Prólogo - Declaração de Guerra

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21 de maio

Hoje Sarah faria 32 anos de idade, e junto a ela, nossa filhinha – a pequena Isabel – estaria completando seus 12 anos.
Para nós que éramos pais de primeira viagem tão jovens, ter uma filha era um desafio e tanto, mas estávamos dispostos a fazer isso acontecer quando soubemos que ela estava chegando, e eu já idealizava cada novidade que eu teria na minha vida.
Íamos ver o primeiro sorrisinho dela. Seguraríamos a mão dela enquanto ela tentava dar os primeiros passos; gravaríamos as primeiras palavrinhas e a acompanharíamos no primeiro dia de aula pra mostrar a ela o quanto a amávamos e que nunca a abandonaríamos.
Infelizmente todos esses sonhos foram interrompidos por um grupo de bandidos que de forma horrível destruíram nossas vidas por completo; e mesmo suplicando por ajuda e justiça, esses monstros se safaram e continuarem destruindo mais e mais vidas todos os dias enquanto escapavam das autoridades que passavam a mão na cabeça dessas injustiças como uma mãe passa o pano para as traquinagens de um filho levado.
Mas isso vai mudar de uma vez por todas; pois a partir de agora, ninguém precisará sofrer pela dor da perda como eu sofri. Nenhum inocente precisará se ajoelhar enquanto clama por sua vida. Pelo contrario, os inocentes agradeceriam enquanto os homens maus clamariam e pediriam perdão pelos seus pecados enquanto choravam por uma segunda chance, mas seria tarde demais pra eles, pois a justiça estava sendo feita. Mas não uma justiça baseada em jurisdições e distintivos. Não mais. Seria uma justiça que vai além do divino...

A justiça movida pelo ESPIRITO DE VINGANÇA.

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⏰ Última atualização: May 23, 2020 ⏰

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