Capítulo: 32° ➡ Arrependimento

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Brunna Gonçalves POV

Sabe quando você quer desaparecer do mundo para não ter que olhar para a cara de ninguém?

É assim que eu estou me sentindo, com vergonha de mim mesma pelo o que fiz ontem, beijar aquela mulher foi um erro, um grande erro na verdade e eu não sei como vou olhar na cara da Ludmilla e muito menos se vou ter coragem para contar o que aconteceu, merda eu não devia ter saído de casa.

Acordei com Noah em cima de mim, e o peso do meu filho parecia que tinha se multiplicado, mas sei que na verdade isso era o peso da minha consciência, decidi levantar logo da cama e tomar um banho gelado para acalmar os ânimos.

Bom dia amor da minha vida. – Brunna disse acariciando os cabelos do filho.

- Bom dia mama, eu quelo ir na papa. – O menino foi direto, fazendo a loira estremecer.

- Nós podemos ir amanhã o que acha?? – perguntou e Noah concordou.- Filho, a mama vai te contar uma coisa mas não precisa chorar tudo bem?? – pergunta encarando o seu bebê.

- Ta mama. – O pequeno garoto disse.

- Sabe, você tem uma irmãzinha linda, e ela mora com a sua papa, não é legal, agora você tem alguém para brincar, sua irmãzinha se Chama Mel e tem os olhinhos da cor do seus. – Disse e Noah fungou no peito da mãe, indicando que iria chorar. – Filho não precisa chorar.

- A papa não gosta de mim. – Noah disse baixinho.

- Meu amor, a sua papa te ama, ela só te deu uma irmãzinha tudo bem, se você parar de chorar a mama liga para a papa depois. - disse consolando o filho.

- Ta bom. – Noah disse parando com o choro.

Após acalmar Noah, Brunna tomou seu café da manhã e foi andar pelo bairro com o filho, o menino estava no carro motorizado que ganhou de presente de aniversário de Ludmilla, mãe e filho voltaram do passeio quase na hora do almoço, no bairro onde brunna morava havia um bosque com muitas árvores, um pequeno lago e patos, a parte em que Noah mais se interessava.

Já a tarde Noah insistiu tanto para ver sua papa que brunna acabou cedendo, esperou o sol baixar mais um pouco e quase seis horas da tarde pegou um dos carros da família e foi rumo a casa de Ludmilla, e estava decidida, iria contar para a mesma sobre o que aconteceu na noite anterior.

Quando chegaram na casa, Brunna sentia o seu coração bater aceleradamente contra o seu peito, a mesma agora pensava em sair correndo.

Noah assim que a mãe o soltou da cadeirinha de segurança, foi correndo para dentro da casa chamando por sua papa  que recebeu o filho com um abraço caloroso e o encheu de beijos.

- Noah filho, a mama já disse para você não sair correndo e pular assim em cima da papa, não faça mais isso. – brunna disse o repreendendo.

- Deculpa mama, deculpa papa. – O pequeno disse envergonhado.

- Não precisa pedir desculpas meu bebê, a papa adorou ter você pulando no meu colo e me enchendo de carinhos, Brunna deixe o menino. – Ludmilla disse e brunna fez cara feia, mas logo sorriu ao ver seu pequeno abraçado com Ludmilla igual a um cola.

- Papa quelo ver minha emazinha. – Noah disse se atrapalhando com as palavras.

- Relaxa, eu contei para ele e Noah reagiu bem. – Brunna disse ao ver a cara de apavorada de Ludmilla.

- Então sendo assim, sua irmãzinha está lá no quarto da tia Lulu, vai lá brincar com ela enquanto sua mama e eu conversamos meu amor. – ludmilla disse ao filho que logo subiu correndo as escadas aos resmungos de Brunna com medo do pequeno cair.

- Lud, eu quero falar com você. –Brunna disse com receio.

- Eu também, queria saber como foi a balada, se divertiu muito com Thsisss e Renatinho?? – perguntou animada, mas no fundo estava insegura e com medo da resposta da amada.

- Sim, foi muito divertido até certo ponto. - disse se acomodando no sofá e a morena franziu o cenho enquanto também se ajeitava, porém na cadeira de rodas.

- Como assim até certo ponto?? – perguntou confusa.

- Ah, Renatinho, Thaissa e Eu chegamos na balada, pedimos nossas bebidas a minha sem álcool é claro, depois nos encaminhamos para a pista de dança e foi o lugar onde a merda toda aconteceu. – Brunna disse observando Ludmilla se mexer desconfortavelmente.

- O que aconteceu?? –perguntou engolindo seco.

- Eu... Eu be... Be... Beijei uma mulher. – disse de cabeça baixa.

- Certo, você gostou?? – Ludmilla pergunta com os olhos marejados.

- Eu não senti nada ludmilla, foi... Foi, eu não sei o que deu em mim na hora que correspondi, mas eu estou aqui e contei, admiti o meu erro assim como você errou e também admitiu os seus erros.

- Entendo, Brunna você pode deixar o Noah dormir comigo hoje? Eu quero e preciso dos meus filhos perto de mim. – perguntou segurando o choro.

- Claro que sim Lud. – disse e avançou nos lábios de Ludmilla lhe dando um selinho. – Eu te amo ludmilla, e prometo que isso nunca mais vai se repetir.

- Eu também te amo Bru, sei que nem devia, mas eu fiquei magoada e insegura depois do que você me contou e preciso ficar sozinha, se não se importa eu vou para o meu quarto, pode ir para a sua casa amanhã conversamos. – disse e lentamente começou a direcionar sua cadeira para o corredor onde ficava o seu quarto.

- Ludmilla, não por favor, vamos conversar. – Brunna pediu com a voz tremula.

- Está tudo bem Brunna, eu só preciso ficar sozinha, tenha uma boa noite e não se esqueça, eu te amo. – disse e entrou no quarto deixando Brunna ali no corredor, logo a mais nova começou a chorar enquanto discava um numero no celular.

- Renatinho, eu acho estraguei tudo com a Ludmilla. – Brunna disse assim que o amigo atendeu o telefone.


Eu realmente não consigo segurar os capítulos kkkkk.
ENTAO APROVEITEM GATAS (OS).

|•DIVIDED•| brumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora