Capítulo Único

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Notas Iniciais

Oi, gente!
Fazia tempo que eu queria fazer algo com essa música cafonaa que eu amooo rs surgiu a ideia, enfim, e eu fiz :)

Pra quem me acompanha: essa one se passa no universo da PGN... rs

Espero que vcs gostem. É simples, mas de coração!

Link da música: https://open.spotify.com/track/56yeqCIs89vdmHb8LFlnvB?si=gltD7xarRFO9vcmKGT2ksw

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Boa Leitura :)

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Banho&Tosa

Oh, oh, oh-oh
Eu gosto quando você diz que gosta de mim
Oh, oh, oh-oh
Eu sei que é mentira, mas eu gosto assim

Ino terminou de retocar o batom e fez um ligeiro biquinho para o espelho, admirando o tom de bordô que tinha escolhido para a noite. Ela aproveitou para subir um pouco mais o vestido de cetim, sentindo a pele interna das coxas bronzeadas se roçaram quando fechou sua clutch e saiu de uma vez do banheiro. 

Havia uma dúzia de olhares seguindo-a por todo o lugar que ia; os primeiros, sempre das garotas quase tão bonitas quanto ela, mas nunca tão bonitas quanto ela. Ino era ouro puro dos cabelos loiros aos pelos claros da virilha, da pele bronzeada à marquinha de sol minúscula que contornava, praticamente, só os mamilos rosados. Ela era desejo líquido nos sorrisos provocantes e os olhos azuis como um mar furioso, cheio de ondas severas. Os outros olhares, esses ela considerava os piores, eram dos homens e mulheres que a queriam, subindo por seu corpo violão numa exploração lenta, uma carícia impetuosa. 

Ela odiava encontrar esse tipo de olhar do nada, quando não estava preparada – você ainda não se acostumou em ser tão linda? Gaara tinha perguntado uma vez, com sua voz macia, mas Ino estava tentando não pensar nele. Ultimamente, ela estava sempre tentando não pensar nele. Não estava dando certo, claramente, mas talvez se tentasse com mais força… Ela odiava encontrar aquele tipo de olhar do nada, quando não estava pronta para ele. 

Como agora.

— Como toda vez que eu te encontro você parece ainda mais gostosa?

Ino ergueu os olhos de seu negroni já com um sorriso se desenhando nos lábios úmidos. Aquela voz ela conhecia… Hmm… Conhecia muito bem. 

— Kiba Inuzuka – a Yamanaka murmurou, muito à vontade com a música alta. Não a incomodava nem um pouquinho, principalmente quando podia admirar o homem moreno, os ombros mais fortes que ela já tinha tido a chance de arranhar. O sorriso mais lindo que já tinha tido a chance de sentir em seu pescoço, quando ele sorria após depositar beijos estalados em sua pele; o maldito dente canino pontudo, um charme só dele. Ela se sentiu quente só de olhá-lo, só de encarar o peito aparecendo através dos dois botões abertos da camisa. Ino inclinou a cabeça. – Te liberaram do canil mais cedo?

O sorriso do seu cafajeste preferido não diminuiu nem um pouco, mesmo com o tom de voz zombador que a loira tinha usado. 

— Eu adoro quando você fala da minha família assim, já te disse isso?

— Já. – Ino murmurou, tentando não pensar em Hana Inuzuka, que Kiba nem imaginava como ela conhecia… A pegada era de família, isso a loira podia atestar. Aí ela riu, desviando os olhos de Kiba antes que lembrasse de todas as coisas enormes que amava nele… – Disse para a Sakura também, no dia seguinte. E para a Temaki, parra a Yugito, para a...

— Certo, entendi, loira – E o sorriso dele diminuiu, estreitando junto com seus maravilhosos olhos castanhos. Ino se mexeu em seu banquinho, sentindo-se, de repente, totalmente consciente de seu corpo sensível. Bem, já fazia um tempo. – Elas são divertidas, mas você sabe que é minha preferida.

Ino quase riu; ao olhá-lo, porém, inclinado para trás, a veia de seu pescoço chamando-a para contorná-la com a língua… Ela sentiu as bochechas quentes. A Yamanaka até tentou evitar, mas logo seus olhos tinham descido para a calça de sarja, as coxas fortes; Ino tinha amado se sentar sobre elas, de costas, da última vez. Tinha amado o que as mãos grandes e ásperas podiam fazer com ela; brincando com o bico intumescido dos seus seios, descendo para sua intimidade… Quando ele estapeava sua bunda e enrolava seu longo cabelo loiro entre os dedos, puxando-a até que ela gemesse de dor e prazer, num som só…

Ah, uau. Maldito cafajeste gostoso.

— É mesmo? Por quê? 

Kiba sorriu irônico, roubando o drink dela.

— Por causa da sua grande personalidade… – E, malicioso, ele desceu o olhar pelo decote generoso dela, pela linha da cintura, até o quadril largo… Aí os olhos castanhos voltaram para o mar tempestuoso, dessa vez um pouquinho mais calmos… – Interessantíssima, por sinal.
 
— Cachorro cínico. – Ino murmurou, embora sua voz não transmitisse uma ofensa real no tom. Ela também tinha um sorriso incrédulo no rosto; incrível. Kiba devolveu a bebida e, depois de rir e murmurar um "mas você gosta", se ajeitou no banco, levou uma das mãos até as costas da loira, subindo o dedo indicador através do tecido. 

— Como você tem andado, Ino? Parece tensa. 

A Yamanaka desviou os olhos dele e tentou ignorar as sensações que o toque estava trazendo. Era engraçado como, se conhecendo na cama tão bem, Kiba e ela tinham criado uma espécie de conexão geral. Eles quase nunca falavam de outra coisa depois que transavam, mas era fácil dizer quando havia um pensamento incomodando, alguma coisa… Alguma coisa. 

— Então me ajude a relaxar – ela murmurou de volta, o copo vazio sobre o balcão do bar. A mão de Kiba parou espalmada sobre seu quadril, perto da nádega direita; a maioria dos caras gostavam dos peitos dela, naturalmente redondos e empinados, mas o Inuzuka, honestamente, pouco ligava para eles. Ele gostava da bunda dela; Ino adorava dá-lá para ele, então tudo perfeito. 

Kiba se inclinou sem dificuldade e, encontrando o lóbulo da orelha dela, sequer chegou a encostar seus lábios carnudos, perfeitos, na pele quente. Só o ar rouco brincou com a orelha da Yamanaka, mas ela se sentiu extremamente sufocada mesmo assim; sua parte mais feminina estava úmida só de promessas – pois ela sabia que ele cumpria.

— Só se você me deixar te pegar de quatro. 

Se não fosse a maquiagem, Kiba teria notado o rubor quase incomum que percorreu o rosto dela, agora cheia de ideias. Com a maioria dos caras, ela gostava de ver; era alguém muito visual. O ato sexual sempre tinha sido um deleite para sua visão; gostava de assistir quando entravam e saiam dela, gostava de ver as expressões nos rostos quando ela estava chupando e se deliciando com o pau deles. Gostava de admirar as marcas depois.

Mas não com Kiba.

Com ele, ela gostava de sentir

E, mmm, havia muito para ser sentido.

— Droga, Kiba. Sorte sua que, por você, estou sempre no cio.  

Eu nunca vi como você, não tem cadela igual
Você me deixa babando e passando mal
Você tem qui-mi-dá e química de tão cheirosa
No Banho&Tosa, relaxando no ofurô de rosas
Agora vem deitar comigo, que pelo macio
Me arrepio quando você diz que tá no cio

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⏰ Última atualização: May 03, 2020 ⏰

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