Capítulo Único - Nosso álbum

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Avisos:

*Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos criada de fã e para fã sem comprometer a obra original.

*Fanfic postada no Spirit e no Nyah.

É uma porcaria ficar de quarentena, principalmente quando se está grávida de trinta e seis semanas e não pode fazer nada como heroína profissional

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É uma porcaria ficar de quarentena, principalmente quando se está grávida de trinta e seis semanas e não pode fazer nada como heroína profissional. Ochako amava ser a Uravity e gostaria muito de ajudar a manter a ordem nas ruas do Japão, assim como dar suporte a todos que precisassem; afinal os vilões não respeitam qualquer tipo regra social, muito pelo contrário, aproveitavam a pandemia para causar ainda mais caos.

Porém, ela teria que se contentar em ser Bakugou Ochako: a dona de casa. Era meio tedioso, mas a sua prioridade era manter-se saudável e proteger a pequena Hanabi. E podia dizer que essa missão estava sendo realizada com excelência — embora as suas costas doessem e a sua barriga pesasse —, ela já havia cumprindo todos os seus afazeres domésticos. Os armários estavam limpos e arrumados, as roupas lavadas, as panelas areadas, o enxoval da sua bebê totalmente organizado e até conseguira fazer com que Katsuki organizasse o pandemônio que chamava de oficina de treinamento.

Ochako era muito eficiente, e toda essa eficiência acabava deixando-a em um estado de monotonia profunda.

— Marido, estamos entediadas! — Disse manhosa, aconchegando-se no sofá.

— Quer uma massagem? — Katsuki perguntou sem encará-la, estava entretido demais com o xbox para fazê-lo.

Homens! Diferentes, mas iguais. Tinha certeza de que se ligasse para qualquer uma de suas amigas as encontraria na mesma situação. Ochako não estava reclamando, era ótimo tê-lo em casa, agradeceria eternamente à agência por poupá-lo de tantas patrulhas e por pensar no bem-estar dela, mas de qualquer forma era difícil se divertir com uma barriga quase do tamanho de uma melancia.

— Não, queremos ação! — Respondeu, dando soquinhos no ar logo em seguida.

— Nem pensar, Bochechas. — Repreendeu-a. — Não tô a fim de te levar pro hospital antes da hora.

— Chato! — Falou, prolongando a última sílaba. Parecia uma criança fazendo birra.

Katsuki bufou na mais pura impaciência. Ela sabia que não era fácil lidar com os seus hormônios femininos, sobretudo na gravidez, mas Ochako não ia passar por isso sozinha. Não mesmo!

— Quer jogar?

— Não.

— Quer ver novela?

— Não.

— Quer um lanche?

— Não estamos com fome.

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