A vida de Rebekah Hoffmann já estava desmoronando aos poucos, com uma avalanche de problemas e traumas sofridos, Rebekah é levada a um emprego em que ela não era nada experiente se arriscando mais uma vez, torcendo que pelo menos uma vez algo desse...
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Eu estava conversando com a Tessa á mais ou menos uns 10 minutos depois que Joan me deixou no quarto sozinha e lembrei que não havia dado sinal de vida desde que cheguei aqui.
― Eu tenho que ir, Tess, a gente se fala mais tarde. – me despeço da minha melhor amiga que gostou de saber que fui contratada e que como ela pensou, não fui sequestrada pra ser traficada.
Desligo a chamada e volto á prestar atenção no quarto, a minha mala estava sob a cama aberta e pronta para que as roupas fossem colocadas no closet, eu não tinha muitas então não era um trabalho demorado, arrumei tudo direitinho e fiquei satisfeita. Guardei a mala vazia num canto do closet, fui até o banheiro e só ali que pude ver o estado que se encontrava meu cabelo desde a hora que resolvi solta-lo pra Arya admirar, não foi uma boa idéia. Peguei um prendedor de cabelo que estava nas minhas coisas e fiz um rabo de cavalo, era melhor que continuar com ele solto. Não estava nos meus melhores dias...
Distraída com as minhas coisas, perdi um pouco a noção do tempo. Antes que eu pudesse pensar em algo mais pra fazer, ouço um choro de criança e abro a porta rapidamente indo em direção ao quarto das crianças, era Ty que estava em pé no berço bastante aborrecido.
― Oi anjo, parece irritado... – digo o pegando no colo. Ele estranha bastante, não sou um rosto conhecido pra ele. Ty começa a se emburrar de novo porque não estava acostumada á me ver e não posso julga-lo, tem crianças que estranham.
Faço algumas palhaçadas pra ele se acalmar um pouco mas não funciona e ele começa a fazer força pra sair dos meus braços, não querendo contrariar com medo de faze-lo chorar, deixo ele no chão mas atenta ao que ele quer fazer.
Tyler vai em direção a porta que estava aberta e vou atrás rapidamente, ele era rápido pra uma criança de 2 anos. Lembro das escadas e voou até ele o pegando no colo que logo reclama.
— Vamos combinar o seguinte, você já sabe andar, vou te deixar descer com uma condição: vai segurar na minha mão, está bem? – eu digo e ele pareceu entender. Por que as crianças de hoje são tão evoluídas?
O coloco cuidadosamente no chão pegando na sua mãozinha gordinha e pequena e o mesmo não reclama. Desço cada degrau com ele devagar e Ty parece se divertir que cada passo que dá, eu comemoro com ele, com alguma bobagem que criança gosta.
Faltando um degrau pra chegar no chão, faço um suspense e conto:
― Iih..... Acabou!!! – falo comemorando fazendo Ty cair numa gargalhada gostosa. Acho que não sou mais tão estranha assim...
Vou com ele andando até encontrar alguém conhecido e vejo Joan com Arya na sala de estar.
― Ah, querida! Ia mandar te chamar agora mesmo, estou vendo que Ty acordou animado, em? Sente-se, o almoço já vai ser servido e vou te explicar tudo direitinho. – ela fala e me sento deixando Tyler ir até a sua vó que estava pouca distancia de mim.
