único; você precisa me olhar.

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olaaa

. . .

Desde pequena, Marinette conhecia Adrien.

Ela tinha um incrível domínio sobre o Agreste petulante e que se tornava ranzinza de maneiras inimagináveis. Conhecia seus estágios de manha, sabia suas estupidas manias e todas as birras que gostava de fazer. Adrien era um mimado de carteirinha, e não era preciso ser um gênio para saber disso.

— Você está beiçudo hoje. — A garota comentou quando chegou no pátio vazio da faculdade. Todos estavam em aula, ela também deveria estar, mas Chloe havia ido atrás dela.

Adrien não estava bem, segundo a loira.

Me deixa.

Adrien continuou sentado, os braços sobre a mesa, a mochila largada ao canto. Marinette meneou a cabeça e se sentou ao lado dele. Deixou que a cabeça encostasse sobre o ombro do garoto e soltou um sorrisinho.

— Você quer conversar?

— Não.

— Certo, vamos ficar em silencio juntos, então.

Ficaram juntos, quietos. Marinette não se movia, assim como ele. Era seu modo de aconchegá-lo e derrubar suas barreiras tão elevadas naquele momento. A única queira que movia era sua mão, afagando com delicadeza os dedos grandes do Agreste em questão.

Adrien não demorou para relaxar, sentindo o calor emanante da Dupain-Cheng e o aconchego por estarem tão próximos. Soltou um suspiro.

— Por que meu pai cisma em dizer que não sou responsável? Ele... vive jogando na minha cara que não tenho o mínimo de responsabilidade que Félix que tem, fala que não tenho desejo ou paixão pelos negócios da família. As vezes ele parecer ter prazer em acabar com minhas manhãs.

Marinette sorriu para o namorado. Deixou que os dedos acariciassem a bochecha macia do garoto.

— Seu pai é um merda. — Soltou, e piscou com graça. Adrien acabou rindo. — Você deveria parar de dar atenção as palavras grotescas que ele diz, e não atender os telefonemas matinais de Gabriel Agreste.

— As vezes... penso que ele vai me dizer bom dia.

— Ele diz?

O loiro deu de ombros. Parecia frustrado. Marinette respirou fundo.

— Você é melhor do que pensa, Adrien. Seu pai te diz merda, eu sei, mas não deixe que ele te coloque 'pra baixo. — Ela acariciou o queixo do garoto. — Você é incrível, um verdadeiro herói. Me faz feliz todos os dias, assim como faz todos os seus amigos. Você é um ótimo fotografo, e é ótimo em física. Ainda nem se formou, e já recebeu um convite para trabalhar em um ótimo colégio como professor. Sem falar que... por anos, você foi Chat Noir, um filho incrível, um ótimo amigo e um bom namorado. Você é o cara mais responsável que eu já conheci, e o mais foda também.

Adrien acabou rindo.

— Está sendo sincera ou só quer me fazer sorrir?

— Você sabe que sou sempre sincera.

Adrien suspirou.

— Você melhora tanto meus dias... — Encostou a cabeça junto a dela. Fechou os olhos. — Não sei o que fiz para te merecer...

— Você me faz feliz. — Marinette deu de ombros. — E teus atributos físicos me agradam.

Adrien acabou gargalhando.

— Atributos físicos, huh?

— Centímetros principalmente, eu diria.

O loiro meneou a cabeça, antes de depositar um selar nos lábios da menor.

— Você ainda vai ser minha morte.

— E você é minha sina. — Marinette piscou antes de se levantar. Estendeu-lhe a mão. — Vamos.

— Para onde?

— Tomar um café da manhã decente, e... — Ela ofertou-lhe um sorriso adorável. — Vou aproveitar que o único bico que vai fazer agora vai ser para me beijar.

Aquilo fez Adrien sorrir, naturalmente aceitado o convite da garota ao se levantar e juntar a mão a dela.

Estava realmente apaixonado e rendido por aquela garota que o fazia feliz.

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