11: Beijo

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autor: aqui o bagulho tá frenético, atualização veloz e furiosa heueheueheueh

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— Jogue o pirulito fora.

A professora disse, segurei a vontade de rir e me sentei rapidamente na última cadeira da parede esquerda, do lado da janela. Observei aquela cena. Jack realmente não conseguia fazer nada sem aparecer.

— Aff, 'tá bom.

Resmungou, jogando o pirulito na lixeira da sala de aula e se sentando ao meu lado.

Eu sorri para ele mostrando que queria rir e virei meu rosto em direção da professora, colocando meus materiais em cima da mesa.

O albino revirou os olhos e aguardou o começo da aula impaciente. Vez ou outra me olhava de relance, inquieto.

Percebe-se que ele é bem hiperativo.

Ao término da aula, guardei meus materiais. Por sorte eu consegui prestar atenção na aula inteira, e provavelmente Frost recebeu muita atenção, principalmente pelo cabelo branco.

— Hey, você pintou com que tinta o seu cabelo?

Um garoto com alguns meninos atrás de si aproximou-se de Jack, que se levantou pondo a mochila nas costas. Então, esperançoso, sorriu para o menino.

— Eu nã- — Foi Interrompido pelos garotos.

— Está ridículo!

É, está na hora de eu interferir nisso. Deixei minha mochila já arrumada em cima da mesa e me aproximei mais, olhando os garotos com uma expressão neutra.

— O que estavam conversando?

— O cabelo dele é ridículo, não acha? — Um deles zombou, Frost parecia querer congelar eles ali mesmo. Não estava nem um pouco contente com aquelas frases.

— O cabelo dele é natural, diferente de você ele se destaca e é mais inteligente. Tem mais qualidades que vocês todos juntos. Se me der licença, nos temos mais o que fazer.

Bufei, sem a mínima paciência, indo pegar minha mochila na cadeira, mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, um deles me empurrou. Como estava desprevenida, acabei caindo no chão.

— Vocês dois, os nerds esquisitos. — Riu um deles, provavelmente o que me empurrou, por estar mais perto de mim.

Jack grunhiu e segurou o último que falou pela gola da camisa.

— Repete. — O encarou, é a primeira vez que o vejo irritado.

Ele não fez nada enquanto falavam dele, mas percebo que quando disseram no plural ele começou a se irritar mais. Coro levemente por pensar na possibilidade dele pensar mais em mim do que nele próprio.

— Jack, está tudo bem. — Falei antes que ele movesse seu punho erguido, me levantando do chão e colocando a mochila nas costas. — Vamos embora, não vale a pena discutir com eles.

Ele bufou, aparentemente ainda incomodado com suas provocações, na largou o garoto e saiu me puxando pela mão.

— Ele te machucou?

Estava distraída demais para entender a pergunta. Estávamos na rua, tínhamos caminhado todos aquele trajeto em silêncio. Observo seu rosto concentrado na rua, mas ainda sim preocupado com alguma coisa.

— (S/N)? — Olhou para mim, parando ao mesmo tempo que eu. — Está tudo bem? Ele te machucou ou não?

— Ah, não, não me machucou não.

Murmurei, perdida em seu olhar. Uma sensação quente e reconfortante percorria meu corpo, nós ainda estávamos de mãos dadas. Sinto meu rosto ferver, ficando vermelho.

Ele tocou minha testa com delicadeza, mas por algum motivo não estava quente a nível de febre. Eu não entendia ainda o que estava sentindo, era uma sensação esquisita e ao mesmo tempo gostosa de se sentir.

Por mais frio que o Jack seja, para mim ele era alguém de abraço e mãos quentes. Ele me confortava apenas com um abraço para voar por aí, ou segurar minha mão para sair da sala de aula.

— Você então está com febre. Está muito vermelha.

Se aproximou mais, mas assim que nota sua aproximação grande, começa a ficar vermelho também.

— Ei, não conte isso a ninguém. — Murmurou baixo de repente.

— Como assim? A briga da sala de aula? Não entendi. — Murmuro em resposta, meu olhar desceu de seus olhos para sua boca.

— Não, isso.

Se aproximou mais até nossas respirações se misturarem, então sinto seus lábios pressionados contra os meus. Fico paralisada por um momento, mas com o tempo fecho os olhos aproveitando o ocorrido. Não entendia o porquê daquilo estar acontecendo, mas estava gostando, e tinha que admitir.

MEU GUARDIÃO; Jack Frost Imagine [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora