No Morro

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DN Narrando

Acordo de manha com um ser humaninho pulando na minha cama, abro os olhos calmamente vendo que era a coisa mais importante da minha vida, era a Luiza linda como sempre, dou um beijo demorado nela e sento na cama.

Luiza: Papai, sonhei aquele sonho de novo 

eu: qual filha? - perguntei tanto me lembrar, já que ela me contava todos os sonhos que ela tinha 

Luiza: aquele que eu era a princesa mais linda de todo o universo

eu:  mas quem disse que isso é um sonho filha? é a realidade, vc é a princesa mais linda que ja vi na vida - falo dando beijo e fazendo cócegas nela- já tomou café da manha? 

Luiza: não papai, vim te acordar pra tomar junto 

eu: ok, vai descendo que já estou indo - ela assentiu e saiu do meu quarto

Levantei e fui pro banheiro, tomei um banho, escovei os dentes e fui pro closet, coloquei meu traje da lacoste, meus cordoes de ouro e meu relógio, peguei meu celular e minha glock, botei na cintura e desci, vi a Luiza brincando com a nina e quando ela me viu logo se sentou.

Luiza tagarelou o café da manha inteiro , acabei de comer e subi,  escovei os dentes de novo e passei um perfume, desci beijei a Luiza e sai, peguei minha moto e cantei pneu pra boca.

[...]

Stella narrando

Acordei por volta das 10h da manha ouvindo uns barulhos na parte de baixo da casa, levantei e fui ao banheiro fazer minhas necessidades, aproveitei e fiz um coque frouxo no cabelo e desci, era a minha irmã que  deixou algo cair no chão.

eu: bom dia mana - disse bocejando 

mari: bom dia dorminhoca 

eu: cade sua mãe? - perguntei fazendo descaso, to com um ranço dela

mari: nossa mãe né, eu não sei, parece que ela não dormiu em casa - disse passando o café 

eu: deve ta caída por ai bêbada ou drogada - deu ombros e sentou pra comer 

mari: então mudando de assunto, vamos arrumar a casa?

eu: sério? - falei com preguiça - hoje é minha folga, to cansada - só eu trabalhava pois minha irmã ainda não tinha conseguido nenhum trampo pra ela

mari: me ajuda vai- disse fazendo biquinho e eu rio o do biquinho dela - prometo que vai ser rápido, a casa nem é tao grande 

eu: ta boooom chatice

Colocamos uma musica nas alturas e começamos a arrumar, comecei limpando a cozinha e ela a sala, íamos dançando enquanto arrumávamos, mari e eu eramos muito próximas, desde que eramos pequenas era muito raro ficarmos separadas uma da outra.

[...]

Acabamos de arrumar as coisas e fomos ver um filme qualquer em quanto conversávamos sobre coisas aleatórias, até que alguém bate na porta numa força imensa e a mari me olha assustada enquanto vamos abrir, era o DN e o FP com a nossa mãe, eles entram e nos empurra jogando a Melissa vulgo nossa mãe no chão.

eu: o que esta acontecendo aqui? - perguntei assustada 

DN: sua linda mamãezinha nos deve muito dinheiro e disse que vcs tem como nos pagar

eu: hahahahahah ela só pode esta de sacanagem com a nossa cara, não é possível - falei com tom de deboche e raiva - eu não tenho dinheiro pra pagar pelos vícios dela não, sou a unica que trabalha e o que eu ganho mal da pra sustentar eu e minha irma

FP: foda-se não queremos saber ou paga ou ela morre

mari: teté p-por favor - disse chorando

eu: ok, já volto - subi e peguei minha carteira e voltei pra sala - ta aqui - dei todo o dinheiro que eu tinha guardado na mão do FP 

FP: não é o suficiente - o DN destravou a arma 

Melissa: e-eu tive uma ideia pra quitar minha divida 

DN: fala então vadia antes que eu estoure sua cabeça

Melissa: minhas filhas, são lindas ou posso da elas pra vcs em troca da divida 

eu/mari: O QUEEE????

DN: até que não é má ideia - disse olhando pro FP - qual vc quer irmão?

FP: essa daqui - pegando no meu braço 

eu: EU NÃO VOU PRA LUGAR NENHUM - gritei me debatendo e senti minha cara queimado com o tapa que ele me deu

DN: tranquilo - disse guardando a arma - olha só melissa, escuta o que eu vou te falar, tu vai arrumar as malas delas e mais tarde eu mando alguém vim pegar e depois disso, vc vai meter o pé do meu morro tu ta escutando - disse segurando o pescoço dela e ela assentiu 

mari: eu te odeio - disse pra mulher que se dizia nossa mãe.