capitulo - 19

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Josh💫🦋

já andei para um lado e para o outro, já não sei mais o que fazer, perguntei para os médicos o que está acontecendo mas eles não me respondem...

estou aflito e o medo de perder any agora é maior ainda, ela parecia estar bem e agora eu não sei como ela está.
estou suando frio, minhas mãos estam trêmulas, meu coração está batendo fortemente, estou com falta de ar. Não. não, Isso não deveria estar acontecendo agora, ter uma crise neste momento não seria nada bom. Tento me controlar, respiro e inspiro fundo várias vezes, conto de um até dez, vou até a parede e encosto a minha cabeça, fecho meus olhos e espero tudo voltar ao normal, tento pensar em coisas boas mas minha mente é traiçoeira demais, ela não me obedece, minhas pernas estão fraquejando, meus olhos enchendo de lágrimas, acabo sentando no chão com os cotovelos apoiados nas pernas, coloco as mãos no rosto e percebo que em questões de segundos minhas mãos ficam encharcadas, não ligo pra isso, eu só preciso saber se ela está bem. Apenas isso.

tiro as mãos do rosto, limpo meus olhos e levanto quando percebo que estou " melhor ", vejo que o médico está vindo e no mesmo instante observo sua feição preocupada...

médico: olá senhor beauchamp, bom não vou enrolar muito pois vejo que você não está nada bem. - diz percebendo meu estado nada agradável - A senhorita any gabrielly passou por momentos bem trágicos, ela teve duas paradas cardíacas. Felizmente conseguimos reverter o caso, não sei como ela sobreviveu mas ela acordou sem nenhuma lesão que pudesse prejudica - lá  - termina de dizer e eu olho pra ele com os olhos arregalados

josh: então isso quer dizer? - pergunto

médico: que a senhorita any gabrielly, saiu da CTI e está sendo transferida para o quarto - diz.
ele termina de dizer, minha única reação é abraço - lo  querendo gritar

josh: obrigado doutor, obrigado. - digo soltando ele

médico: Esse é o meu trabalho beauchamp, vamos me acompanhe para ver sua amada - diz e eu sorrio assentindo

fomos indo em direção ao elevador, ele aperta o botão para o décimo andar, nesse curto período, fico imaginando o que irie falar pra ela, fiquei imaginando qual será a minha reação ao vê - lá..

chegamos até o seu andar e saímos do elevador, ele me leva até uma porta e diz que vai nos deixar a sós, agradeço novamente e ele saí.

antes de entrar bato na porta, quando abro a porta vejo any olhando para a janela a sua direita, me aproximo dela e vejo que ela percebe minha presença somente agora, sou cauteloso com meus passos, ando devagar até chegar em sua cama

ela não diz nada e eu também não, apenas passo uma das minhas mãos em seus cabelos cacheados, faço um cafuné na sua cabeça vendo ela fechar os olhos com o gesto.

josh: é tão bom te ver bem, moany... - falo ainda fazendo cafuné em sua cabeça

any: eu pensei que eu ia morrer... - diz começando a chorar - foi tudo tão tão... - diz tremendo e eu a interrompo

josh: shuu, agora você está aqui, passou.. - falo sentindo meu coração em paz pela primeira vez nesse mês - achei que eu iria te perder. - digo suspirando

any: eu ouvi tudo, ouvi o que todos me disseram, ouvi o que você me disse.. - diz fazendo eu ficar envergonhado - obrigada por não sair do meu lado nenhum instante - diz pegando em minha mão, olho para seus olhos castanhos que eu tanto amo e beijo a sua mão

josh: isso é mínimo que eu poderia fazer por você.. - digo olhando pra ela - você é a pessoa mais forte que eu conheço - falo sério pra ela

any: é... - ela diz somente isso e não falamos mais nada

vejo a enfermeira entrando, com um carrinho

enfermeira: boa tarde, senhorita any? está na hora da sua refeição - diz ajeitando a maca de any e coloca a bandeja sobre seu colo, any fala um obrigado baixinho - mais tarde eu volto para trocar os curativos e te dá os medicamentos, com licença - diz e sai

vejo ela começando a comer e em cada garfada ela faz umas caretas estranhas

josh: o que foi? É tão ruim assim? - pergunto olhando ela fazendo careta

any: é péssimo, quer dizer é sem sal. Perdoa Deus sei que tem muita gente que não tem o que comer e eu aqui reclamando - fala e eu só consigo entender uma parte pois a outra ela fala em outra língua

josh: não entendi nada do que você falou, mas tudo bem. - digo e ela sorri fazendo meu coração preencher de alegria

fico olhando ela comendo e fazendo caretas, até ela terminar, coloco a bandeja no carrinho e ajudo ela a se ajeitar

tempos depois a enfermeira volta, troca os curativos, da os remédios pra any e ela não diz nada mas quando viu a agulha, começou a chorar desesperada, começo a rir do seu nervoso, ela chora que nem um bebê fazendo um escândalo.

a enfermeira ri, mas depois fica séria falando que é pro bem dela, any pergunta se vai doer e a enfermeira diz que não, any segura em minha mão e quando ver a agulha entrando em seu braço arregala os olhos e aperta meu braço com força fazendo eu arregalar meus olhos também.

quando a enfermeira acaba, any da graças à Deus. A enfermeira recolhe tudo e sai nos deixando sozinhos de novo

pego o celular e aviso ao pessoal que any acordou, eles dizem que vão vir visitar ela e desligo o celular

josh: o pessoal está vindo - digo sorrindo

any: aí que bom, tô morrendo de saudades deles - diz sorrindo também

josh: eu amo você - falo de repente deixando ela surpresa mas logo ela coloca um sorriso no rosto

any: eu amo você - diz e eu sorrio pra ela, sem mais nem menos à beijo

como eu sentia falta desse beijo, como eu sentia falta desse toque, terminamos o beijo com vários selinhos e continuamos com a testa colada mantendo contanto com os olhos, naquele mesmo instante eu percebi que era ela e mais ninguém.









( oi meus amores, fiz um esforço para escrever esse capítulo pra vocês. foi difícil viu fiquei o dia inteiro pensando, achei que nem ia sair mas ta ai... )♥️

nosso destino - BEAUANY❤Onde histórias criam vida. Descubra agora