Sakura narrando
Konoha - Japão
Havia algumas horas, muitas horas que o jato havia pousado. Não vi a hora que pousamos, pois eles haviam me apagado novamente. Nesse momento eu estava deitada sobre um colchão em um tipo de porão, onde haviam mais duas garotas, ainda me sentia tonta e enjoada, por conta da droga que me injetavam sempre que queriam me apagar. Esses últimos dois dias eu vivi um verdadeiro inferno e ao que tudo indica está só começando. Jamais imaginei que algo do tipo pode-se me acontecer, mas ninguém nunca imagina nada disso, até que aconteça e de fato aconteceu! Era quase impossível segurar as lágrimas, mas chorar aqui não adiantava nada, as outras garotas me ajudaram assim que cheguei, pois passei muito mal após o efeito da droga em meu organismo passar, sem falar na dor absurda que estava em meu corpo por conta da surra que levei. Ainda estava assustada comigo mesma, não lembro de reagir de tal forma em nenhum momento de minha vida, talvez o desespero tenha feito isso comigo. O lugar onde estávamos tinha cheiro de mofo, não havia ventilação ali. Nas paredes tinha marcas de infiltração, vários colchões pelo o chão e algumas caixas. Algumas das meninas comentou que tinha um banheiro, mas não cheguei a ir lá, a única saída que tinha era fechada com grades, correntes e cadeados.
_ Ei é melhor comer algo – uma das garotas tocou o meu ombro chamando minha atenção para ela.
_ Não estou com fome – voltei a fita o teto - obrigada! – agradeci sem ânimo.
_ Tudo que tinha no seu estômago, saiu naquele vômito – apontou para o balde ao meu lado.
_ Acredite essas drogas que eles nos injetam acaba com nosso estômago, além de nos deixar fraca. Irá precisa de energia para o que vai enfrentar daqui a pouco – disse a outra se aproximando.
_ Como assim o que virar pela frente? – a morena também se interessou sentei com a ajuda da cacheada.
_Me chamo Meiky e estou aqui já a um tempo – explicou-se _acho que a umas duas semanas, não sei ao certo – sorriu fraco _ mais ela virar, trará roupas finas, e alguém para nos arrumar e quando estivermos prontas ela nós levará para um espécie de leilão, onde seremos vendidas a quem pagar mais, injetarão uma quantidade de drogas que nos deixará aéreas, tipo bobas, mas veremos tudo, sentiremos tudo e vamos nos lembra de tudo – falava enquanto tremia- algumas voltam outras não. Eu em todos esses dias que estou aqui aprendi que é melhor não os contrariar.
_ E fugir, nunca tentou?! – pergunto a outra com lágrimas nos olhos.
_ Na primeira oportunidade eu vou fugir daqui! – falei decidida.
_ Não é tão fácil. As que não voltaram foram mortas tentando fugir, eles costumam atropela-las, as vezes usam suas armas, e sempre que vamos para algum lugar que é escolhido pelos nossos “Donos” vamos de carro e sempre tem três ou quatro homens conosco e ficam na porta do quarto e esses costumam ser coberturas ou andares altos.
_ Não me importo em arriscar minha vida, para sair daqui. Não serei submissa, não mesmo – rebati decidida, não ficaria aqui, não seria vendida como um objeto. “Nem que eu seja morta, eu sairei daqui” – falei a mim mesma mentalmente.
_ Então acho melhor se acostumar com isso – apontou para os cortes e marcas nas minhas costa feito pelo o cinto de Couro de uns dos capangas de Mei _ e depois que sair com um homem pelo a primeira vez se for desobediente, ela te jogará nas mãos dos capangas e será abusada inúmeras vezes ao dia...
_o barulho de passos ecoou pelo cômodo e logo viramos para as grades e conseguimos enxergar Mei aproximando-se e junto dela vinha uma mulher e dois de seus capangas. Um dos homens abriu o cabeado e tirou as correntes dando passagem para Mei e a loira entra
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Vou proteger você (sasusaku)
FanfictionSinopse Konoha, Departamento de Polícia 61, é composto por policiais uniformizados que lidam com o crime nas ruas, e pela Unidade de Inteligência que lida com crimes maiores como: tráfico de drogas, tráfico humano e Homicídios. Uchiha Sasuke, 22 an...