Para ler essa história, é preciso ler a primeira parte: Stalker.
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Deixo meu talher cair. Minha mulher está gravida novamente.
— Jug? Tá tudo bem?
— Quanto tempo?
— A gestação? Bom, já vão fazer quatro semanas.
Levanto da minha cadeira e vou até o outro lado da mesa, que era onde Betty se encontrava. A abracei como se não houvesse amanhã, com Edward foi quase a mesma coisa. A notícia de que um homem vai virar pai nunca vira rotina e sempre é surpreendente.
— Eu vou ser pai de novo! — exclamo, muito feliz.
— Sim! Eu estou muito contente. Daqui a alguns meses, poderemos saber o sexo do bebê.
Sorrio em resposta. Colo nossos lábios com emoção, e também um pouco de força. Paramos o beijo ao ouvir batidas na porta.
— Eu atendo. — digo, indo em direção a porta.
Abro e vejo Archie segurando um pequeno molho de chaves mão direita, enquanto a mão direita esquerda segurava a do meu filho.
— Oi. — diz ele um pouco triste.
— O que aconteceu? — pergunto, alternando meu olhar entre Edward e Archie.
Meu amigo entra e eu fecho a porta, ele se senta no sofá, enquanto meu filho vai abraçar Betty.
— Eu briguei com a Verônica. Isso tudo na frente da Cheryl e da Toni. Foi horrível.
— Por que brigaram?
— Eu ando trabalhando muito e você sabe disso.
— Sim, eu sei.
— Pois é, mas Verônica disse que o motivo de eu estar chegando tarde em casa é porque estou traindo ela. E isso não é verdade. Eu chego tarde em casa porque estou tentando melhorar a minha vida, a nossa vida. E ainda disse que eu não me sinto mais atraído por ela.
— Eita, cara. Você não falou pra ela sobre o motivo de estar chegando tarde?
— Sim, eu falei. Mas ela não acreditou.
— E sobre esse negócio de não sentir mais atração?
— Nós não temos relações sexuais a algum tempo. Mas é porque quando chego em casa, ela está dormindo feito um anjo. Me sinto culpado de acordar ela de um sono tão bom, por isso não a acordo pra falar comigo e nem para fazermos nada.
— Eu sei que tudo isso é uma merda, mas você também tem que entender o lado dela. Já pensou se fosse ao contrário? Tenho certeza que você viraria uma bomba de hormônios acumulados ambulante. Tenta conversar com ela, de forma calma. Explica a situação e mostra que sua intenção não era deixá-la assim.
— Cara, valeu. — Archie sorri.
— Ei, vocês. Vão vir comer? — ouço a voz de Betty. — Edward acabou de dormir no quarto.
— Ah, acho que vou indo nessa. — diz Archie com um sorriso malicioso. — Vou deixar os dois pombinhos aproveitarem o resto da noite. Usem camisinha, não queremos um bebezinho correndo pela casa de novo tão cedo, queremos? — ele diz em tom de brincadeira.
Uh. Golpe baixo.
Olho para Betty com os olhos um pouco arregalados e ela me olha da mesma forma.
— Archibald Andrews. Que porra você acabou de falar? — resmunga Betty de forma pausada.
Archibald, você se ferrou.
— Eu tava só brincando. Por que estão me olhando com essa cara? — ele fica claramente confuso.
— Eu estou grávida, Andrews. — ela o responde. — Grávida.
— Oh-oh. Desculpa, de verdade. Eu não queria...
— Cala a porra da boca, caralho.
Eu tô aqui só assistindo a treta.
— Eu vou pro meu quarto. Jughead, vai dormir no sofá porque não reclamou com o seu amiguinho por ter dito essa merda. — ela continua, logo depois, sobe as escadas e bate a porta do quarto com força.
— Cara, mil desculpas. De verdade...
— Tudo bem. Sei que não foi por mal. — digo rápido. — Mas vai levar um tempo para reconquistar a amizade da Betty depois dessa.
— Bom, eu mereço. Vou indo antes que cause outra confusão. — diz Archie rindo fraco e com um tom triste.
— Tchau, cara. — sorrio de canto.
Vou até a mesa de jantar e vejo que o prato de Betty está vazio, o que significa que ela comeu tudo enquanto Archie e eu conversávamos.
Coloco as louças sujas na pia e lavo. Depois, limpo a mesa e vou para o banheiro social tomar um banho. Visto um conjunto de moletom cinza e vou até o quarto de Edward.
— Te amo. — sussurro ao chegar perto dele e afagar seus cabelos, com cuidado para não acordá-lo.
Pensei em ir até o quarto onde Betty estava, mas decidi respeitar a sua vontade e fui para o sofá. A minha sorte é que aquele sofá vira cama.
Me deito por lá e tento dormir, mas não conseguia. É difícil dormir sem ela depois de criar o costume. Ligo a televisão para tentar me distrair, coloco a série Eu Nunca da Netflix.
Adormeço quando chego no episódio três, e então, a tv fica ligada. Parabéns Jones, depois você reclama quando a conta de luz vem com preço alto.
Acordo às quatro da manhã com um peso em cima — literalmente — de mim. Abro os olhos com cuidado e vejo que é a Betty. O pior é que ela estava acordada e olhando para mim, o que me deu um baita de um susto.
— Pensei que você fosse para o quarto.
— Você disse pra eu dormir no sofá.
— É mas... você sabe que não consigo dormir sem você. Aquela cama fica tão fria...
A abraço forte involuntariamente.
— Quer comer panquecas?
— Essa hora? — pergunto.
— Tô com fome. E você é o chef de cozinha da casa, então ordeno que faça minhas panquecas.
— O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando?
— Ah, e sobre a viagem que você propôs... que tal irmos pro Canadá?
— Como quiser. — sorrio. — Adivinha quem mora lá?!
— Quem?
— Baby.
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Primeiro capítulo do segundo livro de Stalker! Estou bem animada para continuar essa história. :D
Esse é um capítulo introdutório, tô pensando em fazer capítulos de pelo menos 900 palavras, para que tenha mais conteúdo e valha mais a pena.
Próximo capítulo só vai ser postado lá pra próxima semana, depois da minha prova. Me cobrem, caso contrário, eu acabo me esquecendo KKKKK