•Love Say So•

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- Você leva isso na brincadeira é!? Você leva a sério o seu trabalho!?|Fala batendo a mão na mesa.

- É claro que eu levo isso a sério Sra. Robson.|Falo nervosa por derrubar suco em cima de uma cliente hoje.

- Então pare de fazer isso, você sabe que estamos quase falindo e ainda é assim.

- Desculpe Sra. mas, eu preciso desse trabalho.

- Essa já é a quinta vez que isso acontece, e olha que hoje é terça.

- Desculpe, eu prometo que isso não vai acontecer de novo.

- Eu te dou mais um chance, mas, se você não estiver indo bem eu vou ter que te demitir.

- Sim, Obrigada Sra.

- Tá agora volta ao trabalho.

Tempo depois, quando o última freguês saiu, era minha vez de trancar o restaurante.

Deu uma última olhada para poder ver se não tinha uma luz ligada ou não tenha trancado um janela direito.

Vou andando pela rua, está muito tarde pra andar sozinha, pelo menos a minha casa é perto.

Quando chego perto de um beco, ouço um barulho, parecia ser alguém gritando.

Então me deparo com um garoto, cheio de sangue e desmaiado no chão, não penso duas vezes e, pego o corpo dele e tento carregá-lo até em casa.

Quando chego, vou para o meu quarto e cuido dos seus ferimentos, o deito na cama e o deixo descansar.

Eu ainda penso em como sou maluca em trazer um estranho pra minha casa, mas era preciso, ele estava ferido, eu tinha que cuidar dele, mesmo só com os ferimentos dele.

Começo a preparar o jantar, pego a massa de macarrão na geladeira, o arroz e o feijão, enquanto tudo prepara, vou limpando a sala, já que dá pra ver a cozinha de lá.

Estava muito bagunçado, mas alguém tem que fazer isso né, coloco meus fones de ouvido e começo a varrer, as vezes, usando a vassoura como microfone, depois de arrumar tudo, vou ver a comida.

- Já está quase pronto.|Falo esperimentando o feijão.

???- Quem é você?

Nessa hora, meu coração quase saiu pela boca, que susto.

- Olá.|Falo indo um pouco mais perto dele, já que eu estava na cozinha e ele na escada.

- Olá.|Fala com um pouco de frieza.- Quem é você?

- Eu sou Mari, encontrei você em um beco desmaiado, então, resolve te trazer pra minha casa.

- Ah.....e, por que fez isso?

- Eu também não sei, só ajudei, como faria com qualquer um, mesmo sendo idiota.

- Foi você que cuidou dos ferimentos.

- Sim....eu moro sozinha, então, só podia ser eu.

Fico um silêncio muito grande ali, eu estava começando a me incomodar.

- Você...pode me falar o que aconteceu pra você ficar daquele jeito.

- Sim tem.

- Olha, eu não quero te obrigar a nada, mas, se você quiser falar alguma coisa, você pode me dizer.

- Não, eu quero dizer, mas é meio difícil.

- Entendo...... então você tem algum lugar pra dormir pelo menos.

- Não.........eu me envolve em uma briga e fui expulso de casa.

- Meu Deus, que triste......mas...se você quiser ficar na minha casa enquanto não tem lugar pra ficar, é claro só se você quiser.

- É sério!?

- Claro, eu faria isso por qualquer um, agora vem comer.....| Para falar um pouco como se estivesse perguntando o nome dele.

- Adrien.

- Prazer, eu acho que nós vamos nos dar muito bem.

- Eu também acho hehe.


Rūn@ways Frøm Lōvė [Adrienette]Onde histórias criam vida. Descubra agora