MEUS PESADELOS ME CAUSA MEDO

Ele não pode te ajudar

Chego em casa largando minha mochila em um canto da sala e vou até a cozinha, abro a geladeira e procuro algo que mate minha fome mais nada me agrada, subo em direção ao banheiro fecho a porta atrás de mim e tiro a roupa jogando no cesto e entrando dentro do box, abrindo o chuveiro, termino meu banho e enrolada na toalha vou até meu quarto coloco minhas roupas e deito na cama olhando o teto...

Acordo e vejo que ainda estou na minha cama olho em volta e não vejo nada além de escuridão, paro por um instante ao ouvi um barulho de algo caindo na sala, levanto de vagar assustada e com medo do que poderia ser, vou até a porta segurando a maçaneta e girando lentamente, abro a porta e olho o corredor que tinha pouca iluminação, começo a andar em passos lentos em direção a escada, desço devagar com medo do que poderia encontrar lá em baixo, mais não vejo nada, nada além do escuro e pouca luz vou em direção a cozinha para ver se estava tudo em seu lugar, encosto no batente da porta

-não tem nada demais aqui, nada!

Repito isso para mim, não para ter certeza que está tudo ok e sim para me convecer que não tinha nada demais viro para ir para meu quarto de novo e ao pisar nos primeiros degraus olho para cima e vejo uma criança em suas mãos um urso de pelúcia, vestido preto com alguns rasgos, o cabelo baguncado e seu corpo sujo

-eii o que ta fazendo na minha casa?

-shh

Ela leva o dedo indicador até a boca fazendo sinal para mim fica calada

-Ele não pode mais te ajudar, você sabe disso não sabe?

-Ele quem?

A menina abre um sorriso, vira as costa para mim e corre pelo corredor, subi as escada correndo mais quando chego no topo paro antes de continuar olho para o chão e vejo sangue e um forte cheiro de coisa morta, começo a andar devagar procurando a menina abro todas as portas mais nada de encontrar a garota, ouço um choro vindo do fundo do corredor, vou em direção do som e abro a porta mais não vejo nada, entrei no cômodo e logo ouço a porta atrás de mim fecha com força e o som ecoar pelo local viro me assustada para ver o que aconteceu

-Ele não pode te ajudar!

Viro e me deparo com o corpo do meu pai no chão ao lado uma grande poça de sangue, o corpo do meu pai não tava ali, não estava ali quando entrei no local

-E nem você pode ajudar ele

Começo a procura o dono da voz mais parece que eu estou sozinha no local, sinto como se meu coração tivesse errando as batidas, derrepende meu corpo é arremeçado contra parede sinto minha cabeça lateja pela pancada que levei quando bati, caio no chão de joelho meus olhos se enchem de água

-não chora, eu vou acaba com sua tormenta bem rápido!

O ser segura meu pescoço o apertando com força impedindo que o ar chegue até meus pulmões ele arremeça meu corpo mais uma vez no chão tento me rasteja o mais rápido que consigo mais ele puxa meu pé

-você não vai a lugar nenhum!

Ele me vira para frente pega uma faca e vem para cima de mim, começo a espernia em baixo do ser, tentando me livrar, mais para o meu azar ele começa a desferi golpes na minha barriga meu sangue começa a escorrer começo a perde os sentidos tento procurar algo mais não sei o quê exatamente eu estava procurando, olho para porta e vejo a garota, a garotinha que tava no topo da escada ela estava me olhando e sorria para mim como se aquilo fosse normal para ela

-Eu disse que ele não podia te ajudar, não disse?

Essa foi as únicas palavras que eu ouvi antes de perde totalmente os meus sentidos