Capítulo único

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“Saia da cama comigo em sua mente.
 Baby, você sabe que é uma questão de tempo.” 
– Curve | SoMo.


Sunagakure | País do Vento

Eu estava me sentindo quente e dessa vez não era só pelo clima característicos da capital do País do Vento... O ar carregado deixava o escritório parecendo uma enorme sauna e os únicos sons presentes no ambiente eram dos meus próprios suspiros carregados de desejo.

- Ooh!! – levei a mão até a boca para evitar gemer mais alto, não queria acordar todos na casa.

Eu estava delirando enquanto era transportada para outro mundo pela forma como ele me sugava... A fome que sentia era indescritível, evidenciando que só estaria satisfeito quando sorvesse todo meu prazer.

Sua língua quente trabalhava junto de seus dedos ágeis me fazendo perder completamente o controle sobre meu corpo.

Eu estava tão perto que não me privei de puxar seus cabelos e gemer. Eu estava sentada em sua mesa, uma de minhas pernas estava em seu ombro enquanto ele me devorava.

“Você é o único que eu quero.
Eu tenho esperado por este apelo durante tanto tempo,
Você sabe que eu estive esperando por tanto tempo, maldito”



Assim que me desmanchei em seus lábios o senti me puxar para sentar sobre ele. Mesmo sensível, o ar quente daquela noite me fazia desejar seu corpo ainda mais.

- Gaara... – minha voz saía ainda mais manhosa do que me lembrava, enquanto seu falo ereto me preenchia por completo.

- Shiii – estremeci quando sua língua brincou com a minha orelha e depois o mordeu. – Silêncio, amor.

Sentia o suor escorrendo em minha pele e pingando no chão de madeira. Meu corpo subia e descia em cima daquele homem que tirava todas as minhas estruturas.

Levantei meus olhos para a janela que indicava a lua em sua fase mais alta... Era o auge da madrugada e eu não me importava em deixar que o Kazekage me tocasse da forma mais promiscua e lasciva possível.

- Ooh... – fechei os olhos o sentindo ir ainda mais fundo em meu interior.

- Quero você apoiada na mesa – disse com a voz grave, ao mesmo tempo que impulsionava meu corpo para cima. Empurrei os pergaminhos e papéis a tempo de acomoda-lo novamente em meu interior. – Huum...

Seus movimentos começaram a ser ainda mais firmes e fortes me obrigando a arranhar a mesa de mogno, enquanto mordia os lábios para não gritar de prazer.

“Oh, está ficando (quente)
Eu posso sentir seu (pulso)
Sussurrando: "Não (stop)"
Eu preciso de você o (a maior parte)
Quantas noites eu abençoei?
Quantas noites você chamou meu nome?”



- Não vou aguentar muito tempo – disse puxando meu cabelo e beijando meu pescoço úmido.

- Eu também não... Me faça gozar, Kazekage-sama.

Supliquei antes de fechar os olhos com força sentindo seus dedos intensificavam seus toques em mim. Não lutei contra o forte orgasmo que me dominou deixando que minhas pernas ficassem fracas.

Eu certamente teria desabado na enorme mesa se não fosse os braços de Gaara me mantendo firme.

- Huuum... – O gemido gutural que saiu de sua garganta fez todo meu corpo se arrepiar. O senti me preencher completamente com sua essência e soltei o ar que nem ao mesmo sabia que estava prendendo.

Com calma, nossos corações foram voltando a bater no ritmo correto e nossas respirações foram se acalmando.

- Vou abrir a janela – disse beijando meu ombro e saindo de mim. O vento forte e de temperatura amena me fez relaxar... Ah! Como eu amava as noites em Suna.

Peguei a camisola de seda branca que estava jogada em um canto do cômodo e segui meu marido até o banheiro adjacente.

Sem dizer uma palavra ele me puxou para um banho morno e relaxante. Sorri ao descansar a cabeça em seu peito me lembrando de como viemos parar ali no meio da noite.

Algumas horas antes...

O jantar era sempre animado quando Shikamaru e Temari encontravam algum tempo para nos visitar em Suna. Observava nossos filhos brincando, e Kankurou agindo feito bobo perto dos sobrinhos.

- ... E foi quando Sasuke e Naruto voltaram completamente feridos, eu pensei que a Sakura teria um ataque – Shikamaru narrava os últimos acontecimentos de minha antiga aldeia.

- A testuda é sempre exagerada e desesperada quando se trata do Sasuke-kun – disse rindo.

- Ela piorou depois que engravidou – Temari fez uma careta.

Suspirei, em poucos dias completariam sete anos que havia me mudado para o País do Vento após meu casamento com Gaara. Sentia falta da simplicidade da minha vida em Konoha, porém jamais abriria mão do meu Kazekage.

Após o jantar fomos aproveitar um tempo na varanda e conversar ainda mais.

- E então cunhadinha... – Temari se aproximou. – Como anda a vida de primeira dama?

- Sem muitas emoções – sorri.

- Shikamaru trouxe alguns pergaminhos de Konoha – ela disse com um olhar sugestivo – algo me diz que meu irmão passará um bom tempo no escritório.

Arqueei a sobrancelha confusa.

- O que quer insinuar, Temari?

- Que conhecendo vocês do jeito que conheço, sei que não aguentam uma única noite longe um do outro.

Sorri entendendo onde ela queria chegar.

- Está duvidando da minha capacidade de deixar seu irmão trabalhar?

- Não disse isso – a vi levar a xícara de chá até a boca e me olhar em desafio. – Só estou dizendo que precisamos levar esses pergaminhos para Konoha em dois dias e isso vai exigir muita concentração do Kazekage.

- Eu aguento uma noite – disse encarando seus olhos esverdeados. – Quer apostar?

Atualmente...

Suspirei pesadamente e o vi me encarar.

- O que foi, amor?

- Perdi uma aposta para sua irmã – franzi o cenho e vesti novamente minha camisola.

Ele me encarou confuso e eu sorri.

- O que acha de uma ajudinha com os pergaminhos? Só não conte para a Temari que estive aqui.

- Apostaram sobre não me ajudar?

Sorri pegando o pergaminho e me sentando na poltrona.

- Algo parecido... Apenas guarde nosso segredinho, querido.

Ele sorriu e assentiu.

Ele sorriu e assentiu

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