Capítulo 1

76 5 0
                                    

eai?
ent dksjs pretendo colocar bastante história nessa fic. Esse primeiro cap é só para vocês saberem como ela foi parar lá e tals.
votem se gostarem ksjsjw incentiva bastante.
boa leituraa ( ◜‿◝ )♡
-----------------------------------------------------------

"Um vírus que dominava todos os países sofreu uma mutação. Agora, além de trazer sérios problemas nos pulmões, rins e estômago, ataca as funções cognitivas dos seres humanos infectados, trazendo à tona uma das maiores ficções da humanidade, os zumbis."- li a notícia pelo meu celular e instintivamente, olhei para a minha irmã.- " Segundo pesquisas embasadas nos primeiros casos, o vírus inibe qualquer sinal de consciência e sanidade no afetado, além de dirimir os sentidos do tato e visão. 2040, 22 de abril"
.
Depois de uma semana, tudo estava um caos, saques em todos os mercados, milhares de mortes e um intenso movimento de imigração. Os países, até os mais desenvolvidos, estavam caindo. E eu protegia minha irmã não saindo de casa.

Diferente de nós, desde o início da pandemia, nossos pais viviam no hospital e já faziam 8 dias que não nos víamos. O trabalho para eles era intenso.

Não os culpo, é o que eles escolheram para a vida deles, mas o que me incomoda é que a minha irmã não escolheu isso para a vida dela. Me deixa angustiada ver ela chorar a noite e me perguntar o por quê dos nossos pais não serem que nem outros, não nos levarem ou nos buscarem na escola, o por quê de não viajarmos todos juntos. Eu aguentava a barra, a Lia não.

Fui tirada do meu devaneio pelo som do celular. "Mãe". Atendi.
-Oi, filha. Como vocês estão? Já tomaram café?
-Uhum, comemos o resto do Sucrilhos. E vocês? - ouvi meu pai gritar "Oi filha, eu amo vocês!" no fundo da ligação e dei uma risadinha - também te amo.
- Nós estamos dando uma pausa. Muitos pacientes novos chegaram, tá parecendo um hospício isso aqui. Temos que tomar muito mais cuidado com esse novo vírus, até amarramos os infectados na cama quando eles ficam agressivos. - ela parecia cansada ao falar, mas eu realmente não sei o que responder para isso, então fiquei em silêncio - Bom, aproveitando nossos 5 minutos restantes, deixa eu falar com a Lia um pouquinho? - passei para ela, que estava sentada assistindo desenho com a sua boneca.
Vi ela rir diversar vezes e não pude evitar de sorrir também.

Depois de um tempo, a batatinha veio correndo desajeitada me devolver o celular.
- S/N, brinca comigo, por favor.
- Ah, Lia, não dá agora, eu tenho que fazer o almoço.
- E o que que você vai fazer? - sorri - Posso te ajudar?
- Sabia que você ia pedir. - peguei sua mãozinha e fomos para a cozinha.
.
Mais tarde, meu celular toca e me surpreendi ao ver que era minha mãe, normalmente, não eles não ligam mais de uma vez ao dia.
- S/N, - ela estava ofegante- compre 3 passagens para Okinawa, Japão agora. - franzi o cenho estranhando o pedido.
- Que?
- Só compra!
- Mãe... - disse como se pedisse mais informações.
- Há boatos de uma ilha segura, sem infectados. - ela sussurava ao telefone. Okay, é um segredo.
- Compro 4 passagens?
- O papai...
- O que tem ele? - uma aflição tomou meu corpo.
- Eu te amo, filha. - ela iniciou um choro que doía de ouvir.
- Como? - ela não respondeu - Mãe, como?!
- Por favor, S/N! - uma pausa - Um dos pacientes o atacou, foi muito grave e...- agora, nos dois lados da linha, só haviam lágrimas, ninguém conseguia dizer mais nada. A chamada foi encerrada.

Abri meu notebook e entrei nos sites de companhias aéreas. Todos os voos estavam lotados para todos os países. Procurei os vôos para Okinawa e só haviam 2 lugares disponíveis para amanhã. Comprei os dois.

Passei o dia todo atualizando a página, esperando algum se disponibilizar, mas nada.

Já de noite, liguei para a minha mãe. Logo que ela atendeu, eu comecei a falar.
- Só consegui duas passagens, mas... - estranhei o alvoroço, vários passos preenchiam a ligação, dando a entender que muitas pessoas estavam correndo - Que isso?
- Vão vocês duas, assim que der, me encontro com vocês! Eu amo... - a chamada foi interrompida por um chiado alto.

Pseudacteon Hominum - JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora