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Olívia: Fala.

Anna: Eu quero me desculpar pela forma que te tratei hoje, foi ridículo da minha parte te tratar daquele jeito, eu estou estressada por problemas pessoais e não medi o peso das minhas palavras.

Esclareci tudo de uma vez, ela demorou um tempo pra me responder, o que acabou me deixando um pouco nervosa.

Olívia: Tudo bem, eu tinha que escutar aquilo de alguém pra cair na real. Quer conversar sobre isso que está te incomodando? – agora ela não falava brincando ou ironicamente, ela falava abatida, as palavras afetam – Sabe... é bom desabafar.

Anna: Conheço uma ótima balada pra irmos hoje. Vou me arrumar, te mando o endereço por mensagem e os horários pra irmos. Pagarei nossos ingressos.

Olívia: Uau! Nem te reconheci agora. Como a senhorita quiser, vou me arrumar.

Seu humor mudou, agora ela está alegre. A mesma desligou e eu fui correndo me arrumar, tem uma festa que começa às 15h e vai até às 22h. Marie amava me arrastar pra lá nas sextas feiras, mas abre segunda também, bom, todos os dias.

Não tenho muitos vestidos de festas, coloquei o primeiro que encontrei no guarda roupa. Coloquei um salto preto para combinar com o vestido e fui me maquiar, fiquei conversando por mensagem com a Olívia pra não perdermos a hora e logo fomos nos encontrar.

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Olívia: fiu fiu! Que princesa é essa?

Ela se aproxima batendo palma e rindo, logo me envolve em seus braços. Tinha pessoas olhando, eu estou morrendo de vergonha.

Anna: Vamos entrar? – ela concordou e me puxou, o homem viu o QR code do nossos celulares, onde havia os ingressos, colocou a pulseira e nos deu espaço pra entrar – E até estranho entrar numa festa assim sem a Marie.

Olívia: Ela nos abandonou, se apaixonou. Menos uma soldada. – sorrimos e eu observei o local lotado – Vamos ir atrás de bebidas.

Aqui dentro tu não sabe se é dia ou noite, é totalmente escuro e só tem as luzes de led coloridas iluminando o local. As músicas eram altas e agitadas, fumasas, uma verdadeira festa.

Olívia: Meu irmão que não venha me procurar. – ela grita achando o local das bebidas – É boa com bebida, Anna?

Anna: Não sou acostumada, mas o que pode dar errado?

Olívia: haha minha amiga, muita coisa. Eu te cuido.

Anna: Saiba que isso não me tranquilizou. Veio com o carro do teu irmão?

Olívia: Eu não, ele me mataria sabendo que o filhinho dele não está na garagem.

Rimos e chegou nossa vez de pedir a bebida. Olívia pediu pro barman misturar um monte de coisa nos dois copos e me entregou, bebi e desceu rasgando minha garganta. Não sou boa com bebida mas hoje quero esquecer um pouco de tudo.

Olívia: Vamos dançar? A diversão vai começar.

Oliver
21:00

Fui na casa da Anna afim de conversarmos, temos assunto pendentes e não tinha ninguém, isso me preocupou, mas pensei que ela não queria atender a porta. Vim pra minha casa e eu não encontrava a Olívia, ok... O que está acontecendo?

Oliver: Onde ela se meteu? – vou pra área de serviço e nada – Agora onde eu deixei meu celular?

Voltei pra sala e o aparelho estava no sofá, me sentei e comecei a ligar pra minha irmã, ansioso.

Olívia: Oi maninho! – ela fala com a voz embolada – Deve estar me procurando né?

Ela ri como se eu tivesse contado uma bela piada, o barulho na volta dela estava me impedindo de escutar direito.

meu chefe por 240 diasOnde histórias criam vida. Descubra agora