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Antes de se tornar uma arma viva Aphelios gostava de imaginar seu futuro, como séria ter uma familia com filhos e como sua irmã daria uma otima tia, gostava de pensar em conhecer alguém que o amasse mesmo sendo um tanto calado e monótono, queria saber como os Lunaris reagiriam ao descobrirem que Aphelios era bissexual e mais, ainda queria saber como seguiria sua vida quando finalmente os Solaris deixassem de precionar os limites mesmo sem saber da existência dos poucos Lunaris vivos, mas não aconteceu.
Assim que se tornou a arma dos devotos e sua irmã se tornou um quase espirito que o guiaria, todos sonhos e vontades de Aphelios sumiram, ele se tornou apenas uma arma nada mais que isso, e até mesmo Alune que presava pela sanidade do irmão pedia para que o mesmo encontrasse alguém ou algo que o desse o prazer de estar vivo, ela implorava a ele durante o pouco tempo que tinha após as batalhas enquanto o veneno ainda tinha efeito para que Aphelios tentasse algo novo, mas era ignorada e isso diminuia cada vez mais o laço de ambos, agora que Alune podia sair do templo após anos vivendo apenas como ser imaterial, a garota atingiu a ápice da habilidade e a lua como presente deu o corpo material de volta, mas como ainda estava fraca fisicamente Alune não saia da caverna em que era tratada enquanto seu espírito estava em seu corpo e Aphelios por medo não ousava ir até lá.
E com isso passaram se meses até Alune prever mudanças cósmicas, o avatar do crepúsculo ja vinha avisando isso a anos e finalmente aconteceu, estrelas colidiram e explodiram em uma extraordinária dança celestial, Aphelios e Alune acompanharam o evento juntos mas separados, ambos lembravam um do outro enquanto assistiam o céu bilhar mas tudo acabou quando um tremor se fez, algo tinha caido na terra como algo tinha caído na lua. Os Lunaris estavam animados e todos corriam em direção a cavena onde Alune estava, seria uma nova bênção lunar ou apenas mais uma meteorito?
Após minutos meditando Alune sentada na pedra lisa esculpida como uma cama suspirou pesadamente negando aos comentários, não era nada além de um meteorito que não tomou o rumo correto, estaria tudo bem desde que ninguém o pegasse antes que Diana o achasse.
E assim se passaram meses, Alune preocupada com a pedra espacial enquanto Aphelios olhava o céu percebendo novas estrelas, novas constelações nada era igual, até mesmo a lua mudava, Aphelios não podia mudar? Foi um pergunta tão pessoal e tão dolorida que Aphelios gemeu levemente se deitando enquanto as pernas balançavam para a grande queda da montanha, algo novo faria bem, um novo desafio, os olhos brilharam para lua e o mesmo sorrio pedindo algo novo e difícil de se lidar, algo que o fizesse sentir-se vivo.
Mal sabia que seria atendido.
~IONIA~

Sett estava treinando quando sentiu um forte arrepio nas costas, talvez fosse só o vento forte que passava pelas janelas abertas na noite fria, o vastaya não sentia muito frio, era quase imune a ele e imaginava que se fosse inteiramente vastaya ao menos o sentiria, mas tinha que ter tido um verme como pai, não que todos humanos fossem assim, mas enfim... acho que da para entender a teoria mal pesquisada e elaborada do mesmo.

Após seu último golpe Sett estorou o saco de pancadas orgulhosamente, ele sabia da força que tinha graças a mistura de raças e isso ele agradecia pois o soco seria forte quando seu pai aparecesse em sua frente.
Um suspiro baixo foi solto e o chefe se virou encarando Akira, a mulher com longos cabelos pretos como o vestido o deu um sorriso ladino voltando a atenção ao saco de pancadas.

ㅡSett, estamos prontos, de tchau a sua mãe e vamos logo.

Disse a mulher virando se por onde entrou saindo em seguida, Sett suspirou de modo pesado se arrependendo por segundos mas sabendo que era uma das poucas chances que tinha de achar meu pai, então sem demora saio do quarto de treino e caminhou até a saida da grande arena, foram longos minutos andando ate o centro onde sua mãe morava, e a despedida foi longa mais por culpa de Sett do que de sua mãe que tentava fazer com que filho entendesse que ficaria bem, ela não sabia o real motivo da viagem mas acreditava que Sett só queria conhecer outros lugares fora Ionia, apoiava a decisão do garoto.

ㅡMamis... me diga uma ultima vez que ficara bem, eu sei que-

Sett foi interrompido por um beliscão forte da vastaya, a mulher bufou cruzando os braços olhando o filho duas vezes maior que si.

ㅡSett eu não vou repitir! Você sabe que ficarei bem, sou vastaya, não sou sensivel como os humanos e pelo contrário doque pensa eu não sou velha! Agora ande e suma logo daqui, quero que aproveite sua vida, viva novas coisas e conheça novas pessoas, me traga presentes e volte com alguém que ama, vá vá!

A mulher empurrou Sett e o mesmo rio deixando um beijo nos fios da mulher, ambos se abraçaram e Sett finalmente tomou seu rumo, primeira parada seria águas de sentina, uma arena meia boca em que passaria apenas dois dias ate o barco para Piltolver onde passaria algumas semanas e finalmente chegar a shurima onde ficaria por tempo indeterminado, tinha ouvido boatos de que os campeanatos shurimanes eram os que mais pagavam, então seu pai iria lá se estivesse vivo com toda certeza.

ㅡNotas Finais

Estarei postando rapidamente os capítulos seguintes! Nao se esqueçam de curtir e comentar para me motivar.

Farei perguntas sobre a fic aqui ppara saber se estão gostando,  Sett e Aphelios logo se conheceram, eu queria dar uma mínima visão de histórias para vocês antes de jogar ambos em um lugar e fazer se beijarem, deixa isso para oneshot kkk

vulpis et luna SettphelOnde histórias criam vida. Descubra agora