O filho do rei Seong cresceu em meio à escravidão do reino de Silla, quando mais jovem, fugiu com um grupo de soldados e construiu o seu próprio império, prometendo voltar e tomar de volta para si o que era de seu pai, o vale do Rio Han.
O rei Jinheung de Silla tomou posse ao trono com a idade de 15 anos quando seu antecessor e tio paterno, Beopheung desencarnou. Ele era muito jovem para governar um reino naquele tempo, então sua mãe agiu como regente até que chegasse à idade adulta, onde começou a governar de forma independente. Se tornando um dos imperadores mais ambiciosos e astutos daquele reino.
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Em 551, aliou-se com o rei Seong de Baekje para atacar o reino de Goguryeo, do norte coreano. Uma vez que lá as terras eram prósperas e férteis. O resultado deste ataque a Goguryeo foi a conquista do Vale do rio Han. Os reinos de Baekje e Silla concordaram em dividir o território conquistado igualmente entre si.
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Contudo, Silla não estava satisfeito, queria que o Vale do Rio Han fosse apenas seu. Fez, então, um acordo secreto com Goguryeo, as tropas de Silla atacaram o exército exausto de Baekje no final de 553. Com a traição de Silla, o rei Seong atacou durante o ano 554, mas foi pego em uma emboscada liderada por um general Silla e foi assassinado junto com aqueles que o acompanhavam.
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Wideok de Baekje tinha apenas quatro anos quando viu seu pai ser assassinado.
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_Porque fizeram isso com o meu papai? _Ele choramingou a Choi Sun, general do reino de Baekje, que segurava suas pequenas mãozinhas velando o corpo desfalecido de Seong. _Ele está morto, Wideok. _Sun abaixou o olhar e sentiu lágrimas escorrerem por sua bochecha.
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_E agora? O que há de fazer? _Sua voz doce e fina era petulante. _Eu quero o meu papai! _Papai não está mais aqui, Wideok. Precisamos fugir o quanto antes. _Ele caminhou até o cadáver e circulou a mão sobre a espada que tirou a vida de seu amigo fiel e imperador, retirou o metal de dentro da carne fria e rígida e a apontou para o céu, sentindo algumas gotas de sangue em seu rosto.
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_Pegue, Wideok. _Ele apontou o objeto brilhante e sangrento para o pequeno assustado. _Vou te ensinar toda a arte da guerra, e vingarás a morte de seu pai, com isso. Nem que seja a última coisa que eu faça em toda a minha vida. _Eu não quero matar ninguém! Eu só quero o meu papai! _Quando for mais velho, um dia, há de entender.
