Prólogo...

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Não sei como tudo chegou a esse ponto novamente, sai do meu lar, do meu país pensando recomeçar em outro lugar, uma fuga descabida da minha realidade, mas para que? Para me encontrar aqui no chão frio do banheiro chorando por ter sido imbecil pela enésima vez, por favor me deem o Oscar por isso, meus dias nublados e sem vida apenas começaram novamente, estou sozinha com a tormenta que tudo isso se tornou.

Lembro de suas promessas, dos seus carinhos que ainda queimam em minha pele, dos seus lábios sobre os meus e do seu cheiro inebriante cedo de manhã, dos risos fáceis e do toque da sua mão na minha, o meu algoz é o senso ridículo de alto sacrifício, todos esperam que eu reaja e seja feliz, mas como eu faço isso? Como? O que faço com essa dor? E com esse amor que me sangra? Deus o que eu faço se amo o único homem que me odeia? Por que preciso passar por isso? Deus por favor pare, tenha pena de mim, eu não suporto isso...

Lá fora naquela noite caia uma tempestade, umas das muitas que cairiam naquele inverno, e não eram apenas gotas de chuva que cairiam; meu mundo havia caído com aquelas palavras dele: "- Eu nunca te amei, foi apenas diversão!"

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