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Capítulo 1: A nova vida

Olá, meu nome é Maria clara, eu tenho 18 anos.

Minha vida era perfeita, té um apocalipse acontecer, a 3 anos atrás.

*3 anos atrás*

Maria ON

Eu acordo assustada, por causa do meu despertador insuportável. Me levanto e me arrumo para ir pra escola. Depois, vou pra sala tomar meu café, enquanto tomava meu café, minha mãe se aproxima de mim.

- Bom dia, filha, dormiu bem?

- Bom dia, mãe, eu dormi sim -Respondi minha mãe, e logo meu pai chega me abraçando.

- Bom dia, filhinha - diz meu pai me deixando com vergonha.

- Pai, eu não tenho mais 7 anos - Falo pegando o meu café.

- Verdade, vc tem 15 anos - fala minha mãe colocando uma panqueca no meu prato.

- Maninha, pode brincar comigo? - diz minha irmã com cara de sono.

- Desculpa irmã, mas agora eu tenho que ir pra escola. - falo me levantando, indo pegar a minha mochila.

Depois que eu peguei a minha mochila, entro no carro do meu pai, o mesmo ia me levar para escola. Chego na escola e vou direto pra sala de aula, e sento no meu lugar. Minha melhor amiga, Julia Maria foi sentar perto de mim, como sempre, e disse:

- miga, sua louca? !- e me abraça.

- Oi, jujuba - digo.

- Já disse que não gosto quando você me chama jujuba - diz Julia M enquanto senta em sua cadeira.

- Tô nem aí - digo e depois olho em volta.

- Sabe que hoje ele tem medico né - diz Julia me assustando.

- Do que vc tá falando? - falo

- Minha querida você mesma me contou que gostava do Tiago - diz, o pior é que ela tava certa.

- Ju, fala mais alto pq eu acho a sala toda não te ouviu - digo e me viro, pq a professora já tinha chegado.

Depois que eu chego em casa, tomo um banho e coloco uma roupa pra usar dentro de casa. Ligo a TV da minha sala e coloco na série Friends (eu amo essa série). Lá estava eu assistindo tranquilamente, até que alguém bate na porta e fala:

-SOCORRO! - era voz de uma mulher.

- O que tá acontecendo? - pergunta minha mãe e vai abrir a porta.

Quando ela abre a porta, entra um monte de criatura que eu nunca tinha visto, e vão pra cima da minha mãe a mordendo e tirando pedaços da pele dela.

- MÃE!- digo deseperada e vou tentar ajuda-la.

Quando eu vou um deles me olha e vai atrás de mim com a boca aberta, a criatura estava com sangue em suas roupas, pele toda podre e um cheiro muito ruim,muito ruim mesmo. Ele me segue até o balcão da cozinha e eu fico presa, mas pulo e vou correndo pro quarto de cima, que era o da minha irmã e o meu.

- IRMÃ, ABRI A PORTA POR FAVOR! - falo com o maior desespero, mas por sorte ela abri e depois que eu entro, tranco a porta rapidamente.

-O que tá acontecendo maninha? - pergunta

*Conto tudo o que aconteceu*

- O que?! - fala chorosa.

-Eu não sabia o que fazer - falo chorando, quando derrepente na TV da minha irmã passa uma notícia.

- Estamos dando um aviso rápido - diz um dos repórteres

- A cidade está um caos, as ruas estão cheias de zumbis, peço a todos que fiquem em casa e se protejam - diz o outro, até que esses monstros mordem os dois repórteres, na hora eu tapo os olhos da minha irmã pra ela não ver essa cena horrível e depois desligo a TV.

- Maninha, liga pro papai - diz minha irmã com tristeza nos olhos.

- Tá, já vou ligar - falo pra ela e pego o meu celular que estava no bolso.

Ligação ON

Maria: Pai, cadê você?

Pai: Filha, diz para sua mãe e pra sua irmã, que eu amo as duas e filha cuida bem delas pra mim, ok?

Maria: O que está acontecendo, pai?

Pai: eu acho que nunca mais vou voltar.

Maria: O que?!

Pai: Adeus, minhas pequenas.

Ligação OFF

Ele desliga a ligação e eu começo a chorar, caio na cama da minha irmã, coloco a cara no travesseiro e fico chorando.

- O que aconteceu Kakala? - pergunta a minha irmã quase chorando.

- JÁ DISSE PRA NÃO ME CHAMAR ASSIM- falo e continuo a chorar.

- Desculpa, maninha, mas o que aconteceu? - diz e em seu rosto cai uma lágrima.

- O papai nunca mais vai voltar - falo e a vejo chorar.

- Não! - ela fala e suas pernas ficam banbas.

Dou um abraço nela e a mesma retribui, a gente se separa, ela vira pra mim e diz:

- Por favor não me abandone - quando ela diz isso, uma flecha vai ao meu coração.

- Eu jamais irei te abandonar.