Lua de Sangue

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Autora PV'S

O outono se foi, e o inverno chegou. Todos estavam dentro de suas casas, com suas famílias, a neve caia lá fora fazendo a grama parecer um mar branco. Dentro de uma  das casas, um ômega observava os flocos de neve cair, esse ômega estava tristonho.

Jm- Você está bem Jungkookie?- Questionou o loirinho quando percebeu o amigo cabisbaixo.

Jk- Estou sim.- O ômega forçou o sorriso. Jimin apenas assentiu,  logo deixando Jungkook sozinho novamente.

Este suspirou baixinho, estava cansado de dizer que estava bem, aliás aquela palavra já estava perdendo o sentindo pra si, de tantas vezes que ele teve que dizer essa mesma palavra, durante as duas semanas que se passaram.

Jm- Ele continua tristinho.- Jimin comentou com os outros dois ômegas mais velhos que estavam na cozinha tomando chá.

Jin- Taehyung não está diferente.- Seokjin falou,  a preocupação estampada em seu belo rosto.

Baek- Está sendo muito difícil pra eles, principalmente para o lobo de Jungkook.- Negou com a cabeça, também ficando cabisbaixo pelo amigo, que basicamente era como seu filho.

Eles estavam desanimados , todos estavam em luto em respeito ao pequeno filhotinho que nem chegou vir ao mundo.

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Taehyung PV'S

Tae- Cheguei.- Gritei sentindo meu nariz congelar. Eu tinha ido buscar os casacos de Jungkook, que deixei sendo feito por profissionais que trabalham com pele.

Sorri quando senti um corpo quentinho me abraçar, retribui o abraço e fiz carinho em Jungkook que sorriu pra mim.

Jk- Você demorou.- Acusou fazendo um bico manhoso. Sorri ainda mais lhe dando um selinho.

Essas duas semanas não tinham sido nada fácil pra nós, Jungkook estava sensível e chorava sempre antes de pegar no sono. As vezes ele tinha pesadelos e  acordava no meio da noite gritando. Aquela "visita" de seu pai havia deixado uma enorme ferida tanto física, como psicológica nele.

Tae- Me Desculpe amor lá estava cheio, o inverno chegou mais cedo esse ano.- Vi ele concodar antes de fazer uma careta.

Jk-  Quando vou poder firmar meu pé no chão sem que ele doa.- Resmungou num muxoxo.

Tae- Só quando  a Doutora Park dizer que está bom.- Olhei para seu tornozelo enfaixado, seu pai havia quase quebrado seu osso. - Ela disse daqui a um ou dois meses, mas parece que vai levar mais.- Segurei em sua cintura o ajudando a subir as escadas.

Jk- Porquê?- Me olhou incrédulo.

Tae- Você não está repousando e fica pulando, descendo e subindo escadas,  tentando firmar o pé no chão.- Suspirei.- Você não está nem obedecendo os conselhos médicos.

Vi sua feição ficar irritadinha, e o  ajudei a chegar no quarto e lhe coloquei sentado na cama.

Jk- Obrigado.- Me deu um selinho.

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