James Dalton Colt

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(James pov)

A professora balbuciava algo sobre a aluna nova, estranhamente, ela chamava minha atenção pelo seu nome... Ayla, se não me engano, era o mesmo sobrenome do eremita que vira e meche visitava a cidade, perguntei comigo mesmo como uma garota da família daquele homem seria, ele tinha a aparência bagunçada e quase sempre usava sobretudo, se não fosse no verão.

Me levantei da carteira junto dos outros e segui meu amigo Josh para o campo, era mais que normal ficar com uma ou duas garotas da torcida a cada dia, algo vazio mas que inflaria meu ego durante o longo do dia, eu já estava ficando entediado daqueles mesmos rostos todos os dias, usar de uma máscara constante para conseguir lugar no meio daquelas multidão de atores ruins.

Ao chegar em casa, abracei meus pais e me despedi da minha mãe já que aquela noite sairia para fazer um turno noturno no hospital, assisti um pouco de programas de apostas com meu pai na TV e fui fazer meu dever de casa, eu com toda certeza não era o mais inteligente da turma, mas tinha capacidade para responder minha atividade sem precisar espancar ou trancar algum nerd no armário, logo depois fome joguei na cama e fui checar as mensagens, tinham algumas mensagens de meu melhor amigo.

Josh- hey

Josh-cara

Josh- as meninas da torcida fizeram uma montagem de como seria a sobrinha do eremita

James-não creio, manda pra eu ver, elas costumam sempre a crer nos padrões de beleza, assim eu sei o próximo dragão que tenho que pegar

Logo ele me mandou uma foto de uma montagem no Photoshop de uma garota pálida e carrancuda quase igual ao tio, algo me falava que ela seria bem diferente.

Ao acordar, tive as minhas suspeitas confirmadas, quando eu estava na porta da escola, vi o carro do homem parar e de lá, vi uma menina morena deslumbrante sair, ela usavaalgumas presilhas do lado do cabelo curto para o manter fira dose sua visão, quanto ela tirou seu casco, admirei por alguns segundos sua pele morena e seu corpo de violão, ela observou de forma hostil as meninas ao redor que olhavam ela com inveja, acho que aquilo de mulheres competirem com seus corpos era uma verdade para meninas de colegial que sempre estavam tentando alcançar o podium de beleza falsa, Porque o pra ela é ela rosnou antes de esbarrar com amy, essa era outra que eu queria distância.

Esperei por uma oportunidade e a abordei quando ela foi comer algo num Starbucks não muito longe da escola, paralisei por um momento ao ver ela sorrindo enquanto viajava na música e desenhava algo, quando voltei a mim, respirei fundo, seria mais uma pra colocar no "livro de contatinhos", a abordei e tentei conversar, quase virei um tomate quando ela falou que brasileiros não falavam espanhol, eu não entendia o porquê, Porque ela mexia tanto comigo, me senti e tentei de tudo, até falar das conquistas, ela não falava nada além de mormurios e olhares entediados, decidi mudar a abordagem, aos poucos, ela se soltou, mesmo sem baixar a guarda, sua voz era doce e quando menos percebi, eu a olhava admirado, ela não usava maquiagem, a beleza era natural, me assustei quando a vi sendo puxada pelo heremita,minha vontade era puxar ela porém , algo me segurou  senti algo foi aumentar meu ser e congelei com raiva... ignorei a todos pelo resto do dia, eu não entendi... o porque, nem como, essa menina era tão diferente.

As vozes do bosqueOnde histórias criam vida. Descubra agora