Capitulo DOIS

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_Convidou camponeses para vir a minha festa, appa? _Sengju interrogou atônito

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_Convidou camponeses para vir a minha festa, appa? _Sengju interrogou atônito. _Não posso acreditar..._Sengju não se sentia a vontade em se tratando de camponeses. O seu preconceito surgiu aos dez anos, quando sua mãe fora encontrada morta com o crânio rachado e os supostos assassinos seriam dois rebeldes camponeses e fugitivos desde então.
_Filho, você é um nobre e há de ser um grande general de nosso reino, precisa do prestígio de todas as classes! Dos camponeses até dos mais nobres! _A voz de Kwang era agradável aos ouvidos, sempre muito polido e persuasivo.
_Mas é o meu aniversario de vinte anos, nada pode dar errado! _Seu medo por uma revolta o atormentava.
_E não dará. São apenas alguns convidados especiais, não vai estragar nada. _Kwang pousou a mão no ombro do filho que bufou. Ele devolveu com um sorriso aberto formando dois risquinhos no lugar de seus olhos. _Fique em paz e vá até o alfaiate, ele te espera para fazer a última prova do seu Hanbok.
_Sim, papai. _Sengju assentiu polidamente contradito, entretanto, não havia muito o que fazer. Ele era ciente de que seu pai sempre dava o ultimato quando se tratava de qualquer decisão a ser tomada. Nenhum argumento seria capaz de fazê-lo mudar de ideia.
***

 _Não deveria estar se preparando para o aniversário do seu irmão? _Chin questionou

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_Não deveria estar se preparando para o aniversário do seu irmão? _Chin questionou.
_Eu nem sei se irei naquela porcaria chata! _Sun revidou enquanto observavam pessoas circulando por todos os lados na rua da cabana de comércio de carne de porcos que pertencia ao pai de Chin. O ambiente era fétido, colorido e barulhento.
_Não sei porque odeia tanto sua vida, você é um nobre, filho de Kwang, tem os prestígios de um rei, comida na mesa e poderá se casar com uma linda moça! _Chin o advertiu.
_Eu não pedi para nascer um nobre, prefiro ser livre como os camponeses e mercadores, Chin.
_Livres? _Ele perguntou ironicamente, sabendo das suas necessidades. Seu pai criava animais para abate e venda. Ele não podia estudar, pois era o irmão mais velho de sete irmãos e deveria ajudar no sustento da família.
_Vês? Se não quiser ser um pastor de ovelhas, e sim um mercador de tecidos, assim será. Não tenho outra escolha a não ser um soldado e essas coisas que appa me obriga. Meu irmão lhes satisfaz todos os desejos e vontades, é forte, astuto, será um grande general e eu, serei músico.
_Sabe que seu appa prefere matá-lo a ter o filho com o trabalho de um pobre, não sabe? _Ele lembrou ao amigo em tom brincalhão.
_Que eu morra então! _Sun e Chin gargalharam. _Não podemos desistir de lutar por nossos sonhos, não viemos ao mundo para agradar os desejos dos nossos pais e sim para traçarmos nosso próprio destino. Nunca desista de ser um professor! Tem estudado?
_Eu... _Chin desviou o olhar. Ele não tinha livros em sua casa e o árduo trabalho diário o impedia de praticar.
_Sun! _Os camponeses que passavam por ali, abriram caminho e se curvavam em reverência a Kwang que andava majestosamente com seu reconhecível cavalo negro. _Finalmente encontrei-o! Que fazes? Queres manchar a nossa honra assentando-te à volta destes camponeses?
_Não fala assim! Chin é meu amigo! _Sun retrucou com os punhos cerrados, parecia pronto para atacar o próprio pai.
_Deveria estar treinando! _Ela bradou ferozmente com os dentes cerrados.
_Ja lhe disse várias vezes que não quero ser um guerreiro! _Retorquiu livremente.
_Cala-te! _Ele vociferou._Não tem escolha! Ou haja como um nobre ou serás deserdado de sua própria família. Tem o seu lugar! E é lá que deve estar.
Sun desceu da tenda e caminhou até seu pai em tom de derrota. Mas, algo lhe passou a cabeça, uma ideia gloriosa que ajudaria seu melhor amigo.
_Irei ao treino de hoje à tarde, se deixares Chin ir à festa de Sengju! _Ele era petulante é teimoso.

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