Capítulo 1

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Na mídia: Nash Galler

Capítulo #1

(Nash On)


Estava eu em meu segundo dia de trabalho, ontem comecei nesse novo emprego e me sinto feliz em finalmente poder voltar a me auto-sustentar

Imagina um jovem de 20 anos que acaba de se formar e já ganha seu próprio dinheiro? Isso é incrivel

O que eu faço? Sou secretário do vice-presidente de uma importante empresa do país

Meu horário de trabalho está quase acabando e eu acabo de marcar um encontro com meu amigo Rony

Ele me chamou pra ir até o parque que fica a uma pequena distância da casa dele pois tinha algo pra me falar

Meu expediente enfim terminou, passo pela sala do meu chefe e pergunto se precisa de algo, o mesma nega e então me despeço

Saindo da empresa pego meu carro (que comprei com a ajuda de um amigo) e vou em direção ao parque e durante o caminho ligo pro Rony

* Ligação On *


NA - Hey, já tô indo pra lá e espero que o que você tenha pra me falar seja importante mesmo

R - Relaxa, é importante sim, eu vou caminhar pra lá também, até já

NA - Até

* Ligação Off *


Durante todo o dia eu consegui ficar curioso, o Rony conseguiu plantar essa curiosidade devido ao tom de voz dele

Após alguns minutos rodando chego ao destino, estaciono meu carro e sigo para os bancos que tinha no parque

Era um parque muito lindo, bem verde e normalmente tinha várias pessoas a frenquentando, era um local movimentado

O banco em que me sento fica de frente a alguns brinquedos que tinha por ali e pra passar o tempo presto atenção nas crianças

As vezes sinto falta dessa fase da vida, quando éramos inocentes e puros apenas com a preocupação de nos divertir

Analisando todas as crianças que ali estavão, uma em especial me chamou atenção, principalmente pelo fato de não ser uma criança

Era um jovenzinho, rostinho angelical que estava brincando meio isolado e isso me fez o encarar

Ali sozinho, afastado das demais crianças me despertou a curiosidade (talvez eu seja um pouco curioso demais) e tive a vontade de me aproximar

E foi exatamente o que fiz, me levantei do banco e caminhei em direção aquele garoto solitário que quanto mais me aproximava, podia visualizar sua beleza

NA - Hey - chamo sua atenção e ele me encara um pouco assustado - Hey, fica calmo, não quero te fazer mal - ele me olhava de forma indecifrável

N - Pofavô - ele falou assim mesmo, erradinho e eu achei a coisa mais fofa - Todos olham pra Nick de foma estanha, nunca querem fica e bincar comigo - gente, eu vou ter uma overdose de fofura

NA - Eu não sou como os outros, você veio sozinho? - ele nega com a cabeça

N - Nick veio com o titio dele - a voz dele era o som mais fofo da minha vida

NA - E onde ele está?

N - Ele tá dento do carro dele - ele apontou para um carro cinza que estava parado próximo ao meu

Pacifier BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora