Capítulo 03

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Notas do Autor

Olá meus xuxus sadafinhos, como vocês estão? Espero que bem e que estejam prontos para mais um pouco de safadeza.

Boa leituras meus pervertidos

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Acordei sentindo a cama fria e vazia, franzi o cenho me perguntando onde Sasuke estaria. Levantei vestindo um calção e desci as escadas o procurando, o encontrei na cozinha recostado no balcão comendo as sobras da comida chinesa que tinha na minha geladeira. Ele estava apenas de cueca, o que me deu a clara noção do quão marcada sua pele estava marcada por nossa intensa atividade sexual. Assim que me viu, ele fechou a cara e seus lábios formaram um bico emburrado.

– O que foi? – indaguei preocupado.

– Não consigo sentar – meu menino falou. Demorei um pouco para entender as implicações disso, mas quando a ficha caiu comecei a gargalhar.

– Não ria seu demônio loiro – ele ordenou jogando uma maçã que desviei por pouco, mas não consegui desviar da segunda, que acertou meu estômago, nem da terceira que foi direto na minha cabeça. – Você não vai encostar esse pau em mim por um bom tempo.

– Desculpe – pedi me aproximando. – Eu não deveria ter rido de você – acrescentei tentando abraçá-lo, mas ele me repeliu.

– Eu deveria ter aproveitado que você estava dormindo e cortado seu pau – ele resmungou cruzando os braços e fazendo um bico muito fofo, mas ao menos deixou que eu o abraçasse.

– Ainda bem que não fez isso, eu gosto do meu pau, principalmente quando ele está dentro de você – comentei pervertido e beijei sua têmpora.

– Você é um idiota! – ralhou ficando com as bochechas vermelhas. Eu amo a sua capacidade de ser uma vadia na cama, e alguém tímido e adorável fora dela.

– Sim, mas sou o seu idiota – rebati e ele sorriu, não foi nada mais que um levantar dos cantos da boca, mas significou muito para mim.

Beijei seus lábios com ternura, depois comi algo por que o meu estômago roncou reclamando da falta de comida. Subimos para o quarto, Sasuke estava andando com dificuldade e por causa disso me estapeou e socou meu ombro por todo o trajeto, Mesmo que eu estivesse querendo rir a cada instante, me mantive calado já que queria continuar com meu pau. Dormimos abraçados durante toda a noite e quando o dia amanheceu, tomamos um café reforçado e cada um seguiu para seus compromissos diários.

Novamente estava trabalhando ansioso para voltar a vê-lo, o frio no meu estomago se tornou um constante. Estou cada vez mais necessitado dele, de sua companhia, sua voz, o gosto de seus lábios, os olhos negros intensos, do calor de seu corpo na cama e de dormir sentindo o seu cheiro. Decorei todos os traços do seu rosto. Estou mesmo loucamente apaixonado por ele e isso é irremediável.

Um tapa na minha cabeça me trouxe de volta a realidade, eu nem tinha percebido que tinha me perdido em pensamentos na copa do meu andar. Sakura sentou na mesa onde estava com o meu café esfriando, ela parecia irritada e isso me deixou confuso.

– O que foi? Por que esta irritada? – indaguei massageando minha nuca.

– Estou te chamando há cinco minutos e você ai, com cara de idiota – ela falou.

– Mas precisava me bater? – questionei emburrado.

– Não, só que eu quis fazer isso para te trazer de volta a Terra – ela falou usando jocoso. – Desde ontem você anda muito distraído, aconteceu alguma coisa?

Olhei para ela sem saber se conto ou não sobre o meu dilema. Sakura sempre foi minha amiga, a gente se conheceu no primário e desde então não nós desgrudamos. Fizemos faculdade juntos, moramos juntos, ela me ajudou a aceitar que não gosto de garotas, também esteve ao meu lado quando meus pais morreram e temos o mesmo azar no amor. Normalmente não teria receios em contar sobre o que esta acontecendo comigo, mas nunca estive apaixonado por um garoto de dezoito anos e tenho medo de como ela vai reagir a isso.

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