estava realmente chateada e precisava do consolo de sua mãe o mais rápido possível.
A outra garota continuou andando até o balcão e pronunciou um palavra que para Chaeyoung era muito familiar, chamando sua atenção
-Jujubas p-por f-favor...
Chaeyeong olhou para a moça com quem tinha esbarrado e viu que a mesma tinha comprado exatamento o doce que queria, mas não possuia dinheiro para comprar, pensou em pedir um pouco a menina com quem havia esbarrado, mas seu medo e seu corpo não correspondiam aos seus pensamentos, quando menos percebeu, a moça já havia ido embora e nem tinha tido a aportunidade de pedir o que queria.
Começou a nevar
Chaeyeong percebeu que estava anoitecendo e com o começo da neve naquela hora, resolveu correr para casa, mas não se esquecendo de cuidar as rachaduras das calçadas, ela as odiava.
Quando chegou em casa não havia ninguém, seu irmão estava trabalhando pois já tinha lá seus 23 anos e sua mãe já tinha ido para o período noturno de seu trabalho.
Pensou em arrumar algo para comer e lá estava um bilhete de sua mãe, a lembrando de tomar os remédios que sempre tinha que tomar, não entendia o porque disso, parecia que a cada dia ela ficava mais longe do mundo e de todos e que os remédios não serviam pra nada.
Terminou de fazer um sanduíche e o levou até seu quarto, arrumou seu material escolar, já que amanhã iria começar em uma nova escola, novamente, Chae já havia mudado de escola 5 vezes no ano e pensava que não seria a última, estava no 2 ano do médio e não possuia um amigo, não por falta de esforços da parte de sua mãe e irmão, mas por não aguentar conviver com outras pessoas, principalmente homens, não entendia o porque disso, só sabe que não conseguia conviver com homens não conhecidos.
Depois de arrumar suas coisas, já era tarde então Chae resolveu descansar, já que amanhã o dia seria muito longo...
Apartir do próximo cap, a história será contada pelo ponto de vista da nossa pequena Chae. Tchauuu.

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Toda forma de amar
FanfictionChaeyoung, a primeira vista parece que é uma pessoa sem problema algum. Uma garota muito bonita, baixa e com bochechas gordinhas. Quem poderia pensar que ela é autista? Aos três anos de idade, os pais de Chaeyoung começaram a se preocupar com seu co...