O Querido Diário de Min Yoonji

Um passo de cada vez, um passo....

(¯'·.¸¸.·'¯'·.¸¸.->uma música muito boa pra escutar enquanto estiver lendo essa fanfic, é infinity, minha primeira vez mostrando algo meu aqui, espero que goste, boa leitura<-.¸¸.·'¯'·.¸¸.·'¯)

Oi tudo bem com você? Eu nem sei o porquê de está perguntando se é provável que não irá responder e mesmo que respondesse, eu não poderia saber, logo saberá disso, é só ter calma e continuar lendo o meu diário mesmo eu sabendo que você continuaria, mesmo avisando para que não fizesse tal ato. Se eu não estou enganada você está curioso pra saber mais sobre a minha linda e perturbadora vida e como ela acabou miseravelmente, isso mesmo, você está lendo um diário de uma morta e olha que ironia, nem isso lhe faz parar.

Não, isso não é um diário como nos filmes de princesinha, onde conto sobre o meu príncipe encantado e a minha vida linda e maravilhosa em cor de rosa. Essa é a vida real e se você vive em um conto de fadas, ACORDA!!, vê ao seu redor o verdadeiro mundo onde vivemos. Não se iluda com nada, bom, eu falo isso porque eu me iludi, e não terminou muito bem.

Vou logo avisado antes de você continuar a ler esse caderno onde está escrito meus profundos e obscuros segredos, onde, talvez lhe faça rir, chorar, gritar, sentir raiva ou até mesmo...se traumatizar. Se você continuar lendo, é por sua conta própria e não minha. Vou começar então, já que você chegou até aqui, vamos lá?

Me chamo Min Yoonji, tenho 16 anos e estou no segundo ano do ensino médio, sou irmã mais velha e filha da modelo mais famosa de toda a Coreia do Sul, Min Sook-Lee, uma mulher onde batalhou muito pra chegar onde está agora, ela passou por muita coisa durante a sua trajetória. Meu pai morreu quando eu tinha nove anos e o meu irmão dois. Meu pai era professor de uma escola pública e era muito admirado por todos que o conhecesse e até mesmo aqueles que só escutava sobre o grande professor que ele era. Na noite de sua morte era o meu aniversario de nove anos, lembro como se fosse hoje, ele entrando pela porta de casa com o seu maravilhoso e lindo sorriso no rosto e um bolo de chocolate em suas mãos. Quando o vi, eu corri até os seus braços e o abracei com tanta força, Miguel veio logo depois abraçando as pernas do nosso pai que por sua altura era só onde chegava. Já estávamos na mesa da cozinha e todos estavam cantando parabéns pra mim, sempre foi assim aqui em casa, eu, meu pai, minha mãe e o Miguel, mas algo me dizia que naquele dia não seria assim.

O canto sensor, meus olhos se fecharam para que então fizesse um pedido, então eu fiz o pedido e no exato momento em que meu assopro apagou a vela, algo veloz fez meu pai cair no chão, a única coisa que vi foi seus olhos, aqueles olhos, malditos olhos. Depois de acordar do meu transe, com o choro e os gritos do meu irmão e da minha mãe eu pude ver em câmera lenta o meu pai caído sem vida no chão que antes era branco, agora estava vermelho com seu sangue, minha mãe jogada em seu corpo e meu irmão em um canto chorando com suas mãozinhas abraçando suas pernas e suas roupas sujas de sangue. Meu coração...ele...não conseguia sentir ele, corri até o meu irmão e o abracei.

Maninho.... calma -disse soluçando e o mesmo aperta meu vestido e esconde seu pequeno e apavorado rosto nele -vou cuidar de você... -olho pra minha mãe com a vista embaçada por conta das lagrimas -vou cuidar...de vocês dois

Se passaram sete anos após o acontecimento, no começo era difícil e eu tive que crescer rápido demais pra poder ajudar a minha mãe em casa e em dinheiro, comecei a trabalhar com ela. Nós três somos inseparáveis e sempre ajudamos uns aos outros e fazemos tudo para facilitar as coisas, desde que minha mãe começou a ser reconhecida, ficamos bem e estáveis financeiramente.

Agora eu me encontro no banheiro de baixo do chuveiro sentindo a água morna percorrer pelas minhas costas tenças, paço as mãos delicadamente pelos meus cabelos curtos e da cor de menta, quando termino de fazer todas as minhas higienes eu saio do banheiro indo diretamente pro meu quarto, ando sonolenta até meu guarda-roupa e tiro minha farda -uma blusa branca, uma outra preta pra colocar por cima, uma gravata escura, meias escuras, sapatos pretos e uma saia até o joelho, por minha própria escolha - a coloco e penteio meus cabelos na frente do espelho onde avia uma foto da minha família que ainda era completa, respiro fundo e limpo uma lagrima que teimou a cair.