Herdeira da Maldição. - Livro 2

Prólogo

Não, eu não devia. Eu sabia que era um erro mas porque eu tive que gostar dele? Ah é mesmo, e como se não bastasse mesmo sendo uma sobrenatural, meus dons estão bloqueados. Meus dons não vieram a tona mas eu sabia que iriam vir.

Não que ele seja mal, pelo contrario, todos o acham um herói mas eu sabia que ele não era o homem certo pra mim, meus instintos diziam pra eu não confiar nele pois ele iria me magoar e por mais que eu gostasse dele, eu ainda mantinha meu lado racional e não revelei quem eu era pra eles, pra ele. Todos eles pensam que eu sou apenas uma bruxa mas não sabem que eu não sou apenas isso.

Sei que eles querem me colocar no grupo deles e ele esta participando disso. Como eu sei disso? Bem, minhas amigas aqui nesse lugar que são as únicas que sabem quem eu sou, Natasha e Wanda. Elas me contaram, claro que elas não poderiam contar os planos mas como minhas amigas elas não concordavam com isso e me revelaram que eles me queriam no time e ele estava me usando para conseguir esse objetivo. Coitado, não seria por causa dele que eu entraria nesse time, posso gostar dele mas não ao ponto de fazer qualquer coisa pelo infeliz. Nos conhecemos há um ano mas mesmo assim eu não disse quem eu era realmente porque algo me dizia que mantendo isso em segredo iria servir pra alguma coisa em um futuro próximo. E olha onde estou agora.

Antes de qualquer coisa vocês devem estar se perguntando quem eu sou, não é mesmo? Deixe me apresentar.

Eu sou AMAYA WHITLOCK MIKAELSON!!

Sou filha caçula de Isabella, Jasper Whitlock e Klaus Mikaelson.

Tenho mais três irmãos. Draco meu irmão mais velho, Hope irmã do meio e Kelson meu gêmeo, ele é um anjo da morte.

Sou uma Tri-Hibrida como a família do meu pai Klaus mas herdei um lado obscuro de minha mãe, o Cérbero. Sei que terei dons e mais poderes porque eu sou uma deusa como diz minha mãe mas esse lado ainda não foi ativado.

Até agora.

Depois de mais um dia em mal-estar aqui estou eu deitada em meu quarto. Não pretendo voltar para a Torre Stark tão cedo. Fizeram um quarto pra mim lá mas não aceitei e depois de hoje não irei aceitar mesmo. Se eu pedi um quarto na merda daquela torre? Não, nada disso mas eles decidiram fazer um quarto para minha pessoa pra quando eu decidisse passar um dia lá, com ele.

Não me leve a mal mas por mais que estávamos namorando há três meses, eu não vou passar a noite na torre só por causa dele, no começo eu achei que até seria uma boa ideia mas tudo mudou quando começamos a namorar e ele mudou comigo. Por mais que ele tente disfarçar eu sei que ele esta aprontando algo, não é falar nada não, ele vinha na minha casa me ver três vezes na semana e tudo se baseava a sexo mas não era só isso, com meu olfato apurado eu sentia cheiros de outras vindo dele. Ele não sabe que eu tenho todos os sentidos apurados e isso me foi uma vantagem.

Eu não sou uma vagabunda a quem ele procura apenas porque suas piriguetes não lhe satisfizeram, então eu dei um chega pra lá nele e o que ele fez? Ficou com raivinha, o cachorro teve a cara de pau de falar um monte de asneira. Asneira essa que não irá se repetir, porque ele me humilhou, me ofendeu de todas as formas e o vira-lata teve a cara de pau de erguer as mãos para mim mas antes que ele conseguisse me bater e terminasse sem os dedos, eu o-enxotei para fora da minha casa com magia, já que era a única coisa que ele sabia que eu podia fazer.

Depois disso eu desconfiei sobre o que ele iria fazer em seguida e fui atrás e adivinha? Se você disser que eu o peguei em flagrante, você acertou. O desgraçado estava aos pegas com outra, eu sabia, meus instintos nunca se enganam. Eu herdei isso da minha mãe, mas claro que não deixei barato. Eu chamei a atenção deles pra mim e quando ele me viu arregalou os olhos, mas eu sabia que não era por eu ter o pego em flagrante, era porque isso acabaria com o jogo dele de tentar me levar pro time. Quando ele fez menção de abrir a boca pra falar algo eu o-cortei com um gancho de direita. Naquele momento eu bati nos dois, não queria saber de mais nada a não ser mostrar que eu não era do tipo que abaixava a cabeça.