Capítulo Três

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Guinapolitano: que porra Bi. Tá bêbada pra caralho né?

Bianca: to hahahahahahaha

Guinapolitano: saudade de ti

Bianca: a gente se viu ontem e pelo que li por aí tu nem gostou de me ver

Guinapolitano: tá doida? Se pudesse te via agora

Bianca: então vem

Bianca bloqueou o celular depois de mandar o endereço, um pouco eufórica com a situação, estava completamente bêbada e sabia que quem tomava conta de seu corpo agora era Jenifer. Foi até o banheiro lavou o rosto e escovou os dentes, ao menos amenizaria o gosto de álcool que vinha dela. Se olhou no espelho, estava de pijama e sem maquiagem, não se preocupou com isso. Em pouco tempo a portaria interfonou pedindo autorização parar liberar a entrada de Guilherme, em pouco mais de dois minutos ele já batia na porta.

- Veio rápido - Bianca soltou uma risada e acenou com a cabeça para que ele entrasse - aqui que eu moro por enquanto, mas vamos pro quarto que eu não quero acordar Miguel - falou baixinho o puxando pelo corredor.
- Oi Bia - Guilherme riu assim que a porta do quarto de fechou atrás deles - a abraçou por trás juntando seu corpo no dela, afastou os cabelos e lhe deu alguns beijinhos na nuca.
- Oi Guilherme - a resposta saiu baixa e quase em um suspiro.
- Achei que tu tava puta comigo - a virou beijando seu pescoço e seguindo em direção ao maxilar.
- Eu to - passou os braços em volta de seu pescoço - mas eu to com mais tesão que qualquer coisa.
- Tu tá bêbada pra caralho, né? - desceu a mão por suas costas a segurando firme pela cintura, internamente vivia uma luta entre o desejo e a consciência, sabia que Bianca estava brava, sabia o motivo, Flay tinha o contato, ao mesmo tempo tinha ela ali em sua frente se esfregando nele e dizendo que estava com tesão.
- To - riu - mas não o suficiente pra me arrepender - revirou os olhos passando as unhas pela nuca dele - já esqueceu que eu dei pra ti bem sã ontem? - mordeu o lábio - quer saber saber... tu é o primeiro que recusa a Jenifer.
- Não to recusando porra nenhuma Bianca - segurou firme os cabelos de sua nuca e a beijou.

Deram um beijo quente e lento, tão lento quando o desejo permitia, Bianca adentrou as mãos na camisa dele, passando as unhas por suas costas, logo descendo até o cós da calça jeans e desafivelando o cinto. Guilherme tirou a camisa e a segurou em direção a cama, a deitou e segurou os seios fartos ainda por cima da blusa, massageando os mamilos com os bicos já duros através do tecido, ela suspirou, abrindo as pernas, encaixando ele, friccionou o quadril contra o seu, já podia sentir o membro duro através da calça jeans e do tecido da sua calça de pijama. Segurou sua nuca e lhe beijou. Desceu as mãos pra tirar sua calça.

- Calma - Guilherme falou baixinho, queria ter tudo dela, prolongaria ao máximo as preliminares, tirou sua blusa e caiu de boca em seus seios, beijando e chupando, vez ou outra mordia a ponta dura.
- Aí Gui - gemeu baixinho com a voz rouca, quando ele puxou duro o bico do seio que a essa altura já estava dolorido, passou as mãos por suas costas e tirou sua calça, apertou o pênis duro e pulsante pela cueca e ele suspirou, o masturbou com movimentos leves.
- Vem Bia - Tirou a calça e calcinha dela e sua cueca a segurou pela cintura, passou os dedos por toda sua intimidade quente e molhada e massageou o clitóris, logo segurou o pênis e a penetrou.

Bianca se apoio em seus ombros, roçando os seios em seus rostos, sentava, rebolava e quicava, Guilherme lhe segurava firme pela cintura, vez ou outra dava alguns tapas em sua bunda, desceu a mão direita até seu ânus e lhe penetrou com um dedo, recebeu um gemido rouco de aprovação dela e continuou.

- Deita de costas - sussurrou em seu ouvido a erguendo pela cintura e saindo de dentro dela, assim ela fez, deitando de bruços na cama, Guilherme gemeu com o pênis na mão com a visão da pele branca marcada por ele. A penetrou - gostosa - gozaram ente sussurros.

Estavam deitados lado a lado, ofegantes e suados, Bianca puxou o lençol, se cobrindo, fechou os olhos alguns segundos e levou a mão até o rosto, suspirou pesado, virando de lado.

- Tudo bem, Bi? - se aproximou beijando seu ombro.
- Acho melhor tu ir - virou-se de frente - Miguel tá dormindo e ele vai se assustar de te ver aqui amanhã.
- Tu tá falando sério? - se sentou na cama.
- O que? - revirou os olhos - tu pensou o que?
- Mano... - levantou - tu nem parece a mesma Bianca, velho.
- A mesma de quando, amigo? - ironizou - a mesma que deu pra ti na tua casa e depois tu postou no teu Twitter que não tava feliz?
- Então é por isso? Tu tá brava? Tá com ciúmes?
- Ciúmes de que? - estava visivelmente nervosa, sentou-se colocando a blusa que estava atirada sob o criado mudo - pelo amor de Deus.
- Cara, tu tem que entender que eu não posso simplesmente não responder os meus fãs, Bia - baixou o tom de voz, não queria brigar com ela.
- Eu entendo, entendo muito, mas você pode muito bem não responder o quanto não está feliz depois de comer uma mulher, aprende pras próximas.
- Porque tu me chamou então, Bianca?
- Eu tava bêbada e morrendo de tesao Guilherme, tu sabe - revirou os olhos e respirou fundo - por favor vai embora, não quero discutir.
- Tá - terminou de se vestir, parou em sua frente segurando seu rosto - Bi... Cara eu tenho um carinho gigante por ti, mano. Quero muito te cuidar, isso que tá rolando entre a gente é bom demais... Tu tem que me entender, meu.
- Gui... - olhou em seus olhos - tudo bem... - sabia que tinha tido um surto de ciúmes desnecessário e se sentia envergonhada - olha me desculpa, foi o gin falando - forçou uma risada - também gosto demais de ti amigo. Agora eu quero mesmo ficar sozinha pra pensar um pouquinho, tá? Se cuida. - deu um beijo em sua bochecha e ele assentiu saindo e batendo a porta do apartamento.

Bianca demorou a pegar no sono, sabia que tinha passado dos limites mas não sabia o motivo desse ciúmes ou melhor desse descontentamento todo só por conta de uma resposta, sempre demorava a se apegar não era possível que depois de uma sentada estivesse apegada a Guilherme, não conseguia entender. Refletiu sobre tudo que aconteceu quando ainda estavam confinados, todos os carinhos excessivos que claramente passavam tá linha da amizade, todas as promessas, todas coisas em comum, no fundo tinha medo de nutrir um sentimento por ele, medo do que isso poderia gerar. Tinha acabado de terminar seu relacionamento justamente por consequência dele, nem gostava de pensar nas notícias que sairiam quando alguém descobrisse que ficaram juntos, muito menos conseguia se imaginar corajosa o suficiente para dar a cara a tapa e assumir uma relação com Guilherme. Pensou que talvez com a final do Big Brother finalmente pudesse se desprender deste capítulo de sua vida. Mas isso tudo estava muito além... Resolveu se distrair com um documentário no YouTube, não iria nutrir mais ainda situações fantasiosas criadas por sua mente.

Fez o que sempre fazia, entregou em oração os pensamentos e coração a Deus, sabia que o que tivesse que acontecer, cedo ou tarde aconteceria.

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⏰ Última atualização: May 10, 2020 ⏰

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