𝙏𝙞𝙢𝙚𝙡𝙚𝙨𝙨, 𝑲𝒐𝒍 𝑴𝒊𝒌𝒂𝒆𝒍𝒔𝒐𝒏

Capítulo 04

"Alimente-se de mim." disse ela falando antes de formar completamente o pensamento. "Morda-me. Você não precisa atacar um estranho."

Kol olhou para ela, o calor crescendo em seus olhos escuros. Um sorriso malicioso apareceu em seus lábios. Ele parecia o diabo e o anjo naquele momento. "O que aconteceu com o nosso acordo de que eu tinha que manter minhas presas longe de você?"

"Não é como se eu fosse fã dessa idéia, mas é melhor do que você atacar moradores inocentes."

Ele parecia horrorizado. "Você não pode estar falando sério, bruxinha."

"Por que não? Eu não sou boa o suficiente para você?"

"Dificilmente." ele zombou. "Você é uma bruxa Bennett. O que você acha que está fazendo oferecendo-se como uma refeição para proteger a vida de outra pessoa? A vida de um estranho, não menos."

"Pensei que você não ia matar ninguém." ela desafiou.

"Eu posso dar uma escorregada." ele respondeu com um sorriso que enviou calafrios pela espinha dela.

"Se você me der o seu, não vai escorregar comigo, pode se alimentar de mim."

"Essa é uma oferta tentadora. Você tem a minha palavra, eu não vou machucá-la. Eu vou te curar depois também."

O vampiro Kol correu na frente dela. Ela ofegou e deu um passo involuntário para trás. Ele franziu o cenho para ela.

"Você tem certeza disso, meu amor?"

Bonnie assentiu. "É o negócio de vampiros, me assusta."

"Só vai doer por um minuto. Relaxe e você pode até gostar."

Ele mostrou suas presas. Veias se projetavam sob seus olhos e os próprios olhos mudaram. Seu coração começou a bater com medo. Ela não tinha sua magia aqui e Kol era um louco, mas ele parecia ter um fraquinho por ela.

"Vamos acabar logo com isso."

O rosto de vampiro de Kol desapareceu. "Eu posso ouvir o seus batimentos cardíacos, você sabe. Eu posso sentir o seu medo. Não é tarde demais para desistir."

"Por quê você se importa?" Bonnie levantou o queixo desafiadoramente.

"Apesar de sua conspiração com minha mãe, eu prefiro você, bruxinha. Eu odiaria incomodar ou assustar você."

"Já me decidi."

Kol pegou a mão dela. Foi um toque leve. Ele a levou para o colchonete. Ele se sentou e a puxou para baixo com ele. Ela afundou no rolo de cama. Sem saber o que fazer a seguir, ela o deixou guiá-la para a posição deitada. Ele deitou de bruços sobre ela e passou os braços em volta do meio dela. Um calafrio percorreu-a quando ela sentiu seus músculos tensos.

Quase com carinho, Kol afastou os cabelos do pescoço. Os dedos dele tocaram a veia do pescoço dela levemente. Ele traçou o mesmo lugar com o pescoço em seguida, um choque elétrico a atravessou ao seu toque.

"Relaxe, bruxinha."

Ele mordeu sua garganta com suas presas e ela ofegou. Foi um toque leve, brincalhão e não rasgou a pele. Ela soltou uma risada nervosa. Ela sentiu o sorriso de Kol contra sua garganta. Desta vez, ele ficou um pouco mais duro, mas agora ela estava pronta para ele. A próxima coisa que ela soube foi que ele a mordeu de verdade. As presas dele perfuraram sua pele e ela choramingou de surpresa.